Por
Carol Duff, MSN, BA, RN
6
de Março de 2020
A
situação do COVID-19 está a mudar rapidamente. Agora vamos abordar alguns factos médicos
sobre o vírus, que tem ocupado um lugar proeminente nas notícias, visto que se
deslocou da China para outros países. Este é um novo vírus, portanto, as
pessoas não têm imunidade contra ele. Não há vacina para o COVID-19, embora esteja a
ser desenvolvida. Uma vacina segura e utilizável pode demorar muitos meses.
O
COVID-19 tem um período de incubação de, pelo menos, 14 dias. A gripe (influenza) tem um período de incubação
muito mais curto, de um a quatro dias. O que significa que uma pessoa infectada
com COVID-19 espalhará o vírus por, pelo menos, 14 dias sem parecer estar
doente. É um longo período de tempo para transmitir o vírus. Muitas pessoas
podem ser infectadas por uma só pessoa e, dependendo do ambiente ao redor da
pessoa contaminada pelo vírus, como num avião, numa prisão, num lar de idosos,
etc. a quantidade de propagação pode ser muito alta. Com a gripe influenza, a pessoa infectada sente-se
doente rapidamente, e tem menos tempo para espalhar o vírus da gripe. Mesmo
com o período de incubação mais curto da gripe, o número de infecções é muito
alto, maior do que com o COVID-19.
Então,
o que podemos fazer para evitar que o COVID-19, o novo coronavírus 2019 e,
francamente, também a habitual gripe anual? Existem medidas que pode tomar para
ajudá-lo a evitar adoecer. Não é um dado adquirido que o leitor não possa lutar
contra o COVID-19.
Os
dados mais antigos sobre as infecções virais por intermédio do COVID-19 são que
afectam rapidamente os idosos com condições médicas pré-existentes/latentes do
coração, pulmão e rins. O sistema imunológico nos adultos mais velhos é menos
robusto do que quando eram mais jovens, portanto, eles têm uma capacidade
reduzida de combater infecções e doenças. É o grupo que está a morrer de
infecções causadas pelo COVID-19.
Como
a faixa etária mais avançada tem maior risco de ser infectada pelo COVID-19,
existem algumas precauções que podem ser tomadas para estas pessoas se protegerem.
•
Fique em casa o máximo possível.
•
Quando precisar de estar em público ou viajar, fique longe de qualquer pessoa que
esteja doente e lave, lave, lave as mãos com água e sabão e mantenha as mãos
afastadas do rosto: nariz, olhos, boca.
•
Mantenha medicamentos suficientes e quaisquer suprimentos médicos necessários
para várias semanas.
•
Evite multidões.
•
Evite a viagem de avião devido à falta de ventilação dos aviões.
•
Se contar com alguém para lhe dar apoio, verifique se possui outras pessoas que o
possam ajudar, se ele ou ela ficar doente.
E
os restantes? Vamos começar com o que é muito óbvio. Não beije ou abrace as
pessoas ao cumprimentá-las. Por enquanto, evite também o aperto de mão. Não
faça saudações que envolvam tocar a mão de outra pessoa. Simplesmente, siga a
directriz de "não" tocar ou 100% de não fazer qualquer contacto
físico. Os vírus são transmitidos por contacto físico, mas também por outros
meios, como gotículas de vírus a flutuar no ar, mesmo depois da pessoa
infectada sair da área.
Esfregue
e lave as mãos com água e sabão. Use sabão e muita água e esfregue entre os
dedos, as costas das mãos, os pulsos, as pontas dos dedos e faça-o durante,
pelo menos, 20 segundos. É melhor do que usar desinfectantes para as mãos para
eliminar os germes que chegaram à sua pele. Se estiver a sair de uma casa de banho
pública, use a toalha de papel para abrir a porta e sair. Se foi um daqueles
lugares que só tem um secador de mãos, use a manga do que tiver vestido para
pegar a maçaneta da porta. Não há necessidade de levar germes extras consigo. Não
toque com as suas mãos em nenhuma maçaneta, corrimões de escadas rolantes ou de
escadas normais, num local público.
Desinfectantes
para as mãos e toalhetes anti-bacterianos são adequados se não tiver acesso a água
e sabão. São fáceis de transportar, mas na verdade não são tão eficazes como as
lavagens com água e sabão. O teor de álcool nos desinfectantes para as mãos
varia e pode ser irritante para a pele. Deve usar um desinfectante com, pelo
menos, 60% ou mais de álcool, esfregar as mãos durante, pelo menos, 20 segundos
e deixar a pele secar.
Não
posso deixar de salientar, suficientemente, esta importante medida antivírus.
Evite tocar o seu rosto, boca, nariz e olhos. Não acreditará quantas vezes
durante o dia, inconscientemente, levará os dedos ao rosto, à boca e aos olhos.
Pare de tocar o seu rosto! “Não tocar no rosto” será algo que terá de se
lembrar o dia inteiro. Lave sempre as mãos antes de tocar no seu rosto. Conhece
aqueles colares de plástico que os animais de estimação têm de usar para
impedir que lambam, mastiguem uma área do corpo que foi operada ou medicada
recentemente? Um cone ou colar de plástico colocado ao redor do pescoço seria
perfeito para manter as mãos afastadas do rosto, mas, provavelmente, são
considerados inadequados. Existem em vários tamanhos.
Pelo
que considera mais sagrado, fique em casa se estiver doente. Não só infectará
outras pessoas, mesmo que não tenha o COVID-19, que é o caso mais provável,
neste momento, corre o risco de apanhar outra infecção, visto que o seu sistema
imunológico já está a ser atacado. Seria útil e ético que as entidades
patronais fizessem ajustes para os trabalhadores, para que se sintam livres de
permanecer em casa, se estiverem doentes.
Cubra
o nariz e a boca com a área interna do cotovelo do braço ao espirrar ou tossir.
Isto impedirá que parte da pulverização em aerossol de gotículas virais seja
lançada no ar para que outros possam inalar, mas também deixará gotículas virais,
talvez na forma de muco, nas suas roupas, que precisarão ser retiradas e
lavadas.
Descalçar
os sapatos que usava ao ar livre é uma boa prática. Não só evitará trazer vírus
para sua casa, mas também evitará as bactérias fecais que causam diarreia, que
não é um sintoma da infecção viral por COVID-19, mas que devem ser evitadas.
Use
só a máscara facial, se você estiver doente, pois já existe escassez em algumas áreas. Mas, refiro novamente, que
tal ficar em casa, se estiver doente? Os profissionais de saúde usarão as
máscaras para impedir que contraiam o vírus dos pacientes doentes que estão a
tratar. Além do mais, usar uma máscara pode dar-lhe uma falsa sensação de que
pode estar protegido a 100%.
Vá
em frente e pense antes de tomar a vacina contra a gripe, a da gripe influenza
que não é o COVID-19, mas que está a deixar muito mais pessoas doentes e a
causar muito mais mortes do que estamos a ver actualmente com o COVID-19. As
vacinas para o COVID-19 estão a ser desenvolvidas, mas nenhuma está disponível
neste momento. Quando a vacina se tornar disponível, é boa ideia adquiri-la se
estiver a pensar viajar de avião.
Pontos
a ter em consideração:
•
O COVID-19 está actualmente a matar idosos com problemas médicos antes da infecção
viral. Se possível, os idosos com problemas médicos não devem entrar em áreas
públicas.
•
COVID-19 não parece estar a prejudicar as crianças. As crianças não morreram de
COVID-19 e as únicas crianças infectadas com o vírus, receberam-no de um membro
da família. As crianças estão a morrer de gripe comum (influenza).
•
Pratique a lavagem agressiva das mãos durante, pelo menos, 20 segundos com água
e sabão, muitas vezes ao dia, antes de comer e quando estiver em público.
•
Não toque no seu rosto sem primeiro concluir a lavagem das mãos recomendada acima.
•
Até hoje, 06 de Março, a gripe está a causar muito mais impacto nos americanos
do que o COVID-19. O novo coronavírus 2019 é chamado agora de síndrome
respiratória grave e aguda ou SARS CoV-2.
•
Pequenas gotas do vírus COVID-19 podem permanecer no ar após a pessoa infectada
deixar a área.
Infecções
COVID-19:
Aproximadamente 101.781 casos em todo o mundo; 260 casos nos EUA em 6 de Março
de 2020.
Gripe:
Estimativa de 1 bilião de casos em todo o mundo; 9,3 a 45 milhões de casos nos
EUA por ano.
Mortes
COVID-19:
Aproximadamente 3.460 mortes relatadas em todo o mundo; 14 mortes nos EUA, em 6
de Março de 2020.
Gripe:
291.000 a 646.000 mortes em todo o mundo; de 12.000 a 61.000 mortes por
ano, nos EUA.
BIOGRAFIA
Carol licenciou-se na Escola de Enfermagem Riverside White Cross, em Columbus, Ohio e recebeu o seu diploma de enfermeira. Frequentou a Bowling Green State University, onde recebeu um Bacharelado em História e Literatura. Frequentou a Faculdade de Enfermagem, na Universidade de Toledo e recebeu um Mestrado em Ciências de Enfermagem como Educadora.
Carol licenciou-se na Escola de Enfermagem Riverside White Cross, em Columbus, Ohio e recebeu o seu diploma de enfermeira. Frequentou a Bowling Green State University, onde recebeu um Bacharelado em História e Literatura. Frequentou a Faculdade de Enfermagem, na Universidade de Toledo e recebeu um Mestrado em Ciências de Enfermagem como Educadora.
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