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Saturday, March 31, 2018

PT -- GUERRA NUCLEAR: 7.2 Itália: porta-aviões nuclear USA/NATO no Mediterrâneo

MANLIO DINUCCI



“Copyright Zambon Editore”


GUERRA NUCLEAR
O PRIMEIRO DIA
De Hiroshima até hoje:
Quem e como nos conduzem à catástrofe



7.2  Itália: porta-aviões nuclear USA/NATO no Mediterrâneo

De acordo com o relatório oficial do Pentágono, Base Structure Report,  as Forças Armadas USA possuem em Itália, mais de 1.500 edifícios, com uma superfície total superior a 1.000.000 (um milhão) de metros quadrados e têm alugados ou como concessão, mais 800 edifícios, com uma superfície de cerca de 900.000 (novecentos mil) metros quadrados. No total, trata-se de 2.300 (dois mil e trezentos) edifícios com uma superfície de cerca de 2.000.000 (dois milhões) de metros quadrados, espalhados por meia centena de locais. Mas, este número refere-se apenas, a uma parte da presença militar dos Estados Unidos da América em Itália.

Às bases militares USA juntam-se as da NATO, sob comando USA, e as italianas à disposição das forças USA/NATO. Estima-se que, no total, sejam mais de cem. A rede completa de bases militares está, directa ou indirectamente, às ordens do Pentágono. Está compreendida na «área de responsabilidade» do United States European Command (EUCOM), o Comando Europeu dos Estados Unidos, chefiado por um general americano que, ao mesmo tempo, ocupa o cargo de Comandante Supremo Aliado, na Europa. A «área de responsabilidade do EUCOM, um dos seis «comandos combatentes unificados» com os quais os USA cobrem o globo, compreende a totalidade da região europeia e toda a Rússia (compreendendo a região asiática), mais alguns países da Ásia Ocidental e Central: Turquia, Israel, Georgia, Arménia e Azerbaijão.

Na base aérea de Aviano (Pordenone) está estabelecida a 31st Fighter Wing, a esquadrilha USA de caça-bombardeiros F-16C/D, pronta para o ataque com cerca de 50 bombas nucleares B61 (número estimado pela FAS, Federação dos Cientistas Americanos, no período antecedente a 2020).

Na base aérea de Ghedi (Brescia) está instalado o 6º Esquadrão da Força Aérea Italiana, com caça-bombardeiros Tornado PA-200, prontos para o ataque sob comando USA, com cerca de 20 bombas nucleares B61 (número estimado pela FAS,Federação dos Cientistas Americanos, no período antecedente a 2020).

Como escreve a FAS – os pilotos italianos são treinados para o ataque nuclear, como demonstra a presença em Ghedi da 704th Munitions Support Squadron, uma das quatro unidades da U.S Air Force deslocada para as bases europeias (além da Itália, estão na Alemanha, Bélgica e Holanda) «onde as armas nucleares USA são destinadas a ser lançadas pelos aviões dos países hospedeiros». Os Munitions Support Squadrons – especifíca a U.S. Air Force (Air Force Instruction 21-300, 2 January 2014) – são «responsáveis, pela recepção, armazenamento, manutenção e controlo das armas nucleares americanas para apoio da NATO e pela sua missão de ataque». Os pilotos dos quatro países europeus e os pilotos turcos estão treinados para o uso de bombas nucleares no Steadfast Noon, o exercício anual de guerra nuclear da NATO. Em 2013, desenrolou-se em Aviano, em 2014 ocorreu em Ghedi.

Ás armas nucleares USA, instaladas em território italiano, cujo número real é segredo, juntam-se as que estão a bordo das unidades da Sexta Frota, cuja base principal está em Gaeta, em Lazio. A Sexta Frota depende do Comando das Forças Navais USA, na Europa, cujo quartel general está em Nápoles – Capodichino.

Estas forças nucleares estão integradas na rede de base, o que torna a Itália numa espécie de porta-aviões do qual são lançadas as operações militares USA/NATO para Sul e para Leste.

Em Vicenza, existe a base da 173ª Brigada Aerotransportada do Exército USA, que fornece forças de intervenção rápida ao Comando Europeu, ao Comando África e ao Comando Central (cuja «área de responsabilidade» compreende o Médio Oriente e Ásia Central, bem como o Egipto). As forças da 173ª Brigada, já utilizadas no Iraque, em 2003, são enviadas rotativamente para o Afeganistão, Ucrânia e outros países da Europa Oriental.

Na área de Pisa/Livorno está Camp Darby, a base logística do Exército USA, que fornece forças terrestres e aéreas, americanas e europeias, à Europa, Médio Oriente e África. Nos seus 125 bunkers estão armazenados, projécteis de artilharia, bombas para os aviões e mísseis, num número que pode ser estimado em mais de 1,5 milhões. Não se pode excluir que, entre as armas aéreas armazenadas em Camp Darby, tenham estado e possam estar bombas nucleares. Junto às munições para a artilharia, estão armazenados nessa base, tanques e outros veículos militares num número estimado em 2.500 unidades, juntamente com mais de 11.000 materiais militares de vários tipos. Camp Darby é o único sítio do Exército USA onde os tranques e outros veículos de combate, estão posicionados junto às munições. Na base está o equipamento completo de dois batalhões couraçados e de duas infantarias mecanizadas, que podem ser enviadas, rapidamente, para uma zona de operações através do aeroporto de Pisa (Hub aéreo militar nacional) e pelo porto de Livorno (onde podem atracar unidades de propulsão nuclear).

Aqui, fazem escala, todos os meses, navios enormes que transportam armas por conta do Pentágono, ligando os portos americanos aos portos do Mediterrâneo, do Médio Oriente e da Ásia.

Em Lago Patria (Nápoles) está a sede do Comando da Força Conjunta Aliada (JFC Naples). O seu novo quartel general, inaugurado em 2012, tem uma superfície coberta de 85 mil metros quadrados, circundado por uma vasta área cercada, predisposta para uma expansão futura. O pessoal, em aumento, é composto mais de 2.500 militares e civis. O JFC Naples da NATO está às ordens de um almirante americano, que comanda, ao mesmo tempo, as Forças Navais USA, na Europa (das quais depende a Sexta Frota dotada de armas nucleares) e as Forças Navais USA para a África. A tarefa do JFC Naples é «planificar e conduzir operações militares na área de responsabilidade do Comando Supremo Aliado, na Europa e para além dessa área».  

A cada dois anos, em rotação com o Comando de Brunssum, na Holanda, o JFC Naples assume o comando operacional da«Força de Resposta NATO» (NRF), uma força conjunta «altamente flexível e capaz» composta de 40 mil homens, que também tem a tarefa de conduzir  operações militares na «área de responsabilidade do Comandante Supremo Aliado, na Europa e para além dessa área». A ponta de lança da NRF é constituída pela sua « Task Force Conjunta da Máxima Prontidão Operacional» que, composta de 5 mil homens, pode ser enviada em 2/3 dias, para a área de intervenção «antes de se iniciar a crise».

No quartel general de Lago Patria está em funções, desde Setembro de 2017, o «Hub da Direcção Estratégica NATO para o Sul» (NSD-S Hub) com a tarefa de recolher informações e analisar uma variedade de questões relativas à destabilização, terrorismo potencial, radicalização e migração». Por outras palavras, um centro de serviços secretos (inteligência), ou seja, de espionagem, «concentrado nas regiões meridionais, compreendendo o Médio Oriente, o Norte de África e Sahel, África sub-sahariana e áreas adjacentes». Com base nas informações recolhidas (ou fabricadas) pela NSD-S Hub – directo do JFC Naples, na verdade, do Pentágano – a NATO decide as suas intervenções militares nesta vasta área. O centro dos serviços secretos da NATO aproveita-se da colaboração de universidades e think tank internacionais (como a University College London e o Overseas Development Institute), de organizações das Nações Unidas (entre as quais a UNICEF e a Organização Internacional para as Migrações) e de organizações não governamentais (entre as quais a OXFAM e Save the Children). Para além de serem usadas como o rosto «humanitário» do NSD-S Hub, essas organizações arriscam-se a ser envolvidas, através de agentes infiltrados, em acções de espionagem e outras operações secretas do centro de inteligência (serviços secretos) NATO, nos países meridionais e africanos.

Na Sicília, a Naval Air Station (NAS) Sigonella, com um pessoal de cerca de 7.000 militares e civis, constitui a maior base naval e aérea USA e NATO, da região mediterrânea. Além de fornecer apoio logístico à Sexta Frota, a mesma constitui a base de lançamento de operações militares (em grande parte secretas), principalmente, mas não unicamente, no Médio Oriente e em África. A NAS – lê-se na apresentação oficial - «recebe aviões USA e NATO de todos os tipos». Entre estes, os drones espiões RQ-4B Global Hawk, capazes de voar sem abastecimento mais de 16.000 km a uma altitude de 16.000 km a 18.000 km que, de Sigonella efectuam missões de reconhecimento sobrevoando o Médio Oriente, África, Ucrânia Oriental e outras zonas. Para ataques dirigidos (quase sempre secretos) descolam de Sigonella, os drones Predator B/MQ-9 Reaper, armados de mísseis e bombas de orientação laser e via satélite.

A Naval Air Station Sigonella está integrada na base italiana de Augusta, que fornece combustível e munições  às bases navais USA e NATO e, no porto de Catania, é capaz de albergar 9 navios de guerra. Para os exercícios de fogos reais, as forças especiais americanas dispõem do polígono de Pachino (Siracusa), concedido para uso exclusivo dos Estados Unidos. Outra instalação importante americana na Sicília é a instalação MUOS de Niscemi (Caltanissetta). O MUOS (Mobile User Objective System) é um sistema de comunicações via satélites militares de alta frequência, composto de quatro satélites e de quatro estações terrestres: duas em território americano, na Virginia e no Hawaii, uma na Austrália e uma na Sicília, cada uma dotada de três grandes antenas parabólicas de 18 metros de diâmetro. Esse sistema permite ao Pentágono, ligar a uma única rede de comando e comunicações, submarinos e navios de guerra, caça-bombardeiros e drones, veículos militares  e departamentos terrestres, enquanto estão em movimento, em qualquer parte do mundo onde se encontrem. A estação MUOS de Niscemi, é, de facto, uma instalação de primordial importância para as forças nucleares americanas, e, consequentemente, alvo prioritário na frente nuclear.Em Sardenha estão os maiores polígonos para treino das forças italianas e da NATO: em particular as de Salto di Quirra, Capo Teulada, Capo Frasca e Capo San Lorenzo. Aqui são usadas, nos exercícios de fogos reais, cerca de 80% das bombas, das ogivas de mísseis e dos projecteis empregues nas manobras militares que se desenvolvem na Itália, com consequências dramáticas para a saúde das populações.

Não são apenas estes, os perigos provenientes das bases militares USA/NATO. Demonstra-o a tragédia do Moby Prince, a embarcação que na noite de 10 de Abril de 1991, entra em colisão, na barra do porto de Livorno, com o petroleiro Agip Abruzzo, incendiando-se. O Mayday lançado repetidas vezes não encontra resposta.Morreram 140 pessoas, na embarcação em chamas, depois de terem esperado em vão, por socorros. Durante décadas, apesar de três inquéritos e dois processos, os familiares pedem em vão, a verdade. No entanto, ela surge incontestavelmente dos factos. Naquela noite, na barra de Livorno está um grande movimento de navios militares e militarizados dos Estados Unidos, que trazem de volta, à base USA de Camp Darby (limítrofe do porto) parte das armas usadas na guerra do Golfo. Estão aí também outros três navios misteriosos. O Gallant II (nome de código Theresa), navio militarizado USA, que, de repente, depois do acidente, deixa precipitadamente a barra de Livorno. O navio 21 Oktoobar II, da sociedade Shifco, cuja frota, dada pela Cooperação italiana à Somália, oficialmente para a pesca, é usada para transportar armas USA e resíduos tóxicos radioactivos na Somália e para reabastecer de armas a Croácia, em guerra contra a Jugoslávia. Por haver encontrado as provas desse trafico, a jornalista Ilaria Alpi e o seu operador, Miran Hrovatin, são assassinados em 1994, em Mogadiscio, numa emboscada da CIA com a ajuda da Gladio e dos serviços secretos italianos.

Com toda a probabilidade, na noite de 10 de Abril, está em curso na barra de Livorno o transbordo de armas USA que, em vez de tornarem a entrar em Camp Darby, são enviadas, secretamente, para a Somália, Croácia e para outras zonas, não excluindo os depósitos da Gladio, em Itália. Quando acontece a colisão, quem dirige a operação – seguramente o comando USA de Camp Darby – procura, rapidamente, apagar qualquer prova, o que explica alguns «pontos escuros»: o sinal do Moby Prince, apenas a duas milhas do porto, que está fortemente perturbado; o silêncio da Rádio Livorno, o gestor público das telecomunicações, que não chama o Moby Prince; o comandante do porto, «que não orienta os socorros e que é forçado a dar atenção a outras comunicações via rádio», que não orienta os socorros e que, a seguir, é promovido a almirante pelos seus méritos; a falta (ou melhor, o desaparecimento) de traços de radar e imagens de satélite, em particular a posição do Agip Abruzzo; a adulteração da embarcação apreendida, donde desaparecem instrumentos essenciais às indagações. Ignora-se que no centro do massacre do Moby Prince está Campo Darby, a mesma base USA inquirida pelo Juiz Casson e Mastelloni na investigação da organização golpista «Gladio». Uma das bases USA/NATO que - escreve Ferdinando Imposimato, Presidente honorário do Supremo Tribunal de Cassação – forneceram os explosivos para os massacres da Piazza Fontana, em Caci e Via d’Amelio. Bases em que «se reuniam terroristas negros, oficiais da NATO, mafiosos, homens políticos italianos e da maçonaria, na véspera dos atentados». 

A seguir:
7.3  A B 61-12, a nova bomba nuclear USA para a Itália e para a Europa

Ler este sub-capítulo e os precedentes em

Furious China ramps up support for Russia on Skripal, calls West’s actions “outrageous”


Global Times says West disregards due process, bullies Russia, no longer leads world community, threatens other nations,
March 31, 2018, 01:42
Global Times – unofficial English language organ of China’s ruling Communist Party – has published a scorching editorial savaging the West’s bullying of Russia over the Skripal case.
The editorial notes the West’s disregard of basic courtesies and of due process, and warns that other countries – including implicitly China – may one day find themselves in the same crosshairs for this sort of attack.
The editorial also reminds the Western powers that so far from representing “the world community” they represent only a small part of it.
The editorial is so trenchant and so strong – going so much further than any editorial I have seen in a Chinese newspaper supporting Russia in its conflict with the West, including two previous editorials which Global Times has itself published on the Skripal case – that I am going to set it out in full
On March 26, the US, Canada, and several European Union countries expelled Russian diplomats from their respective foreign embassies and consulates in retaliation against Russia’s alleged poisoning of former double agent Sergei Skripal and his daughter.  As of this writing, 19 countries, including 15 EU member states, have shown their support to Great Britain by enforcing such measures.
On March 4, Skripal and his daughter Yulia were rushed to a hospital after they were found unconscious at a park in Salisbury. It was later reported the father and daughter had come into contact with an obscure nerve agent. UK government officials said the Skripals were attacked by “Novichok,” a powerful Soviet-era chemical nerve agent used by the military.
The British government did not provide evidence that linked Russia to the crime but was confident from the beginning there could be no other “reasonable explanation” for the attempted assassination. Great Britain was so convinced of their Russia theory, they wasted no time taking the lead in levying sanctions against the country by quickly expelling Russian diplomats from London.  Shortly afterwards, UK capital officials reached out to NATO and their European allies who provided immediate support.
The accusations that Western countries have hurled at Russia are based on ulterior motives, similar to how the Chinese use the expression “perhaps it’s true” to seize upon the desired opportunity. From a third-person perspective, the principles and diplomatic logic behind such drastic efforts are flawed, not to mention that expelling Russian diplomats almost simultaneously is a crude form of behavior. Such actions make little impact other than increasing hostility and hatred between Russia and their Western counterparts.
The UK government should have an independent investigation conducted into the Skripal poisoning by representatives from the international community. An effort such as this would provide results strong enough for those following the case to make up their minds on who should or shouldn’t be accused of the crime. Now, the majority of those who support Britain’s one-sided conclusion happen to be members of NATO and the EU, while others stood behind the UK due to long-standing relations.
The fact that major Western powers can gang up and “sentence” a foreign country without following the same procedures other countries abide by and according to the basic tenets of international law is chilling. During the Cold War, not one Western nation would have dared to make such a provocation and yet today it is carried out with unrestrained ease. Such actions are nothing more than a form of Western bullying that threatens global peace and justice.
Over the past few years the international standard has been falsified and manipulated in ways never seen before. The fundamental reason behind reducing global standards is rooted in post-Cold War power disparities. The US, along with their allies, jammed their ambitions into the international standards so their actions, which were supposed to follow a set of standardized procedures and protocol, were really nothing more than profit-seizing opportunities designed only for themselves.  These same Western nations activated in full-force public opinion-shaping platforms and media agencies to defend and justify such privileges.
As of late, more foreign countries have been victimized by Western rhetoric and nonsensical diplomatic measures. In the end, the leaders of these nations are forced to wear a hat featuring slogans and words that read “oppressing their own people,” “authoritarian,” or “ethnic cleansing,” regardless of their innocence.
It is beyond outrageous how the US and Europe have treated Russia. Their actions represent a frivolity and recklessness that has grown to characterize Western hegemony that only knows how to contaminate international relations. Right now is the perfect time for non-Western nations to strengthen unity and collaborative efforts among one another. These nations need to establish a level of independence outside the reach of Western influence while breaking the chains of monopolization declarations, predetermined adjudications, and come to value their own judgement abilities.
It’s already understood that to achieve such international collective efforts is easier said than done as they require foundational support before anything can happen. Until a new line of allies emerges, multi-national associations like BRICS, or even the Shanghai Cooperation Organization, need to provide value to those non-Western nations and actively create alliances with them.
What Russia is experiencing right could serve as a reflection of how other non-Western nations can expect to be treated in the not-to-distant future.  Expelling Russian diplomats simultaneously is hardly enough to deter Russia. Overall, it’s an intimidation tactic that has become emblematic of Western nations, and furthermore, such measures are not supported by international law and therefore unjustified. More importantly, the international community should have the tools and means to counterbalance such actions.
The West is only a small fraction of the world and is nowhere near the global representative it once thought it was.  The silenced minorities within the international community need to realize this and prove just how deep their understanding is of such a realization by proving it to the world through action. With the Skripal case, the general public does not know the truth, and the British government has yet to provide a shred of evidence justifying their allegations against Russia.
It is firmly believed that accusations levied by one country to another that are not the end results of a thorough and professional investigation should not be encouraged. Simultaneously expelling diplomats is a form of uncivilized behavior that needs to be abolished immediately.
In my experience China – even in editorials in Global Times, which are unofficial – invariably sets out its views in measured terms, preferring to avoid tough language though always making its views clear.
This editorial is different, showing the depth of Chinese anger about the way the Western powers have been conducting themselves over the last few weeks, which note that the editorial characterises as “uncivilised behaviour”.
Even a short visit to China – such as one which I did in August – suffices to show how much importance the Chinese attach to “civilised behaviour”, and how strong this criticism coming from them therefore is.
I suspect that when the dust over the Skripal case finally settles, it will become clear that its main effect has been to bring China and Russia even closer together they already were.

Russian Exodus from the West


Russian Exodus from the West

Region: 

By now the West – the US, Canada, Australia and the super-puppets of Europe, overall more than 25 countries – has expelled more than 130 Russian diplomats. All as punishment for Russia’s alleged nerve gas poisoning of a former Russian / MI6 double-agent, Sergei Skripal (66) and his daughter Yulia (33), who was visiting her father from Moscow.
Sergei Skripal lived in the UK for the last seven years, ever since President Putin lifted his prison sentence in 2010 in a spy swap with the UK. The pair, father and daughter, was allegedly discovered on 4 March slumped on a park bench in Salisbury, England, not far from Sergei’s home. Apparently traces of the same nerve agent were found at the Skripal home’s door. 
Russia in the meantime has started in a tit-for-tat move expelling western diplomats – in a first round 60, plus closing the US Consulate in St. Petersburg. According to Mr. Lavrov, more will most likely follow. – There will be an exodus and a counter-exodus of diplomats, west-east and east-west. It looks like a Kindergarten at play – but is of course a blatant provocation by the west on Russia and a continuation of the vilification of President Putin – especially after he has just been reelected with an overwhelming majority of over 76%. It’s a provocation with zero substance, to further justify an escalating NATO aggression against Russia. The war-bells are ringing – for a lie, an abject farce, visible to a child. Only the blind, those puppets, because out of fear or out of stupidity, who do not want to see – are supporting this new US instigated, UK executed drive against Russia.

UK Authorities Board Russian Plane At Heathrow, Order Crew Off For Unexplained Inspection

UK Authorities Board Russian Plane At Heathrow, Order Crew Off For Unexplained Inspection


UK police reportedly boarded a Russian Aeroflot A-321 which arrived from Sheremetyevo airport in Moscow to London's Heathrow airport on Thursday, ordering the crew off the plane for an unannounced inspection, and offering no explanation. Russia’s Foreign Ministry called the unexpected search a "provocation", claiming international rules were breached.
When the pilots refused to abandon the aircraft due to regulations against inspections in the absence of the crew, British police would not allow them to leave the cockpit while the aircraft was searched. 
"After the passengers deplaned, unexpectedly policemen arrived rose and demanded the crew to leave the plane in order to conduct an inspection there in the absence of the crew," a source told Interfax (translated)
“The British authorities asked the Russian crew, including the captain, to leave the plane. The commander of the aircraft proposed the inspection to be conducted in his presence as he’s forbidden from leaving the plane in accordance with the regulations. At the moment, the police proceed with the search without releasing the commander from the cabin and preventing him from being  present during the inspection,” she said.
Russia's Foreign Ministry has condemned the inspection. “We’re speaking of another provocation by the British authorities,” said Maria Zakharova, Foreign Ministry spokeswoman. 
"The behavior of the British police is clearly evidence of the desire to conduct some manipulation on board without witnesses," Zakharova said on the air of the Rossiya 24 television channel, quoted by ria.ru.
"We demand that the British authorities return the situation to the legal channel and abandon the provocative action, we draw the attention of the world community to the unacceptable, dangerous and irresponsible behavior of London," Zakharova noted.
She called London’s actions "unacceptable, dangerous and irresponsible,” urging the international community to give them a proper evaluation. She added that Russian embassy staff was heading to the airport where the search of the plane took place.
Bizarrely, in a response on Twitter, the UK Metropolitan Police said "We are aware of a story circulating on social media. Please be advised that Metropolitan Police are not conducting a search of an Airbus inbound from Moscow at Heathrow."

We are aware of a story circulating on social media. Please be advised that Metropolitan Police are not conducting a search of an Airbus inbound from Moscow at Heathrow.

In other words, someone is lying.
Developing

RÉSEAU VOLTAIRE - O «caso Skripal»

O «caso Skripal»

Quando a investigação da Scotland Yard está ainda no início, o governo de Theresa May encontrou e denunciou já o culpado: a bárbara Federação da Rússia e o seu ditador Vladimir Putin. Com efeito tudo o levaria a crer, salvo se conhecermos a história do "novitchok" : pelo menos o gentil Reino Unido e os pacíficos Estados Unidos deverão, pelas mesmas razões, figurar na lista de primeiros suspeitos.
 | MOSCOVO (RÚSSIA)  
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Os factos são simples: a 4 de Março de 2018, Serguei Skripal e a sua filha foram vítimas em Salisbury (Reino Unido) de uma intoxicação com uma substância neurotóxica. Resta saber como, por quem e por que motivo.
De acordo com as alegações britânicas, trata-se de uma intoxicação por um neurotóxico organofosforado de 4ª geração de tipo "novitchok" (новичок em russo : novinho) de origem soviética, comanditado pelo Estado russo. O qual nega toda e qualquer implicação.
A análise que se segue tenta verificar, senão a exactidão, pelo menos a plausibilidade da tese britânica e de hipóteses alternativas.

RÉSEAU VOLTAIRE -- A Comissão Europeia propõe abrir a União aos exércitos da OTAN/NATO

A Comissão Europeia propõe abrir a União aos exércitos da OTAN/NATO

  
A Comissão Europeia apresentou, a 28 de Março de 2018, um plano para um «Schengen militar» [1].
Contrariamente ao que deixa supôr a referência aos Acordos de Livre Circulação de Schengen, o «Schengen militar» não é um projecto europeu, mas um desejo de imposição da OTAN/NATO. Ele não visa autorizar os exércitos dos Estados-membro da União a circular sem formalidades no território da União, mas, antes a conceder este privilégio a todos os exércitos da OTAN/NATO (incluindo os exércitos dos EUA ou turcos). Daí a importância da prioridade dada aos portos e aeroportos sobre as estradas.
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Este projecto não deve ser interpretado em função da actualidade («escândalo Skripal»). Foi concebido pela OTAN/NATO há dois anos e já fora evocado num relatório parlamentar europeu de Outubro de 2016. Segundo documentos internos da Aliança, tanto poderia ser implementado em caso de guerra contra a Rússia, como no caso de levantamento popular num dos Estados-membro da OTAN/NATO (pergunte-se quando irão os militares dos EUA reprimir tumultos nos subúrbios das grandes cidades?).
Pede-se a 25 dos 28 Estados-membros que apresentem um mapa das suas vias de comunicação e que especifiquem os trabalhos necessários nas suas estradas, túneis e pontes para os tornar praticáveis aos exércitos da OTAN/NATO. Deverão, também, entender-se quanto às dispensas necessárias de leis e regulamentos, em vigor, interditando o transporte de armas e equipamentos militares no seu território.
Tradução
Alva