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Tuesday, August 31, 2021

PT -- LARRY ROMANOFF -- Huawei, Tik-Tok and WeChat -- August 26, 2021

  



Huawei, Tik-Tok and WeChat


By Larry Romanoff, August 08, 2020

Traduzido em exclusivo para PRAVDA PT




CHINESE   ENGLISH   NEDERLANDS    SPANISH

 

Primeiro, vamos eliminar a noção convencionada de que a China espia toda a gente e os espiões dos EUA não espiam ninguém. Há tantas provas públicas para destruir estas duas afirmações que não me vou dar ao trabalho de repeti-las. No entanto, vou recordar aos leitores que, há alguns anos, a China proibiu, mais ou menos, o Windows 8 do país porque se descobriu que o Sistema Operativo tinha uma porta traseira da NSA embutida[1] Parece que a Alemanha divulgou primeiro esta ocorrência, mas a prova devastadora foi numa conferência de Informática, quando um executivo da Microsoft foi interrompido durante um discurso precisamente com esta acusação.  [2][3][4][5][6][7][8][9] O orador não negou porque o indivíduo que fez a acusação foi quem a descobriu e tinha consigo a prova, mas recusou-se a discuti-la e mudou de assunto.

Mas este assunto dificilmente é notícia. Há quarenta anos foi provado que todas as máquinas fotocopiadoras Xerox entregues a embaixadas e consulados estrangeiros nos EUA estavam "preparadas para executar funções de espionagem"[10][11] Além do mais, pelo menos, durante 20 anos e talvez muito mais, era do conhecimento geral que, quando qualquer embaixada, consulados, bancos e outras empresas estrangeiras encomendavam computadores e hardware semelhante a fornecedores americanos, essas remessas eram interceptadas pela UPS, entregues à CIA e/ou à NSA para instalação de hardware e software "extra", antes da entrega aos respectivos destinatários. Esta situação foi uma das confirmações de Edward Snowden[12][13][14][15] Qualquer pesquisa sobre este caso dar-lhe-á milhões de visitas, a menos que a Google escolha esse momento para ficar sem memória.

Huawei

Sunday, August 22, 2021

EN — LARRY ROMANOFF — Today’s Jewish Corporate Heroes – Virgin Births All — August 21, 2021

  Today's Jewish Corporate Heroes - Virgin Births All

By Larry Romanoff, August 20, 2021



CHINESE   ENGLISH   NEDERLANDS   PORTUGUESE   SPANISH

 

What do the following people have in common? George Soros, Elon Musk, Jeffery Epstein, Larry Page, Sergei Brin, Mark Zuckerberg, Larry Sanger, Jimmy Wales.

Two things. One, they are Jewish. Two, they condensed from a spiritual mist to almost suddenly become household names, men of immense wealth whose companies exert huge influence on Western society - but men who apparently achieved these enviable heights without the usual necessities of intelligence, education, experience or native talent or, for the most part, good judgment. Have you ever wondered how these men quietly rose to such eminence in spite of their lack of credentials? Let's see what we know to be true.

 

Jeffrey Epstein

Let's begin with Jeffrey Epstein, who is perhaps more representative of this group than you might imagine. Epstein's credentials consist of his being a psychopath, sociopath, and oversexed pedophile with a bit of charm. Little else. By all accounts, Epstein had never held a real job because he was unqualified for any. He did at one point hold a teaching position - for which he possessed no qualifications whatever, but that seems to be the list. Yet he progressed from that to being a quasi-billionaire director of one of the greatest sexual-entrapment schemes in the history of the world, replete with private aircraft, very expensive mansions, a private "pedophile island" in the Caribbean and much more. A man who kept company with the world's rich and famous (and especially British royalty), to whom he treated with his underage treasures.

How did such a thing happen? Epstein promulgated a myth that he was an investment manager, accepting clients with available cash of a minimum of one billion dollars. It was a good story, but there is no evidence - no evidence - that Epstein ever made a stock trade. As one market expert said with perfect understatement, "It's unusual for an animal that big to not leave footprints in the snow". And Epstein left no footprints. In fact, there was no plausible source of his apparent wealth, no source of income to support his "Lolita Express" flying underage girls all over the world to entrap politicians and royalty from most Western nations, nor to support the immense expense of his mansions and the construction of his pedophile island in the Caribbean.

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PT — LARRY ROMANOFF — Os Heróis Empresariais Judeus de Hoje – Todos eles Nascimentos Virgens — August 21, 2021

  Os Heróis EmpresariaisJudeus de Hoje – Todos eles Nascimentos Virgens

Por Larry Romanoff, 20 de Agosto de 2021


CHINESE   ENGLISH   NEDERLANDS   PORTUGUESE   SPANISH

 

O que é que as pessoas a seguir têm em comum? George Soros, Elon Musk, Jeffery Epstein, Larry Page, Sergei Brin, Mark Zuckerberg, Larry Sanger, Jimmy Wales.

Duas coisas. Uma delas é que são judeus. A segunda, condensaram-se de uma névoa espiritual para quase, subitamente, se tornarem nomes familiares, homens de imensa riqueza cujas empresas exercem enorme influência na sociedade ocidental - mas homens que aparentemente alcançaram estas alturas invejáveis sem as necessidades habituais de inteligência, educação, experiência ou talento inato ou bom senso, para a maior parte deles. Já alguma vez se interrogou como é que estes homens subiram silenciosamente a tal proeminência, apesar da falta de credenciais? Vamos examinar o que sabemos ser verdadeiro.


Jeffrey Epstein

Comecemos por Jeffrey Epstein, que é talvez o mais representativo deste grupo do que  possa imaginar. As credenciais de Epstein consistem em ser um psicopata, sociopata, e pedófilo depravado com um certo encanto. Pouco mais. Em todo o caso, Epstein nunca tinha tido um verdadeiro emprego porque não era qualificado para nenhum. A certa altura, ocupou um cargo de professor - para o qual não possuía quaisquer qualificações, mas parece ser esse cargo que vem na lista. No entanto, passou desse cargo para director quase bilionário de um dos maiores esquemas de tráfico sexual da História do mundo, proprietário de aviões privados, mansões muito caras, uma "ilha pedófila" privada nas Caraíbas e muito mais. Um homem que fazia companhia aos ricos e famosos do mundo (em especial, à realeza britânica), a quem mimava com os seus tesouros de menores de idade.

Como é que tal coisa aconteceu? Epstein promulgou um mito de que era um gestor de investimentos, que aceitava clientes com dinheiro disponível de um mínimo de um bilião de dólares. Era uma boa história, mas não há provas - não há provas - de que Epstein alguma vez tenha feito uma transacção de acções. Como disse um perito do mercado da Bolsa, ao empregar um eufemismo perfeito: "É invulgar um animal tão corpulento não deixar pegadas na neve". E Epstein não deixou pegadas. De facto, não havia nenhuma fonte plausível da sua riqueza visível, nenhuma fonte de rendimento para apoiar o seu  avião "Lolita Express", a transportar meninas de menor idade por todo o mundo para armar ciladas aos políticos e à realeza da maioria das nações ocidentais, nem indícios que apoiassem as despesas gigantescas das suas mansões e a construção da sua ilha pedófila nas Caraíbas.

 

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SP — LARRY ROMANOFF — Héroes Corporativos Judíos de hoy en día – Todos ellos Nacimientos Virginales — August 21, 2021

  Héroes Corporativos Judíos de hoy en día - Todos ellos Nacimientos Virginales

Por Larry Romanoff , 21 de Agosto, 2021

Traducción: PEC 


CHINESE   ENGLISH   NEDERLANDS   PORTUGUESE   SPANISH

 

¿Qué tienen en común las siguientes personas? George Soros, Elon Musk, Jeffery Epstein, Larry Page, Sergei Brin, Mark Zuckerberg, Larry Sanger, Jimmy Wales.

Dos cosas. Una, son judíos. Dos, se condensaron a partir de una niebla espiritual hasta convertirse casi repentinamente en nombres familiares, hombres de inmensa riqueza cuyas empresas ejercen una enorme influencia en la sociedad occidental, pero hombres que aparentemente alcanzaron estas envidiables alturas sin las necesidades habituales de inteligencia, educación, experiencia o talento nativo o, en su mayor parte, buen juicio. ¿Se ha preguntado alguna vez cómo estos hombres ascendieron silenciosamente a tal eminencia a pesar de su falta de credenciales? Veamos lo que sabemos que es cierto.


Jeffrey Epstein


 Empecemos con Jeffrey Epstein, que es quizás más representativo de este grupo de lo que se puede imaginar. Las credenciales de Epstein consisten en ser un psicópata, un sociópata y un pedófilo obsesionado con el sexo con un poco de encanto. Poco más. Según cuentan, Epstein nunca ha tenido un trabajo de verdad porque no estaba cualificado para ninguno. En un momento dado ocupó un puesto de profesor, para el que no tenía ninguna cualificación, pero eso parece estar en la lista. Sin embargo, pasó de eso a ser un director casi multimillonario de una de las mayores trampas sexuales de la historia del mundo, repleta de aviones privados, mansiones muy caras, una "isla de pedofilia" privada en el Caribe y mucho más. Un hombre que se relacionaba con los ricos y famosos del mundo (y especialmente con la realeza británica), a los que trataba con sus tesoros menores de edad.

¿Cómo ocurrió algo así? Epstein promulgó el mito de que era un gestor de inversiones que aceptaba clientes con un efectivo disponible de un mínimo de mil millones de dólares. Era una buena historia, pero no hay pruebas -ninguna prueba- de que Epstein realizara nunca una operación bursátil. Como dijo un experto en el mercado con un perfecto eufemismo, "es inusual que un animal tan grande no deje huellas en la nieve". Y Epstein no dejó huellas. De hecho, no había ninguna fuente plausible de su aparente riqueza, ninguna fuente de ingresos para mantener su "Lolita Express", que llevaba a chicas menores de edad por todo el mundo para atrapar a políticos y miembros de la realeza de la mayoría de las naciones occidentales, ni para mantener el inmenso gasto de sus mansiones y la construcción de su isla de pedofilia en el Caribe.

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NL — LARRY ROMANOFF –De Joodse Bedrijfshelden Van Vandaag – Allemaal Maagdelijke Geboorten — August 21, 2021

 


De Joodse BedrijfsheldenVan Vandaag – Allemaal Maagdelijke Geboorten

Door Larry Romanoff, August 21, 2021

Nederlandse vertaling: Martien




CHINESE   ENGLISH   NEDERLANDS   PORTUGUESE   SPANISH

Wat hebben de volgende mensen gemeen? George Soros, Elon Musk, Jeffery Epstein, Larry Page, Sergei Brin, Mark Zuckerberg, Larry Sanger, Jimmy Wales.

Twee dingen. Eén, ze zijn Joods. Twee, ze zijn vanuit een spirituele mist samengeklonterd tot bijna plotseling bekende namen, mannen met immense rijkdom wier bedrijven een enorme invloed uitoefenen op de Westerse samenleving - maar mannen die deze benijdenswaardige hoogten blijkbaar hebben bereikt zonder de gebruikelijke benodigdheden van intelligentie, opleiding, ervaring of aangeboren talent of, voor het grootste deel, een goed beoordelingsvermogen. Heeft u zich ooit afgevraagd hoe deze mannen, ondanks hun gebrek aan geloofsbrieven, toch zo hoog konden opklimmen? Laten we eens kijken wat we weten dat waar is.

 

Jeffrey Epstein

Laten we beginnen met Jeffrey Epstein, die mis-schien representatiever is voor deze groep dan je zou denken. Epstein's geloofsbrieven bestaan uit het feit dat hij een psycho paat, sociopaat en oversekste pedofiel is met een beetje charme. Verder weinig. Epstein heeft nooit een echte baan gehad omdat hij er niet voor gekwalificeerd was. Op een bepaald moment had hij een onderwijs positie, waarvoor hij geen enkele kwalificatie bezat, maar dat schijnt de lijst te zijn. Toch ontwikkelde hij zich van leraar tot quasi-miljardair en directeur van een van de grootste seksuele uitlokkertjes in de geschiedenis van de wereld, met privé-vliegtuigen, peperdure herenhuizen, een privé-"pedofieleneiland" in het Caribisch gebied en nog veel meer. Een man die gezelschap hield met de rijken en beroemden van de wereld (en vooral de Britse royalty's), op wie hij trakteerde met zijn minderjarige schatten.

Hoe heeft zoiets kunnen gebeuren? Epstein verkondigde een mythe dat hij een investeringsmanager was, die cliënten accepteerde met beschikbare contanten van minimaal een miljard dollar. Het was een goed verhaal, maar er is geen bewijs - geen bewijs - dat Epstein ooit een aandelenhandel heeft gedaan. Zoals een markt deskundige met perfect understatement zei: "Het is ongebruikelijk voor zo'n groot dier om geen voetafdrukken in de sneeuw achter te laten". En Epstein liet geen voetafdrukken achter. In feite was er geen plausibele bron van zijn schijnbare rijkdom, geen bron van inkomsten om zijn "Lolita Express" te ondersteunen die minderjarige meisjes over de hele wereld vliegt om politici en royalty's uit de meeste westerse landen te strikken, noch om de immense uitgaven van zijn landhuizen en de bouw van zijn pedofiele eiland in het Caribisch gebied te ondersteunen.

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PT -- Manlio Dinucci -- Nenhuma lição aprendida da catástrofe afegã



Nenhuma lição aprendida

 da catástrofe afegã 

Manlio Dinucci

FRANÇAIS   ITALIANO   PORTUGUÊS 

Não somos nós que o dizemos, mas o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden:

Washington nunca teve o objectivo de ajudar os afegãos e, ainda menos, de construir o seu Estado.Tudo o que os nossos meios de comunicação nos contaram, durante vinte anos, não foi senão propaganda.

 

No seu discurso de 16 de Agosto, na Casa Branca, o Presidente Biden fez uma declaração lapidária: "A nossa missão no Afeganistão nunca teve como objectivo a construção de uma nação, nunca teve a intenção de criar uma democracia unificada e centralizada". Uma pedra tumular, colocada pelo próprio Presidente dos Estados Unidos, na narrativa oficial que acompanhou, durante vinte anos, a "missão no Afeganistão", na qual a Itália também dispendeu vidas humanas e dinheiro público no valor de biliões de euros. "O nosso único interesse nacional vital no Afeganistão permanece hoje, o que sempre foi: evitar um ataque terrorista à pátria americana", explicou Biden. Mas as suas palavras são ensombradas pelo Washington Post que, desejando esvaziar o seu armário de esqueletos das ‘fake news’ espalhadas ao longo de vinte anos, emprega o título: "Os Presidentes e líderes militares dos Estados Unidos enganaram deliberadamente o público sobre a guerra americana mais longa, travada no Afeganistão durante duas décadas".

O público tem sido "deliberadamente enganado" desde que, em Outubro de 2001, os Estados Unidos, flanqueados pela Grã-Bretanha, atacaram e invadiram o Afeganistão com a motivação de caçar Osama bin Laden, perseguido como o instigador do ataque terrorista de 11 de Setembro (cuja versão oficial metia água por todos os lados). O verdadeiro objectivo da guerra era a ocupação deste território de importância geoestratégica primária, fazendo fronteira com as três antigas repúblicas soviéticas da Ásia Central (Turquemenistão, Uzbequistão e Tajiquistão) e com o Irão, o Paquistão e a China (a região autónoma de Xinjiang Uygur). Já nesta altura havia fortes sinais de uma aproximação entre a China e a Rússia: em 17 de Julho de 2001, os Presidentes Jang Zemin e Vladimir Putin assinaram o "Tratado de Boa Vizinhança e Cooperação Amigável", descrito como um "marco" nas relações entre os dois países. Washington considerava a aliança emergente entre a China e a Rússia como uma ameaça aos interesses dos EUA na Ásia, num momento crítico em que os EUA tentavam preencher, antes dos outros, o vazio deixado pela desagregação da URSS na Ásia Central. "Existe a possibilidade de surgir na Ásia um rival militar com uma base de recursos formidável", advertia o Pentágono num relatório de 30 de Setembro de 2001.

O que estava realmente em jogo foi demonstrado pelo facto de que, em Agosto de 2003, a NATO sob comando USA, ter subitamente assumido "o papel de liderança da ISAF", a "Força Internacional de Assistência à Segurança" criada pelas Nações Unidas em Dezembro de 2001, sem nessa altura, ter qualquer autorização para fazê-lo. Desde então, mais de 50 países, membros e parceiros da NATO, participaram na guerra do Afeganistão, sob comando USA.

O balanço político e militar desta guerra, que derramou rios de sangue e queimou enormes recursos, é catastrófico: centenas de milhares de mortes de civis, provocadas pelas operações de guerra, mais um número incalculável de "mortes indirectas" devido à pobreza e às doenças provocadas pela guerra. Só os Estados Unidos - documentado no New York Times - já gastaram mais de 2,500 biliões de dólares nela. Para treinar e armar 300 mil soldados governamentais que, desbaratados em poucos dias perante o avanço dos talibãs, os Estados Unidos gastaram cerca de 90 biliões de dólares.  Mais de 10 biliões de dólares, investidos em operações antidroga, resultaram na quadruplicação da superfície cultivada com ópio, tanto que o Afeganistão fornece hoje 80% do ópio produzido ilegalmente no mundo.  

Emblemática é a história de Ashraf Ghani, o Presidente que fugiu para o exílio dourado. Educado na Universidade Americana em Beirute, seguiu uma carreira nas universidades de Columbia, Berkeley, Harvard e Johns Hopkins nos EUA, e no Banco Mundial em Washington. Em 2004, como Ministro das Finanças, obteve um "pacote de assistência" de 27,5 biliões de dólares dos países "doadores", entre os quais a Itália. Em 2014, num país em guerra sob a ocupação USA/NATO, foi oficialmente nomeado presidente com 55% dos votos.  Em 2015, o Presidente Mattarella recebeu-o com todas as honras no Quirinale, juntamente com a Ministra da Defesa, Pinotti, que se tinha encontrado com ele um ano antes em Cabul.

Esta experiência catastrófica vem juntar-se àquelas que a Itália já viveu como resultado de ter participado, em violação da sua própria Constituição, nas guerras da NATO desde os Balcãs até ao Médio Oriente e ao Norte de África. No entanto, nenhuma lição foi aprendida pelas forças políticas com assento no parlamento. Enquanto em Washington o próprio Presidente destrói o castelo de mentiras sobre os "elevados objectivos humanitários" com que se justificava a participação italiana na guerra do Afeganistão, em Roma, como no romance 1984, de Orwell, a História está a ser apagada.

Manlio Dinucci

(il manifesto, 20 de Agosto de 2021)

FR -- Manlio Dinucci -- Aucune leçon de la catastrophe afghane


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Aucune leçon de la catastrophe afghane

Manlio Dinucci

 

  Dans son discours du 16 août à la Maison Blanche, le président Biden a fait une déclaration lapidaire : “Notre mission en Afghanistan n’a jamais eu comme but la construction d’une nation, elle n’a jamais eu comme but la création d’une démocratie unifiée et centralisée”. Pierre tombale, posée par le président des États-Unis lui-même, sur la narration officielle qui a accompagné pendant vingt ans la “mission en Afghanistan”, dans laquelle l’Italie (et la France) aussi a dépensé des vies humaines et des milliards d’euros d’argent public. “Notre unique intérêt national vital en Afghanistan reste aujourd’hui ce qu’il a toujours été : prévenir une attaque terroriste contre la patrie américaine”, explique Biden. Mais sur ses paroles une ombre est jetée par le Washington Post qui, voulant débarrasser ses propres placards des squelettes de fake-news diffusées pendant vingt ans, titre : “Les présidents des États-Unis et les dirigeants militaires ont délibérément fourvoyé le public sur la plus longue guerre américaine, conduite en Afghanistan pendant deux décennies”.

 

   Le public a été “délibérément fourvoyé” depuis qu’en octobre 2001, les États-Unis, flanqués de la Grande-Bretagne, attaquaient et envahissaient l’Afghanistan au motif de donner la chasse à Oussama Ben Laden, poursuivi comme mandant de l’attaque terroriste du 11 septembre (dont la version officielle prenait eau de toutes parts). Le but réel de la guerre était l’occupation de ce territoire de première importance géostratégique, frontalier avec les trois républiques centre-asiatiques ex-soviétiques (Turkmenistan, Uzbekistan et Tadjikistan), l’Iran, le Pakistan et la Chine (région autonome du Xinjiang Ouïgour). Il y avait déjà à cette période de forts signaux d’un rapprochement entre Chine et Russie : le 17 juillet 2001, les présidents Jiang Zemin et Vladimir Poutine avaient signé le “Traité de bon voisinage et de coopération amicale”, défini comme une “pierre angulaire” dans les relations entre les deux pays. Washington considérait l’alliance naissante entre Chine et Russie comme une menace pour les intérêts étasuniens en Asie, au moment critique où les États-Unis essayaient d’occuper, avant les autres, le vide que la désagrégation de l’URSS avait laissé en Asie Centrale. “La possibilité existe qu’émerge en Asie un rival militaire avec une formidable base de ressources”, avertissait le Pentagone dans un rapport du 30 septembre 2001.

 

   Ce qu’était le réel enjeu allait être démontré par le fait que, en août 2003, l’OTAN sous commandement USA prenait par un coup de force “le rôle de leadership de l’Isaf”, la “Force internationale d’assistance à la sécurité” créée par les Nations Unies en décembre 2001, sans qu’à ce moment là elle n’ait aucune autorisation de le faire. À partir de là plus de 50 pays, membres et partenaires de l’OTAN, participèrent sous commandement USA à la guerre en Afghanistan.

 

    Le bilan politico-militaire de cette guerre, qui a versé des fleuves de sang et brûlé d’énormes ressources, est catastrophique : des centaines de milliers de morts chez les civils, provoquées par les opérations guerrières, plus un nombre incalculable de “morts indirectes” à cause de la pauvreté et des maladies causées par la guerre. Les États-Unis à eux seuls -documente le New York Times- ont dépensé plus de 2.500 milliards de dollars. Pour entraîner et armer 300 mille soldats gouvernementaux, débandés en quelques jours devant l’avancée taliban, les USA ont dépensé environ 90 milliards de dollars. Environ 55 milliards pour la “reconstruction” ont été en grande partie gaspillés à cause de la corruption et de l’inefficience. Plus de 10 milliards de dollars, investis en opérations anti-drogue, ont eu comme résultat la multiplication par quatre de la surface cultivée d’opium, si bien que l’Afghanistan fournit aujourd’hui 80% de l’opium produit illégalement dans le monde.

  Emblématique est l’histoire d’Ashraf Ghani, le président actuellement en fuite vers un exil doré. Formé à l’Université Américaine à Beyrouth, il faisait carrière dans les universités Columbia, Berkeley et John Hopkins aux USA, et à la Banque Mondiale à Washington. En 2004, au poste de ministre des Finances, il obtenait des pays “donateurs”, dont l’Italie, un “paquet d’assistance” de 27,5 milliards de dollars. En 2014, dans un pays en guerre sous occupation USA/OTAN, il était nommé président avec officiellement 55% de voix. En 2015 le président (italien) Mattarella le recevait avec tous les honneurs au Quirinal, avec la ministre de la Défense Pinotti qui l’avait rencontré un an avant à Kaboul.

   Cette catastrophique expérience s’ajoute à celles que l’Italie a déjà vécues pour avoir participé, en violant sa propre Constitution, aux guerres OTAN des Balkans, du Moyen-Orient et d’Afrique du Nord. Mais aucune leçon n’est tirée par les forces politiques qui siègent au parlement. Tandis qu’à Washington le président lui-même démolit le château de mensonges sur les “buts humanitaires élevés”, avec lesquels a été motivée la participation italienne à la guerre en Afghanistan, à Rome, comme dans le roman 1984 d’Orwell, on efface l’histoire.

 

Édition de vendredi 20 août 2021 d’il manifesto


Traduit de l’italien par Marie-Ange Patrizio


IT -- Manlio Dinucci -- Nessuna lezione dalla catastrofe afghana

 


Nessuna lezione

 dalla catastrofe afghana

Manlio Dinucci

 

Nel discorso del 16 agosto alla Casa Bianca, il presidente Biden ha fatto una lapidaria dichiarazione: «La nostra missione in Afghanistan non ha mai avuto come scopo la costruzione di una nazione, non ha mai avuto come scopo la creazione di una democrazia unificata e centralizzata». Una pietra tombale, messa dallo stesso presidente degli Stati uniti, sulla narrazione ufficiale che ha accompagnato per vent’anni la «missione in Afghanistan», in cui anche l’Italia ha speso vite umane e denaro pubblico per miliardi di euro. «Il nostro unico interesse nazionale vitale in Afghanistan rimane oggi quello che è sempre stato: prevenire un attacco terroristico alla patria americana», spiega Biden. Ma sulle sue parole getta ombra il Washington Post che, volendo svuotare il proprio armadio dagli scheletri delle fake news diffuse per vent’anni, titola: «I presidenti degli Stati Uniti e i leader militari hanno deliberatamente fuorviato il pubblico sulla più lunga guerra americana, condotta in Afghanistan per due decenni».

Il pubblico è stato «deliberatamente fuorviato» da quando, nell’ottobre 2001, gli Stati uniti, affiancati dalla Gran Bretagna, attaccavano e invadevano l’Afghanistan con la motivazione di dare la caccia a Osama bin Laden, perseguito come mandante dell’attacco terroristico dell’11 settembre (la cui versione ufficiale faceva acqua da tutte le parti). Reale scopo della guerra era l’occupazione di questo territorio di primaria importanza geostrategica, confinante con le tre repubbliche centrasiatiche ex sovietiche (Turkmenistan, Uzbekistan e Tagikistan), l’Iran, il Pakistan e la Cina (la regione autonoma Xinjiang Uygur). Vi erano già in questo periodo forti segnali di un riavvicinamento tra Cina e Russia: il 17 luglio 2001, i presidenti Jang Zemin e Vladimir Putin avevano firmato il «Trattato di buon vicinato e amichevole cooperazione», definito una «pietra miliare» nelle relazioni tra i due paesi. Washington considerava la nascente alleanza tra Cina e Russia una minaccia agli interessi statunitensi in Asia, nel momento critico in cui gli Stati Uniti cercavano di occupare, prima di altri, il vuoto che la disgregazione dell’Urss aveva lasciato in Asia Centrale. «Esiste la possibilità che emerga in Asia un rivale militare con una formidabile base di risorse», avvertiva il Pentagono in un rapporto del 30 settembre 2001.

Quale fosse la reale posta in gioco lo dimostrava il fatto che, nell’agosto 2003, la Nato sotto comando Usa assumeva con un colpo di mano «il ruolo di leadership dell’Isaf», la «Forza internazionale di assistenza alla sicurezza» creata dalle Nazioni Unite nel dicembre 2001, senza che in quel momento avesse alcuna autorizzazione a farlo. Da quel momento oltre 50 paesi, membri e partner della Nato, partecipavano sotto comando Usa alla guerra in Afghanistan.

Il bilancio politico-militare di questa guerra, che ha versato fiumi di sangue e bruciato enormi risorse, è catastrofico: centinaia di migliaia di morti tra i civili, provocati dalle operazioni belliche, più un numero inquantificabile di «morti indirette» per povertà e malattie causate dalla guerra. Solo gli Stati uniti – documenta il New York Times – vi hanno speso oltre 2.500 miliardi di dollari. Per addestrare e armare 300 mila soldati governativi, sbandatisi in pochi giorni di fronte all’avanzata talebana, sono stati spesi dagli Usa circa 90 miliardi.  Circa 55 miliardi per la «ricostruzione» sono stati in gran parte sprecati a causa della corruzione e inefficienza, Oltre 10 miliardi di dollari, investiti in operazioni anti-droga, hanno avuto come risultato che la superficie coltivata ad oppio è quadruplicata, tanto che l’Afghanistan fornisce oggi l’80% dell’oppio prodotto illegalmente nel mondo.

Emblematica è la storia di Ashraf Ghani, il presidente fuggito in un esilio dorato. Formatosi all’Università Americana a Beirut, faceva carriera alle università Columbia, Berkeley, Harvard e Johns Hopkins negli Usa, e alla Banca Mondiale a Washington. Nel 2004, in veste di ministro delle finanze, otteneva dai paesi «donatori», tra cui l’Italia, un «pacchetto di assistenza» di 27,5 miliardi di dollari. Nel 2014, in un paese in guerra sotto occupazione Usa/Nato, veniva nominato presidente ufficialmente col 55% dei voti.  Nel 2015 il presidente Mattarella lo riceveva con tutti gli onori al Quirinale, insieme alla ministra della Difesa Pinotti che lo aveva incontrato un anno prima a Kabul.

Questa catastrofica esperienza si aggiunge a quelle che l’Italia ha già vissuto per aver partecipato, violando la propria Costituzione, alle guerre Nato dai Balcani al Medioriente e al Nordafrica. Nessuna lezione ne viene però tratta dalle forze politiche che siedono in parlamento. Mentre a Washington lo stesso Presidente demolisce il castello di menzogne sugli «alti scopi umanitari», con cui è stata motivata la partecipazione italiana alla guerra in Afghanistan, a Roma, come nel romanzo 1984 di Orwell,  si cancella la storia.

 Manlio Dinucci

(il manifesto, 20 agosto 2021)

Tuesday, August 17, 2021

PT — LARRY ROMANOFF — Estatísticas Económicas dos EUA: “Números pouco fiáveis” — August 08, 2021

 




Estatísticas Económicas dos EUA: "Números pouco fiáveis"

Por Larry Romanoff, 10 de Novembro de 2019

Traduzido em exclusivo para PRAVDA PT

O governo dos EUA e os meios de comunicação ocidentais gostam de acusar a China de elaborar números não fiáveis, mas é largamente reconhecido que não existem estatísticas económicas nacionais no mundo tão deliberadamente não fiáveis e enganadoras como as dos EUA. No entanto, uma outra característica da Grande Transformação foi a capacidade inovadora do governo dos EUA de elaborar estatísticas que elevaram a desinformação económica a uma forma de arte.

    O desemprego é superior ao dobro do valor oficialmente declarado,
    A inflação é mais elevada do que o triplo declarado, e
    O PIB é inferior a dois terços dos números publicados.
    O mesmo aplica-se às estatísticas sobre salários, habitação e muito mais.

          Muitos investigadores publicaram estudos que demonstram, que as estatísticas económicas oficiais dos EUA, em quase todas as áreas, são muito distorcidas a fim de pintar um quadro positivo completamente diferente da realidade.

          Como observou um comentador:

          "Os números de postos de trabalho são fraudulentos, a taxa de desemprego é enganadora, as medidas de inflação estão subavaliadas e a taxa de crescimento do PIB é sobreavaliada. Os americanos vivem numa matriz de mentiras".

          US callously indifferent to being a superspreader of the virus: China Daily editorial

           

          US callously indifferent to being a superspreader of the virus: China Daily editorial

          chinadaily.com.cn | Updated: 2021-08-15 20:39


          Images of New Yorkers lost to the COVID-19 pandemic are projected onto the Brooklyn Bridge in New York, the United States, March 14, 2021. [Photo/Xinhua]


          With the most advanced medical research and healthcare system in the world, the United States should have been the strongest link in the world's defensive line against the novel coronavirus. Nevertheless, it has proved to be the weakest.

          Although it has only 4 percent of the world's population, the country accounts for 18 percent of the global COVID-19 infections. It is the US' failure to respond to the pandemic at home and its government's divisive efforts to try and politicize it that has caused more than 620,000 deaths on US soil due to the disease, hindered the progress of efforts to contain the virus and sabotaged the global solidarity required for that.

          After systematically combing through the facts, a research report on the US' response to the pandemic jointly published by three Chinese think tanks last week concluded that after the US administration realized it had lost the golden opportunity of getting the virus under control at home, it gave up trying to contain it and started loosening its exit controls, which enabled the virus to spread to other countries.

          The US government's selfish and brazen thinking is that if it cannot control the virus at home, just let it go where it wants.

          Statistics show that from April 2020 to March this year, people from the US made 23.2 million outbound trips, and between November 2020 and January this year, when the average daily infections in the country hit about 186,000, there were 87,000 outbound trips a day on average.

          Reportedly, among the variants of the virus in Israel, 70 percent are from the US. About 30 percent of imported cases in the Republic of Korea are from the US, and about 14 percent of the cases in Australia originate from the US.

          What is more shocking is that Washington has repatriated large numbers of illegal immigrants to their home countries in Latin America, while the pandemic is raging in the US. Many of the returnees have been infected with the virus, spreading it to Guatemala, Jamaica, Mexico, Haiti, and elsewhere. No wonder more than 60 agencies from the US and beyond have issued a joint statement criticizing the callousness of the US government in driving away these illegal immigrants, without taking any quarantine measures to protect them.

          Moreover, the US has around 200 military bases around the world, and its military personnel have spread the virus to the countries where they are stationed, thanks to the US military personnel's defiance of local pandemic prevention and control measures.

          The parsimony of the US in supplying its surplus of vaccines to the world, and the indifference it displays to the fact that it is serving as a main source of imported infections in countries around the world speaks volumes about the US government's callous indifference to harm it is doing by not making greater efforts to control the virus.

          The more political manipulations US politicians conduct, displaying their shameful disregard for people's lives, the more firmly they will be nailed to history's pole of shame.

          Saturday, August 14, 2021

          EN -- LARRY ROMANOFF -- A Brief Introduction to Tibet -- August 14, 2021

           


          A Brief Introduction to Tibet

          By Larry Romanoff, December 26, 2019

           



          Westerners appear to have a willful blindness about Tibet, with strong opinions often held by those who haven’t been there and whose knowledge appears gleaned from misguided propaganda in the popular press. The Western media have imposed on our imaginations an image of a fabled theocracy where a reincarnated god rules over a peaceful people spinning prayer wheels in a pastoral idyll. The West’s fascination with Tibet has turned it into a mythic place upon which we project our dreams and our own spiritual fantasies. The result is what I call the Shangri-La syndrome (1), millions of Westerners choosing to believe in an attractive but wholly mythological, romantic fantasy which has never existed.

           

          The first adjective that would come to mind about Tibet is ‘desolate’. Those who have been in the far North beyond the Arctic Circle, or above the tree line in the North American Rocky Mountains or the European Alps, will have some idea of the Tibetan landscape – which is 10,000 feet above the tree line. There is nothing hospitable about the isolated conditions or climate in Tibet and few of us would live there by choice. Tibet is a high-altitude desert with little oxygen, almost no rainfall, and harsh temperatures. Only sparse numbers of the hardiest animals can survive there and, in much of the land, the severe climate means that nothing, or almost nothing, can grow. No one in Tibet has ever seen a tree or even a bush.