Conectando
o Passado da China ao Futuro da Humanidade
01/07/2020, Straight-Bat,
para o Saker Blog, Parte 3/3
Tradução: Amigos do Brasil
Parte
1/3: in Blog Bacurau Homenagem ao Filme
Parte 2/3: in Blog Bacurau Homenagem ao Filme
Parte 2/3: in Blog Bacurau Homenagem ao Filme
PARTE
3
De
2008 em diante. Preparação para o ato final
“É simplesmente irrelevante se o país antagonista abraça capitalismo liberal (Rússia) ou capitalismo socialista (Cuba, China) ou socialismo xiita islâmico, ou filosofia nacionalista (Venezuela). Para o Estado Profundo capitalista sionista, a subjugação completa é o único caminho a seguir.”
______________________________________________________
A crise financeira iniciada nos EUA em 2007 tornou-se global em 2008, impactando países e sociedades em todo o mundo. O ano de 2008 já foi identificado como momento decisivo para a economia mundial. No entanto, gostaria de apresentar uma hipótese que amplia ainda mais os argumentos sobre por que 2008 será lembrado como momento histórico que iniciou novos preparativos:
a)
Desde a década dos 1990s, a versão mais recente do capitalismo, o capitalismo
financeiro, desenvolve fortes operações nos países anglo-norte-americanos
(EUA-Reino Unido-Canadá-Austrália e Europa Ocidental), apoiado sobre Serviços
financeiros-Seguros-Imóveis (ing. Financial services-Insurance-Real
Estate, FIRE).
Fazia perfeito sentido e estava de acordo com a economia política do “capitalismo”: o capital, por definição, precisa de expansão contínua; os capitalistas sempre estiveram/estão em busca de novos horizontes que lhes proporcionem mais lucros, que permitiriam continuar a “acumulação infinita de capital”.
Antes de iniciar o capítulo sobre capitalismo financeiro, os empresários nos EUA e em outros países da Anglosfera realizaram duas bem planejadas rodadas de terceirização (por definição, a terceirização por um lado reduz o custo do produto; por outro lado, a terceirização alivia a administração das empresa, tirando dela as tarefas mundanas, para que a empresa possa dedicar mais tempo às atividades-fim que não interessem ao Complexo Industrial Militar (CIM) e nada tenham a ver com produção de energia).
(i) No estágio 1, durante as décadas de 1950 e 1960, essas atividades econômicas foram terceirizadas para o Japão, Coréia do Sul e Taiwan, a fim de criar uma vassalagem econômica mediante a qual os padrões de vida economias dos chamados e tigres asiáticos seriam puxados para cima para mostrar ‘milagres’ (pode-se dizer que os milagres aconteceram por ação da democracia capitalista liberal ocidental);
(ii) no estágio 2 nas décadas de 1980 e 190, eles terceirizaram uma parte ainda maior dessas atividades econômicas para a China; terceirização a qual, por sua vez, proporcionaria enormes oportunidades de emprego à própria China (o que aconteceu graças ao capitalismo liberal ocidental e sua superioridade tecnológica). Assim o governo chinês seria atraído e arrastado para o campo capitalista sionista.
Durante 2007 e 2008, desabou toda a engenharia financeira projetada e implementada pelos setores FIRE. Tudo fazia crer que o “capitalismo financeiro” não fosse à prova de falhas, frente à infinita ganância dos capitalistas.
A situação foi recuperada mediante a “socialização das perdas” sofridas pelos bancos e empresas de serviços financeiros “grandes demais para falir” nos EUA e em outros países da anglosfera. O governo liberou trilhões de dólares para apoiar os criadores de crises. Mas incidente muito mais significativo foi que, a camarilha do Estado Profundo capitalista sionista começou seu exame introspectivo sobre quanto tempo eles podem depender do ‘capitalismo financeiro’ para continuar a acumulação de capital. Como corolário natural, pareceu-lhes que o ‘capitalismo industrial’ era versão mais segura do capitalismo que fora enviada ao exterior com muito alarde. Os beneficiários da terceirização, isto é, o bloco China e Japão-Coréia do Sul-Taiwan, estavam muito bem estabelecidos nas nuances do ciclo completo de negócios do ‘capitalismo industrial’.
A sede do Estado Profundo (nos EUA) também lembrou que a maioria das elites capitalistas sionistas de europeus não anglo-ocidentais nunca levou muito a sério a terceirização – como resultado, mesmo no final dos anos 2000, a Alemanha-França-Itália-Holanda-Suécia poderia manter uma base de “capitalismo industrial” (embora não seja vibrante sob o estresse competitivo gerado pelos industriais do leste asiático)!
Fazia perfeito sentido e estava de acordo com a economia política do “capitalismo”: o capital, por definição, precisa de expansão contínua; os capitalistas sempre estiveram/estão em busca de novos horizontes que lhes proporcionem mais lucros, que permitiriam continuar a “acumulação infinita de capital”.
Antes de iniciar o capítulo sobre capitalismo financeiro, os empresários nos EUA e em outros países da Anglosfera realizaram duas bem planejadas rodadas de terceirização (por definição, a terceirização por um lado reduz o custo do produto; por outro lado, a terceirização alivia a administração das empresa, tirando dela as tarefas mundanas, para que a empresa possa dedicar mais tempo às atividades-fim que não interessem ao Complexo Industrial Militar (CIM) e nada tenham a ver com produção de energia).
(i) No estágio 1, durante as décadas de 1950 e 1960, essas atividades econômicas foram terceirizadas para o Japão, Coréia do Sul e Taiwan, a fim de criar uma vassalagem econômica mediante a qual os padrões de vida economias dos chamados e tigres asiáticos seriam puxados para cima para mostrar ‘milagres’ (pode-se dizer que os milagres aconteceram por ação da democracia capitalista liberal ocidental);
(ii) no estágio 2 nas décadas de 1980 e 190, eles terceirizaram uma parte ainda maior dessas atividades econômicas para a China; terceirização a qual, por sua vez, proporcionaria enormes oportunidades de emprego à própria China (o que aconteceu graças ao capitalismo liberal ocidental e sua superioridade tecnológica). Assim o governo chinês seria atraído e arrastado para o campo capitalista sionista.
Durante 2007 e 2008, desabou toda a engenharia financeira projetada e implementada pelos setores FIRE. Tudo fazia crer que o “capitalismo financeiro” não fosse à prova de falhas, frente à infinita ganância dos capitalistas.
A situação foi recuperada mediante a “socialização das perdas” sofridas pelos bancos e empresas de serviços financeiros “grandes demais para falir” nos EUA e em outros países da anglosfera. O governo liberou trilhões de dólares para apoiar os criadores de crises. Mas incidente muito mais significativo foi que, a camarilha do Estado Profundo capitalista sionista começou seu exame introspectivo sobre quanto tempo eles podem depender do ‘capitalismo financeiro’ para continuar a acumulação de capital. Como corolário natural, pareceu-lhes que o ‘capitalismo industrial’ era versão mais segura do capitalismo que fora enviada ao exterior com muito alarde. Os beneficiários da terceirização, isto é, o bloco China e Japão-Coréia do Sul-Taiwan, estavam muito bem estabelecidos nas nuances do ciclo completo de negócios do ‘capitalismo industrial’.
A sede do Estado Profundo (nos EUA) também lembrou que a maioria das elites capitalistas sionistas de europeus não anglo-ocidentais nunca levou muito a sério a terceirização – como resultado, mesmo no final dos anos 2000, a Alemanha-França-Itália-Holanda-Suécia poderia manter uma base de “capitalismo industrial” (embora não seja vibrante sob o estresse competitivo gerado pelos industriais do leste asiático)!
O
fato de que o governo chinês tenha-se recusado firmemente a fazer reformas
políticas e privatizar empresas estatais veio como sal sobre a ferida-prejuízo
para o Estado Profundo Capitalista Sionista. Houve consentimento unânime: a
“monstruosa” fábrica manufatureira chinesa teria que ser revertida e, junto com
isso, teria de ser levada a termo a tarefa ainda inacabada da Segunda Guerra
Mundial, de destruir o Partido Comunista Chinês.
b) Se as elites do Estado Profundo estavam tentando em vão criar um ambiente para a alta liderança chinesa mudar para o capitalismo liberal, as mesmas elites do Estado Profundo também sonhavam com a Rússia colonizada pelos empresários e banqueiros capitalistas sionistas de Londres. Quando acordaram em 2008, a Rússia já se havia desenvolvido em todas as frentes, incluindo as exportações (US $ 468 bilhões, principalmente de petróleo e gás natural); e o governo russo trabalhava em tempo integral para melhorar as condições de vida da sociedade.
Depois de 1991, os vigaristas capitalistas russos estavam em modo de autocongratulação sobre como conquistaram o setor de extração de recursos como petróleo, gás natural, alumínio etc. Com enormes reservas minerais e de hidrocarbonetos, usando as tecnologias anglo-norte-americanas-americanas, os capitalistas russos vigaristas confiavam que conseguiriam gerar enormes receitas e lucros, ano após ano. No entanto, o “ambiente político reformado” pós-1991 trouxe liderança de tal qualidade, que, lenta mas seguramente, confiaria a custódia da maior parte dos recursos naturais às empresas estatais.
Evento ainda mais interessante foi que cientistas e tecnólogos russos voltaram a engajar-se em pesquisa e desenvolvimento de equipamento militar.
O complexo industrial militar da União Soviética fora dizimado depois de 1991, principalmente porque nenhum país sucessor da União Soviética possuía toda a cadeia produtiva (que fora distribuída entre diferentes províncias como Rússia, Ucrânia, Bielorrússia etc.). A liderança russa desenvolvera (talvez por instinto) toda a cadeia de suprimentos e produção em seu território. Como resultado, em pouco tempo a Rússia tornou-se uma potência na exportação de armas.
O importante não é a quantidade total de exportações. Os avanços na tecnologia estavam muito à frente em complexidade e qualidade dos armamentos, em comparação com os armamentos pertencentes às forças militares da frente EUA-5Olhos-OTAN, particularmente em guerra eletrônica, mísseis e aeronaves militares de 5ª-geração.
O Estado Profundo Capitalista Sionista viu claramente o escrito no muro: a Rússia ressurgente utilizaria a receita de exportação de energia para reestruturar suas próprias forças militares com máquinas militares magníficas, e Rússia assumiria uma parte do mercado mundial de exportação de armas militares. Todo esse ciclo criaria uma concorrência indesejada, com uma Rússia tecnicamente forte no setor de energia e no setor do Complexo Industrial Militar – únicos setores do ‘capitalismo industrial’ para os quais a oligarquia capitalista sionista ainda mantinha seu portfólio de negócios.
Novamente, houve consentimento unânime: a exportação russa de energia teria que ser revertida e, junto com isso, a Federação Russa teria de sofrer golpe de decapitação que eliminasse a liderança atual.
c) Embora todos os parceiros da camarilha do Estado Profundo concordassem com os itens (a) e (b) acima, não havia qualquer convergência na estratégia e no plano de ação de longo prazo para alcançar esses objetivos.
Essa falta de planejamento e coordenação estratégica ficou evidente após 2008. Pela primeira vez em cinco séculos, a camarilha capitalista sionista do Estado Profundo pensou que precisavam incluir mais grupos étnicos – Barack Husain Obama (representando afro-norte-americanos) foi escolhido como presidente dos EUA por dois mandatos, de 2009 a 2016. Mas é duvidoso que essa ação tenha realmente aumentado a força da camarilha.
A camarilha capitalista sionista tomou uma iniciativa tímida para criar bloqueios supranacionais político-econômicos – com assinatura dos tratados TPP, TTIP e TISA) que prejudicariam a segurança total da China-Rússia e de alguns outros países onde havia governos dirigidos por partidos políticos anti-imperialistas.
Esses blocos comerciais exclusivos, se materializados, teriam:
(i) colidido com a soberania do Estado de todos os estados membros em que as entidades comerciais das empresas multinacionais tinham prioridade sobre o Estado;
(ii) criado ‘mercado cativo’ para bens e serviços produzidos por entidades comerciais das multinacionais pertencentes a judeus anglo-holandeses, franceses e franceses, pela oligarquia alemã, além da oligarquia japonesa e coreana; e
(iii) manteve o EUA-dólar “fiat” como moeda de troca global.
Se esses blocos comerciais tivessem sido sobrepostos à UE e à OTAN, o mundo teria visto o nascimento do maior império diretamente controlado da história, que se estenderia pelo leste e sudeste da Ásia, Europa, América do Norte e grande parte da América do Sul. Não se sabe se algum dia as elites do Estado Profundo deram-se conta do absurdo de tal planejamento.
Donald Trump surgiu no centro do palco no final de 2016, sem ser o preferido da camarilha sionista capitalista do Estado Profundo. Mas rapidamente se acostumou com os objetivos e a estratégia do Estado Profundo. Afinal, o papel do Presidente dos EUA é a fachada do Estado Profundo desde 1945 (substituindo o Primeiro Ministro do Reino Unido, que por dois séculos carregara essa “responsabilidade”).
Em primeiro lugar, a própria eleição de Trump como presidente dos EUA mostrou a falta de coordenação entre as facções da camarilha capitalista sionista. Depois que Trump estabeleceu-se, a política configurou-se em termos de ‘trazer de volta da China a indústria manufatureira, seja como for’, sem qualquer acordo para a cadeia de suprimentos a montante e a jusante. Todo e qualquer planejamento desse tipo de doença infantil está fadado ao fracasso.
Por outro lado, Trump crê que a Rússia seria suficientemente imatura para acreditar no que ele diz sobre a importância da Rússia na economia mundial atual, ao mesmo tempo em que mantém as sanções econômicas (que, sim, vêm afetando fortemente a economia russa nos últimos seis anos).
Mais uma vez, Trump alienou a maioria dos parceiros da Europa Ocidental, com repetidos apelos para aumentar os orçamentos militares dos parceiros da OTAN na Europa Ocidental. Desnecessário dizer que nenhum dos planos de ação de Trump é apoiado por qualquer estudo aprofundado. Como no caso dos planos estratégicos imaturos em relação à China, o Estado Profundo tem mostrado falta de engenhosidade também em relação à Rússia.
Em todo o mundo, os pesquisadores e repórteres sérios que trabalham com fatos estão divididos nas opiniões: (i) o grupo maior considera que a camarilha do Estado Profundo está em grave crise que se vem formando há décadas (devido a fatores como ‘crise intrínseca’ do capitalismo e ‘limitações’ da emissão de dólares “fiat” (“Alívio Quantitativo”), ‘limitações’ do alcance imperial etc.); e (ii) outro grupo relativamente menor sente que, independentemente de tais limitações, o Estado Profundo continuará a manter seu domínio hegemônico sobre a ordem mundial, agora com truques novos.
Tendo a me alinhar à lógica do grupo menor. Não obstante as fraquezas óbvias da camarilha do Estado Profundo, eles têm riqueza acumulada ao longo dos últimos cinco séculos e corromperam o grupo de mais alto grau de formação educacional em todos os países, desde o final da Primeira Guerra Mundial. Claro que tentarão perpetuar, para o futuro, a sua ordem mundial ainda hegemônica.
d) Fato é que a camarilha capitalista sionista fez uma impressionante variedade de arranjos, ainda que não venham a ser suficientemente coerentes para derrotar China ou Rússia:
b) Se as elites do Estado Profundo estavam tentando em vão criar um ambiente para a alta liderança chinesa mudar para o capitalismo liberal, as mesmas elites do Estado Profundo também sonhavam com a Rússia colonizada pelos empresários e banqueiros capitalistas sionistas de Londres. Quando acordaram em 2008, a Rússia já se havia desenvolvido em todas as frentes, incluindo as exportações (US $ 468 bilhões, principalmente de petróleo e gás natural); e o governo russo trabalhava em tempo integral para melhorar as condições de vida da sociedade.
Depois de 1991, os vigaristas capitalistas russos estavam em modo de autocongratulação sobre como conquistaram o setor de extração de recursos como petróleo, gás natural, alumínio etc. Com enormes reservas minerais e de hidrocarbonetos, usando as tecnologias anglo-norte-americanas-americanas, os capitalistas russos vigaristas confiavam que conseguiriam gerar enormes receitas e lucros, ano após ano. No entanto, o “ambiente político reformado” pós-1991 trouxe liderança de tal qualidade, que, lenta mas seguramente, confiaria a custódia da maior parte dos recursos naturais às empresas estatais.
Evento ainda mais interessante foi que cientistas e tecnólogos russos voltaram a engajar-se em pesquisa e desenvolvimento de equipamento militar.
O complexo industrial militar da União Soviética fora dizimado depois de 1991, principalmente porque nenhum país sucessor da União Soviética possuía toda a cadeia produtiva (que fora distribuída entre diferentes províncias como Rússia, Ucrânia, Bielorrússia etc.). A liderança russa desenvolvera (talvez por instinto) toda a cadeia de suprimentos e produção em seu território. Como resultado, em pouco tempo a Rússia tornou-se uma potência na exportação de armas.
O importante não é a quantidade total de exportações. Os avanços na tecnologia estavam muito à frente em complexidade e qualidade dos armamentos, em comparação com os armamentos pertencentes às forças militares da frente EUA-5Olhos-OTAN, particularmente em guerra eletrônica, mísseis e aeronaves militares de 5ª-geração.
O Estado Profundo Capitalista Sionista viu claramente o escrito no muro: a Rússia ressurgente utilizaria a receita de exportação de energia para reestruturar suas próprias forças militares com máquinas militares magníficas, e Rússia assumiria uma parte do mercado mundial de exportação de armas militares. Todo esse ciclo criaria uma concorrência indesejada, com uma Rússia tecnicamente forte no setor de energia e no setor do Complexo Industrial Militar – únicos setores do ‘capitalismo industrial’ para os quais a oligarquia capitalista sionista ainda mantinha seu portfólio de negócios.
Novamente, houve consentimento unânime: a exportação russa de energia teria que ser revertida e, junto com isso, a Federação Russa teria de sofrer golpe de decapitação que eliminasse a liderança atual.
c) Embora todos os parceiros da camarilha do Estado Profundo concordassem com os itens (a) e (b) acima, não havia qualquer convergência na estratégia e no plano de ação de longo prazo para alcançar esses objetivos.
Essa falta de planejamento e coordenação estratégica ficou evidente após 2008. Pela primeira vez em cinco séculos, a camarilha capitalista sionista do Estado Profundo pensou que precisavam incluir mais grupos étnicos – Barack Husain Obama (representando afro-norte-americanos) foi escolhido como presidente dos EUA por dois mandatos, de 2009 a 2016. Mas é duvidoso que essa ação tenha realmente aumentado a força da camarilha.
A camarilha capitalista sionista tomou uma iniciativa tímida para criar bloqueios supranacionais político-econômicos – com assinatura dos tratados TPP, TTIP e TISA) que prejudicariam a segurança total da China-Rússia e de alguns outros países onde havia governos dirigidos por partidos políticos anti-imperialistas.
Esses blocos comerciais exclusivos, se materializados, teriam:
(i) colidido com a soberania do Estado de todos os estados membros em que as entidades comerciais das empresas multinacionais tinham prioridade sobre o Estado;
(ii) criado ‘mercado cativo’ para bens e serviços produzidos por entidades comerciais das multinacionais pertencentes a judeus anglo-holandeses, franceses e franceses, pela oligarquia alemã, além da oligarquia japonesa e coreana; e
(iii) manteve o EUA-dólar “fiat” como moeda de troca global.
Se esses blocos comerciais tivessem sido sobrepostos à UE e à OTAN, o mundo teria visto o nascimento do maior império diretamente controlado da história, que se estenderia pelo leste e sudeste da Ásia, Europa, América do Norte e grande parte da América do Sul. Não se sabe se algum dia as elites do Estado Profundo deram-se conta do absurdo de tal planejamento.
Donald Trump surgiu no centro do palco no final de 2016, sem ser o preferido da camarilha sionista capitalista do Estado Profundo. Mas rapidamente se acostumou com os objetivos e a estratégia do Estado Profundo. Afinal, o papel do Presidente dos EUA é a fachada do Estado Profundo desde 1945 (substituindo o Primeiro Ministro do Reino Unido, que por dois séculos carregara essa “responsabilidade”).
Em primeiro lugar, a própria eleição de Trump como presidente dos EUA mostrou a falta de coordenação entre as facções da camarilha capitalista sionista. Depois que Trump estabeleceu-se, a política configurou-se em termos de ‘trazer de volta da China a indústria manufatureira, seja como for’, sem qualquer acordo para a cadeia de suprimentos a montante e a jusante. Todo e qualquer planejamento desse tipo de doença infantil está fadado ao fracasso.
Por outro lado, Trump crê que a Rússia seria suficientemente imatura para acreditar no que ele diz sobre a importância da Rússia na economia mundial atual, ao mesmo tempo em que mantém as sanções econômicas (que, sim, vêm afetando fortemente a economia russa nos últimos seis anos).
Mais uma vez, Trump alienou a maioria dos parceiros da Europa Ocidental, com repetidos apelos para aumentar os orçamentos militares dos parceiros da OTAN na Europa Ocidental. Desnecessário dizer que nenhum dos planos de ação de Trump é apoiado por qualquer estudo aprofundado. Como no caso dos planos estratégicos imaturos em relação à China, o Estado Profundo tem mostrado falta de engenhosidade também em relação à Rússia.
Em todo o mundo, os pesquisadores e repórteres sérios que trabalham com fatos estão divididos nas opiniões: (i) o grupo maior considera que a camarilha do Estado Profundo está em grave crise que se vem formando há décadas (devido a fatores como ‘crise intrínseca’ do capitalismo e ‘limitações’ da emissão de dólares “fiat” (“Alívio Quantitativo”), ‘limitações’ do alcance imperial etc.); e (ii) outro grupo relativamente menor sente que, independentemente de tais limitações, o Estado Profundo continuará a manter seu domínio hegemônico sobre a ordem mundial, agora com truques novos.
Tendo a me alinhar à lógica do grupo menor. Não obstante as fraquezas óbvias da camarilha do Estado Profundo, eles têm riqueza acumulada ao longo dos últimos cinco séculos e corromperam o grupo de mais alto grau de formação educacional em todos os países, desde o final da Primeira Guerra Mundial. Claro que tentarão perpetuar, para o futuro, a sua ordem mundial ainda hegemônica.
d) Fato é que a camarilha capitalista sionista fez uma impressionante variedade de arranjos, ainda que não venham a ser suficientemente coerentes para derrotar China ou Rússia:
i. As
forças militares dos EUA, mediante seus comandos regionais em todo o mundo,
juntamente com as forças militares dos 5Olhos, mantêm alto grau de prontidão e
prontidão militar, destinadas a combater pelo menos duas guerras
simultaneamente em dois ‘teatros’ diferentes. Eles desenvolveram e implantaram
um sistema C4ISTAR abrangente e onipresente e um procedimento operacional
padrão que apoiará o ‘primeiro ataque’ para decapitar o adversário (com
veículos de ataque hipersônicos, Rússia e China são os únicos países que
desafiam isso). Entre ativos militares significativos, força naval muito forte
com 11 Grupos de Ataques com Porta-aviões [ing. Carrier Strike Group,
CSG], maior frota de submarinos nucleares, maior frota de aeronaves
militares multifuncionais “furtivas” [ing. stealth], sistema balístico
de defesa antimísseis desatualizado para atacar projéteis supersônicos com
lançamento, no meio do percurso ou no estágio terminal, o segundo maior estoque
de ogivas nucleares que podem atacar da terra, ar e mar.
ii. Além
do armamento mencionado acima (comum em todo o mundo), os EUA possuem armas
espaciais altamente sofisticadas, como veículo cinético de ataque e arma de
energia direcionada que, aparentemente, pode ser lançada por veículo orbital
robótico (X 37B); monitoramento e vigilância de satélites estacionados por
outros países em órbita terrestre alta (ing. High Earth Orbit, HEO)
ou baixa (Low Earth Orbit, LEO) usando quatro satélites do
Programa de Sensibilização Situacional no Espaço Geossíncrono (ing. GSSAP);
armamentos especiais pesquisados pelo DARPA como força de
combate robótica, microssatélites-com-drone, armas microbiológicas,
técnicas de controle do clima (HAARP etc.)
iii. O
Estado Profundo dos EUA (juntamente com forças de outros dos 5Olhos, OTAN,
Israel, Japão) vem meticulosamente construindo um cerco militar em torno de
Rússia e China, sobre seus limites geográficos nas últimas duas décadas. Ogivas
nucleares em bases da OTAN na Turquia, Itália e outros países europeus;
instalação de sistema de BMD na Polônia, Romênia, Japão e Coréia
do Sul, CSG em todos os oceanos; mais de 700 bases militares
na Europa, Ásia, África e Oceano Pacífico-Oceano Índico-Oceano Atlântico; e
acordos com dezenas de países não pertencentes à OTAN, mas pró-Estado Profundo,
para compartilhar instalações militares e instalações de logística.
e) A oligarquia capitalista sionista tem olhado além do ‘capitalismo industrial’ e do ‘capitalismo financeiro’. Um conjunto de novas possibilidades apareceu no horizonte. – Não são completamente “novas”, porque, nos últimos dois séculos, todas elas formaram um pequeno segmento do “capitalismo industrial” abrangente. No novo século, no entanto, qualquer um deles ou uma combinação deles pode transformar-se em ‘oportunidade’ de uma nova ‘versão’ do capitalismo:
· Materiais
exóticos como cobalto, lítio e urânio etc.;
· Engenharia
genética e vida artificial;
· Engenharia
climática;
· Inteligência
artificial;
· Vigilância
e controle da mente;
· Cuidados
de saúde e medicina;
· Viagem
e colonização espacial.
Pontos de controle geopolítico atuais do Estado Profundo:
1. No leste da Ásia, sudeste da Ásia, sul da Ásia, zona do Oceano Pacífico, zona do Oceano Índico, o principal controle estratégico gira em torno de objetivos como ‘Contenção total da China’, ‘Parceria militar com a Índia’ e ‘Criação da OTAN do Pacífico’, mediante programas como:
i. Instalar
seguidores do Estado Profundo como elites dominantes da ilha de Taiwan, que
poderiam declarar independência formal do continente chinês;
ii. Promover
movimentos secessionistas nas regiões de Hong Kong, Xinjiang (Turquestão
Oriental), Xizang (Tibete) na China. O Estado Profundo utilizaria os pontos
fracos da sociedade multiétnica e multi-religiosa da China, para dividir o país
em vários estados vassalos;
iii. Provocar
problemas no Mar da China Meridional e no Mar da China Oriental, mobilizando
governos de estados do litoral (Vietnã, Malásia, Indonésia, Filipinas, Japão) e
incentivá-los a adotar comportamentos de confronto com a China;
iv. Manter
vivo o ‘problema coreano’, manipulando sucessivos governos sul-coreanos para
adotar postura agressiva em relação ao governo norte-coreano, para que o acordo
de paz (como solução lógica do armistício da Guerra da Coréia) nunca aconteça;
v. Manter
vivo o ‘problema das Ilhas Kuril, cooptando sucessivos governos japoneses a
adotar uma posição ilógica em relação a propostas do governo russo, para que
nunca aconteça o acordo de paz (que seria final lógico da Segunda Guerra
Mundial);
vi. Manter
viva a disputa de fronteira entre Índia e China mediante a cooptação da
liderança do partido no poder indiano e incentivando-a ao confronto;
vii. Provocar
o terrorismo islâmico salafista na Índia e, em seguida, seduzir o governo
indiano com oferta de ‘apoio generoso’, se a Índia unir-se ao bloco militar de
vários países liderado pelos EUA, voltado principalmente contra a China;
viii. Manipular
líderes e burocratas indianos para que assumam papel hegemônico no sul da Ásia,
que buscariam eleger seguidores de elite do Estado Profundo eleitos como
líderes de países (Sri Lanka, Nepal, Bangladesh, Maldivas);
ix. Formar
uma aliança naval “informal” entre Índia, Japão, Austrália e Coréia do Sul, que
manteria sob controle a Marinha da China e da Rússia; e, se houver um empurrão,
essa ‘marinha por procuração’ bloquearia o estreito de Malaca, para prejudicar
o comércio chinês;
x. Corromper
os partidos políticos da região sudeste e sul da Ásia (Vietnã, Coréia do Sul,
Camboja, Laos, Malásia, Indonésia, Filipinas, Índia, Paquistão, Nepal, Sri
Lanka) que conduziram gloriosa luta anti-imperialista por muitos décadas, para
influenciá-los contra a associação econômica com a China e a Rússia;
xi. Espalhar
histórias inventadas na mídia global, identificando projetos de infraestrutura
do projeto “Iniciativa Cinturão e Estrada” chinês e uma suposta ‘armadilha da
dívida’, e demonizando a indústria manufatureira chinesa como ‘salas de
suadouro’ de trabalho escravo, para criar uma imagem negativa.
2.
Na região oeste da Ásia, nordeste e norte da África, o principal controle
estratégico gira em torno de objetivos como ‘Reorganizar as fronteiras do
Estado’, ‘Transformar a região em domínio de Israel’, ‘Contenção total da
Rússia e da China’ mediante outros programas como:
i. Desestabilizar
os estados existentes por ação do partido político da oposição (controlado pelo
Estado Profundo) que manipularia o desespero e a raiva populares contra os
governantes autocráticos no norte da África, oeste da Ásia e nordeste da
África;
ii. Criar
vários grupos de terroristas salafistas mediante o recrutamento entre os jovens
árabes, na maioria desempregados e sem instrução, das comunidades islâmicas
sunitas que vivem no vasto corredor do deserto que se estende do Marrocos ao
Afeganistão;
iii. Retratar
o exército de terroristas salafistas árabes como exército do ‘califa
panislâmico’ mediante recrutamento de forças mercenárias não árabes do Cáucaso,
Ásia Central e Sul da Ásia, para criar uma ‘legitimidade’ entre a população
asiática e africana muçulmana asiática e africana mais desempregada e sem
instrução, que sofreram lavagem cerebral por pregadores religiosos por
gerações, sobre o glorioso ‘califado islâmico’;
iv. Mobilizar
vários grupos terroristas salafistas para derrubar os governantes existentes e,
simultaneamente, criar tantos feudos que dividam a fronteira do estado; com
isso, o ‘estado’ existente seria convertido em ‘statelet’ gerenciado pelos
grupos terroristas;
v. Posicionar
Israel como líder político-militar de fato para todos os governos nas regiões
da Ásia Ocidental, Nordeste da África e Norte da África; Israel atuaria como
entidade coordenadora na prestação de assistência econômica e militar às séries
de satélites;
vi. Manipular
as forças de libertação curdas espalhadas pela Turquia, Síria e Iraque para que
rompam com seus países de origem e criar um novo estado, do ‘Curdistão’, que
seria ativo da OTAN no oeste da Ásia;
vii. Criar
vários centros de poder entre os xeques árabes sunitas, cruciais para controlar
o ambicioso clã saudita.
i. Manter
o Irã como estado ‘pária’ nos assuntos globais mediante sanções e ataques
militares limitados, até que a situação política interna esteja madura o
suficiente para ser manipulada para derrubar o governo dos revolucionários
xiitas iranianos:
i. Manter
alto nível de prontidão naval dos EUA no Golfo Pérsico, o qual manteria a
Marinha do Irã e da Rússia sob controle;
ii. Espalhar
histórias inventadas na mídia global, identificando as políticas internas do
partido no poder russo como corrupção da ‘facção Putin’, para criar uma imagem
negativa da indústria russa de energia e defesa.
3) Na África Ocidental, África Central, zonas da África Austral, os principais temas de controle estratégico foram ‘Contenção Geral da China’, ‘Parceria Militar com a Nigéria’ e ‘Transformar instalações militares precárias, em Grandes Bases’, impulsionados por programas como:
i. Desestabilizar
o aparato estatal existente, armando vários senhores da guerra tribais
divididos por linhas religiosas (cristã, islã sunita) nas regiões central e
ocidental da África; Estado como Ruanda e Burundi permaneceria um viveiro para
sempre;
ii. Implantar
destacamentos militares dos EUA, França e Israel, citando a antiga retórica
capitalista sionista de ‘manutenção dos direitos humanos, democracia e
governança’;
iii. Corromper
os partidos políticos na região sul da África (África do Sul, Angola,
Moçambique, Namíbia, Zimbábue, Zâmbia, Tanzânia), onde a luta anti-imperialista
esteve nas manchetes globais por três décadas (1950 a 1970), para
influenciá-los contra associação econômica com a China e a Rússia;
iv. Construir
‘estado cliente’ em todas as regiões da África, onde todo o espectro de
liderança política seguiria a ideologia e as políticas promovidas pelo Estado
Profundo (Malawi, Libéria, Sudão do Sul);
v. Manter
vivo o ‘problema de Katanga’ manipulando partidos políticos internos, grupos
armados e países vizinhos (República Democrática do Congo se tornaria satélite
do Estado Profundo, ou Katanga seria eliminada como país ‘independente’;
vi. Espalhar
histórias inventadas na mídia global identificando os debates internos do
partido no poder como ‘luta entre facções’ para criar facções dentro do partido
no poder e difamar a indústria manufatureira chinesa como ‘loja de roupas’ para
criar uma imagem negativa.
4.
Nas zonas da Europa Ocidental e da Europa Oriental, o principal controle
estratégico gira em torno de objetivos como ‘Contenção total da Rússia’, ‘Todos
os estados da UE supranacional’, ‘Criar sociedade híbrida
afro-germânica-eslava’, ‘Arruinar o Civilização eslava’, mediante programas
como:
i. Trazer
todos os países para a bandeira da UE, como membro direto ou associado,
diminuindo a soberania dos estados europeus, e transferindo todos os assuntos
de governança e política para a UE (para garantir um ponto de contato único
para o império hegemônico administrado pelo Estado Profundo;
ii. Expandir
a OTAN para as fronteiras da atual Rússia mediante a criação de governos leais
ao Estado Profundo em países do ex-bloco soviético (Polônia, Romênia, Bulgária,
República Tcheca, Eslováquia, Hungria); e criação de bases militares dos EUA
com instalações de mísseis nucleares;
iii. Manipular
a liderança política e burocrática da Turquia, Arábia e Líbia para mobilizar
milhões de árabes sunitas muçulmanos com baixa qualificação em diferentes
países da Europa;
iv. Manipular
os estados membros da UE para levar esses ‘refugiados forçados’ e instalá-los
na Europa, para criar uma sociedade híbrida multiétnica e multi-religiosa na
Europa – eles formarão o povo da ‘classe trabalhadora’ e a espinha dorsal de um
futuro exército europeu;
v. Infiltrar-se
na liderança de partidos políticos europeus que professam ideologias
“socialistas” (daí, “anti-imperialistas”, mas não marxistas), para que todos
esses partidos tornem-se “oposição controlada”. Caso o partido elitista apoiado
pelo Estado Profundo perca a eleição, o novo governo ainda manterá as políticas
capitalistas e imperialistas;
vi. Organizar
ataques terroristas de ‘falsa bandeira’ falsa em países como França, Alemanha e
Itália, sempre que a liderança dominante nesses países parecer desviar-se das
políticas do Estado Profundo, principalmente se esses líderes tentarem
desenvolver relações econômicas com China e Rússia;
vii.Espalhar
falsas propagandas na mídia europeia e instituições acadêmicas, identificando a
expansão territorial e os genocídios da Alemanha nazista como equivalentes às
manobras defensivas da União Soviética e à autoridade administrativa, e
difamando o governo russo como autoritário;
viii. Provocar
movimentos secessionistas (usando qualquer linha frágil: religião, idioma,
etnia) em todas as regiões geográficas da Iugoslávia e da União Soviética, de
modo que essas duas regiões sejam destruídas além de qualquer possibilidade de
reparo. Assim, se a ex-Iugoslávia agora compreender (digamos) 5 statelets, o
Estado Profundo se esforçaria para arrancar 10 lascas. Assim como a ex-União
Soviética agora compreende (digamos) 15 statelets, o Estado Profundo se
esforçaria para arrancar 30 lascas;
ix. Manipular
a liderança política e a burocracia em todos os estados da ex-URSS para tomar
decisões/ações de políticas governamentais que prejudicarão ativamente os
interesses russos
x. Criar
obstáculos ao acesso da Rússia a portos de profundidade no Mar Báltico e no Mar
Negro, não apenas para restringir suas atividades econômicas, mas também para
testar suas forças navais.
5.
Nas zonas da América do Sul e América Central, o principal controle estratégico
gira em torno de objetivos como ‘Contenção total da Rússia e da China’,
‘Criação da OTAN da América Latina’, ‘Manter a América Latina como playground dos
EUA’, mediante programas como:
i. Colocar
todos os países sob a bandeira da OEA, através da qual o Estado Profundo
interferirá diretamente nos assuntos de governança e política. De fato, esta
organização coordena as nomeações para o legislativo, o executivo e o
judiciário em todos os países da América do Sul e da América Central, de modo
que só elites sionistas capitalistas assumem as principais posições dos
partidos políticos e da burocracia;
ii. Expandir
a OTAN na América do Sul, para que o principal governo anticapitalista
antissionista da Venezuela possa ser invadido diretamente. Nesse sentido, o
Estado Profundo inscreveu os governos da Colômbia, Peru e Brasil para
tornarem-se anfitriões de bases militares dos EUA;
iii. Infiltrar-se
na liderança de partidos políticos europeus que professam ideologias
“socialistas” (daí, “anti-imperialistas”, mas não marxistas), para que todos
esses partidos tornem-se “oposição controlada”. Caso o partido elitista apoiado
pelo Estado Profundo perca a eleição, o novo governo ainda mantém as políticas
capitalistas e imperialistas;
iv. Caso
os partidos políticos com ideologia marxista cheguem ao poder do Estado por
meio de eleições democráticas, o Estado Profundo organizará problemas nas
pessoas comuns e no estabelecimento de Defesa e instigá-los-á a tomar o poder,
derrubando o governo eleito (Guatemala, Nicarágua, El Salvador, Chile,
Argentina, Brasil, Venezuela, Equador, Bolívia etc.);
v. Manter
Cuba sob as mais severas sanções e bloqueios econômicos por mais de seis
décadas. Os principais objetivos foram destruir a economia cubana e quebrar o
partido marxista no poder;
vi. Criar
uma segunda ‘pátria’ para as elites e aristocratas judias, adquirindo vastas
extensões de terra e construindo municípios na região da Patagônia Argentina.
Tem sido difícil, considerando Israel a primeira ‘pátria’, atingir o objetivo
do controle direto de terras do Nilo ao Eufrates. O movimento na América Latina
garantirá o controle a longo prazo de toda a região.
vii. Espalhar
histórias inventadas na mídia global, identificando projetos de infraestrutura
sob a Iniciativa Cinturão e Estrada do governo chinês como ‘armadilha da
dívida’; e demonizar a indústria manufatureira chinesa como ‘suadouros’ para
exploração de trabalho escravo.
Vestido de festa, sem baile para ir!
Como observado acima, o Estado Profundo vem fazendo preparativos bastante assíduos para ensinar à China e à Rússia as lições finais sobre as consequências de violar as regras do “fim da história”: os princípios da economia de mercado capitalista e da democracia eleitoral.
Mas ninguém na oligarquia capitalista sionista sabe como ensinar efetivamente essas lições. China e Rússia juntas controlam a maior área terrestre; juntas abrigam a maior população; juntas armazenam a maior reserva de recursos naturais; juntas, comandam as forças de trabalho mais instruídas e disciplinadas; juntas processam/fabricam a maior parte de energia e bens manufaturados; e juntas as duas nações empregam as maiores e mais sofisticadas forças militares.
Considerando apenas a China, possui a terceira maior área terrestre, a maior população, a força de trabalho mais instruída e disciplinada, a maior parcela de bens manufaturados e a quarta maior força militar.
O Estado Profundo, em 100 anos, esqueceu que, não só eles mesmos se tornaram mais sofisticados, mas também seus maiores adversários na ‘Terra Central Eurasiana’. Rússia e China, também se tornaram mais astutas.
Não significa concluir que o Estado Profundo descartaria seus planos para o assalto final. O ataque final virá, porque a ideologia e a economia política da oligarquia capitalista sionista tornam-no obrigatório.
É imperativo que China (e Rússia) planejem e implementem sua estratégia no momento mais oportuno.
8. ESTRADA À FRENTE
1. Permitam-me
lembrar o primeiro parágrafo da primeira seção (Introdução), quando perguntamos: “qual seria o plano de
ação da oligarquia global que detém coletivamente os setores bancário e
industrial e que mantém a atual ordem mundial unipolar, servindo-se de membros
escolhidos do chamado Estado Profundo (EUA/5Olhos/Israel)?”
A resposta mais provável foi que “a política e a implementação da política de Estado teriam de ser voltadas para a acumulação de capital em todos os países, exceto (...) Cuba, Coréia do Norte, Rússia, China, Irã e Venezuela”.
Assim sendo, se a oligarquia global permanecer ocupada na acumulação de riqueza, qual seria a estratégia e o plano de ação da oligarquia local (industriais, banqueiros, grandes proprietários, líderes dos principais partidos políticos, burocracia)? A resposta a essa pergunta é complexa.
A oligarquia local sendo diretamente integrada à sociedade local, não pode agir de modo absoluta e completamente egoísta, como sua contraparte global. A oligarquia local é obrigada a cuidar dos arranjos de subsistência mínima dos cidadãos, para só depois de isso feito começar a acumular riqueza. Assim sendo, há necessidade de economia e governança mínimas em todos os estados do mundo.
Com o FMI, o Grupo Banco Mundial e as instituições bancárias do Banco de Desenvolvimento Asiático recuando para procedimentos conservadores, bem como os EUA, os 5Olhos, a União Europeia, o Japão aplicando interrupções parciais na ajuda, pelo menos 150 dos 194 países membros da ONU precisarão de empréstimos, ajuda e outros apoios tecnoeconômico.
A China com maior PIB-PPP, maior reserva cambial, mercado interno gigantesco, e o maior número de estudantes nos campos de ciência, tecnologia, engenharia e matemática [ing. Science, Technology, Engineering, and Mathematics (STEM)] estaria em posição de cumprir esse papel histórico, mesmo que a liderança não o considere invejável.
Além disso, como observado em seções anteriores (China na Era Deng (parte 1/3)e China pós-Deng (parte 2/3), a China segue uma jornada contínua iniciada pelas reformas de Deng e gerenciada por sucessivos líderes por meio de ajustes em alguns assuntos políticos e coordenação eficaz. (Os principais indicadores estatísticos durante todo esse período são apresentados aqui.)
A resposta mais provável foi que “a política e a implementação da política de Estado teriam de ser voltadas para a acumulação de capital em todos os países, exceto (...) Cuba, Coréia do Norte, Rússia, China, Irã e Venezuela”.
Assim sendo, se a oligarquia global permanecer ocupada na acumulação de riqueza, qual seria a estratégia e o plano de ação da oligarquia local (industriais, banqueiros, grandes proprietários, líderes dos principais partidos políticos, burocracia)? A resposta a essa pergunta é complexa.
A oligarquia local sendo diretamente integrada à sociedade local, não pode agir de modo absoluta e completamente egoísta, como sua contraparte global. A oligarquia local é obrigada a cuidar dos arranjos de subsistência mínima dos cidadãos, para só depois de isso feito começar a acumular riqueza. Assim sendo, há necessidade de economia e governança mínimas em todos os estados do mundo.
Com o FMI, o Grupo Banco Mundial e as instituições bancárias do Banco de Desenvolvimento Asiático recuando para procedimentos conservadores, bem como os EUA, os 5Olhos, a União Europeia, o Japão aplicando interrupções parciais na ajuda, pelo menos 150 dos 194 países membros da ONU precisarão de empréstimos, ajuda e outros apoios tecnoeconômico.
A China com maior PIB-PPP, maior reserva cambial, mercado interno gigantesco, e o maior número de estudantes nos campos de ciência, tecnologia, engenharia e matemática [ing. Science, Technology, Engineering, and Mathematics (STEM)] estaria em posição de cumprir esse papel histórico, mesmo que a liderança não o considere invejável.
Além disso, como observado em seções anteriores (China na Era Deng (parte 1/3)e China pós-Deng (parte 2/3), a China segue uma jornada contínua iniciada pelas reformas de Deng e gerenciada por sucessivos líderes por meio de ajustes em alguns assuntos políticos e coordenação eficaz. (Os principais indicadores estatísticos durante todo esse período são apresentados aqui.)
O governo chinês teria que chegar a um ‘destino lógico’ num futuro próximo – os líderes do PCC estabeleceram suas metas sobre qual número de indicadores socioeconômicos comuns seria interpretado como ‘sucesso’. Portanto, a China permanecerá no curso atual até 2028/3030 CE, impactando a economia capitalista global de maneira fundamental:
1. As
empresas chinesas projetarão e desenvolverão uma ampla gama de produtos de
consumo usando a tecnologia patenteada chinesa e receberão ampla aceitação em
todo o mundo;
2. A
China deixará de ser “fábrica do mundo” e desenvolverá um relacionamento com os
países da Ásia / África / América do Sul para espalhar as atividades de
fabricação por lá. Uma economia mista impulsionada pelo consumo interno mais as
exportações na China será saudável para o mundo inteiro;
3. O
governo chinês (juntamente com o governo russo) desenvolverá um ecossistema em
toda a Europa e Ásia, no qual os setores bancário-financeiro e
industrial-econômico estão interligados;
4. O
sistema de ‘economia de mercado capitalista através de empresas estatais e
privadas’ desenvolvido na China evoluirá como um ‘modelo’ para muitos países
africanos e asiáticos;
5. O
governo chinês continuará com o programa Iniciativa Cinturão e Estrada (ICE)
como estrutura para investimentos em ferrovias, estradas, portos, geração de
eletricidade, rede de comunicação, mineração, projetos de fábricas na Ásia,
Europa, África e América do Sul;
6. Ao
fazer investimentos na China ou em qualquer outro país, o governo chinês dará a
devida importância ao meio ambiente e empreenderá as ações necessárias para que
o ecossistema seja bem preservado;
7. O
governo chinês (juntamente com o governo russo) estabelecerá um sistema
monetário internacional para garantir a manutenção dos interesses dos países
não europeus e não europeus. Isso também deve incluir a substituição do dólar
americano como moeda de reserva mundial por uma cesta de moedas das principais
economias (PIB em termos de PPC) com lastro em ouro / objetos de valor.
A busca pelo império democrático capitalista sionista mundial (vide 2ª Parte, seção Geopolítica. De 1930 em diante) nunca terminará, a menos que a oligarquia e a aristocracia venham a tomar decisão nessa direção, contra sua psique coletiva de cinco séculos. Portanto, pode-se presumir com segurança que o Estado Profundo continuará tentando destruir todos os tipos de resistência à sua hegemonia.
É simplesmente irrelevante se o país antagonista abraça capitalismo liberal (Rússia) ou capitalismo socialista (Cuba, China) ou socialismo xiita islâmico, ou filosofia nacionalista (Venezuela). Para o Estado Profundo capitalista sionista, a subjugação completa é o único caminho a seguir.
Voltemos à primeira seção (Introdução), onde mencionei que a China (por causa de sua grande massa de terra e enorme população) estaria em posição ideal para resistir à ordem mundial unipolar e reverter a marcha do capitalismo global para construir uma sociedade mais equitativa (com apoio crucial da Rússia).
A ordem mundial atual (mesmo quando Rússia, China e Irã impõem brava resistência ao Estado Profundo hegemônico) é tudo, menos equitativa. Uma coisa é lutar contra a ordem mundial capitalista sionista para estabelecer uma ordem com mudanças cosméticas; outra coisa totalmente diferente é lutar para estabelecer uma ordem ideal que traga transformação fundamental.
Qualquer que seja o caminho que a liderança chinesa siga, deve haver planejamento detalhado. Permitam que me ponha no papel de analista ingênuo.
Olhar para o futuro – Opção 1:
A opção 1 dessa simulação considera que o PCC deseje lutar contra a ordem mundial capitalista sionista existente, para estabelecer uma ordem mundial paralela, com mudanças cosméticas por volta de 2030, e não haverá nenhuma mudança no partido no poder na China durante essa jornada, com a liderança do PCC mantendo sua estrada atual. Essa estrada levaria o mundo às seguintes situações:
a. A
China continuará a crescer no caminho da ‘economia de mercado capitalista’, que
resultará em maior evolução da classe dos empresários capitalistas privados – a
parcela do patrimônio de propriedade de empresas privadas subirá; e a parcela
da produção de empresas privadas aumentará mais rapidamente no PIB.
O governo controlará estritamente a corrupção, a inflação e o desemprego; implementará novas políticas para controlar a classe capitalista; e fornecerá esquemas de bem-estar aos cidadãos, a fim de manter a legitimidade do PCC na sociedade.
O governo controlará estritamente a corrupção, a inflação e o desemprego; implementará novas políticas para controlar a classe capitalista; e fornecerá esquemas de bem-estar aos cidadãos, a fim de manter a legitimidade do PCC na sociedade.
b. O
confronto no Mar da China Meridional, Taiwan e na fronteira norte-coreana
continuará a aumentar, a tal nível que o Estado Profundo encontrará aquele
conflito completamente enredado e sem saída fácil. Será travada guerra limitada
‘quente’ entre dois lados: EUA-Japão- Coréia do Sul X China-Coréia do Norte,
que terminará com a saída efetiva dos militares dos EUA da região da Ásia, e a
unificação da China com Taiwan.
c. A
camarilha do Estado profundo capitalista sionista redefiniria seu ‘território’;
identificará uma ‘zona central’ (continente europeu, continente da América do
Norte, Austrália-Nova Zelândia-Japão (ilhas); e Índia-Israel (países vivendo
com mentalidade de ilha). Nessas regiões, governança, economia, forças armadas
e assuntos socioculturais estariam sob o domínio das Empresas Multinacionais
pertencentes à camarilha da oligarquia.
d. Na
Ásia, África, continentes da América do Sul, a China será aceita como líder na
esfera econômica e sociocultural, enquanto a Rússia evoluirá como líder na
esfera militar e energética. Nessas regiões, governança, economia, forças
armadas, os assuntos socioculturais seriam mais ou menos dirigidos pelos
partidos políticos locais e pela oligarquia local, que terão a maior parte de
suas relações comerciais com a China e a Rússia; no entanto, a oligarquia local
também manterá pequenas relações comerciais e financeiras com as regiões
dominadas pelo Estado Profundo.
e. Os
fundamentos da economia capitalista permanecerão intactos nas regiões dominadas
por China-Rússia, com empresas estatais e privadas mandando no galinheiro. O
ciclo de lucro e acumulação interminável de capital continuará, mas sob a
supervisão do Estado. O Estado de bem-estar geral e previdência social para
todas as classes de cidadãos será garantido.
f. A
partir de 2050, a disputa entre dois ‘mundos’ refletir-se-á muito mal no
domínio do espaço e da exploração planetária, bem como no ambiente do nosso
planeta. O ‘mundo’ controlado pelo Estado Profundo buscará dominar o espaço por
meio de tecnologia avançada no campo aeroespacial e de defesa – o que pode não
se tornar prioridade para a combinação civilizacional sino-russa.
g. O
‘mundo’ controlado pelo Estado Profundo buscará vingança final contra o outro
‘mundo’ mediante a engenharia climática; o clima será manipulado de modo a
haver aumento substancial da temperatura, tempestades ciclônicas extremas,
secas de longa duração, chuvas fora de estação etc., com vistas a, no prazo de
uma década ou mais, destruir a agricultura e a sociedade urbana. Embora o
Estado Profundo tente tornar-se hegemon incontestado, o outro ‘mundo’
continuará lutando independentemente, como bloco.
Olhar para o futuro – Opção 2:
A
opção 2 da simulação considera que o PCC deseja lutar contra a ordem mundial
capitalista sionista existente para estabelecer uma ordem mundial paralela com
mudanças cosméticas por volta de 2030 CE, e haverá uma mudança imprevisível no
partido no poder na China, durante a qual o PCC será substituído por um
capitalista liberal partido político apoiado pelo ‘movimento democrático’
liderado pelo Estado Profundo – esse caminho levaria o mundo ao seguinte estado
de coisas:
a. A
China continuará a crescer no caminho da “economia de mercado capitalista”, que
resultará em maior evolução da classe dos empresários capitalistas privados – a
parcela do ativo de capital pertencente a empresas privadas aumentará
substancialmente e a parte da produção de empresas privadas aumentará
exponencialmente no PIB. O governo não será eficaz para controlar a corrupção,
inflação e desemprego. A classe capitalista criará partido político com a
chamada ideologia nacionalista apoiada pela academia e mídia local. O PCC se
moverá na direção de legitimar esse partido político, que tomará o poder após a
eleição (será irrelevante se o PCC realmente vencer ou perder a eleição – de
qualquer forma, a oposição tomará o poder).
b. O
confronto no Mar da China Meridional, Taiwan e na fronteira com a Coréia do
Norte diminuirá após o novo partido político formar o governo, que estará
completamente sob controle do Estado Profundo. Sem guerra continental “quente”,
China e Taiwan serão unificadas – para os EUA Estado Profundo, isso será uma
vingança depois de um século. Afinal, Kuo Mintang era o favorito da oligarquia
capitalista sionista a partir de 1927, quando Chiang Kai-shek provou que pode
lutar contra o PCC sem piedade. Foi o apoio econômico e militar dos EUA que
manteve Taiwan como ‘entidade’ viável até agora.
c. A
camarilha do Estado profundo capitalista sionista encontrará o mundo inteiro
(exceto a Rússia) como seu ‘território’ – a governança, a economia, as forças
armadas e os assuntos socioculturais, essencialmente tudo sob o Sol estaria sob
o domínio das empresas multinacionais pertencentes aos sionistas. Camarilha da
oligarquia capitalista.
d. O
mundo inteiro (exceto a Rússia) aceitará os EUA (junto com Israel e 5Olhos) como
líder nas esferas militar, econômica e sociocultural – em todos os lugares, a
governança, a economia, as forças armadas e as questões socioculturais seriam
mais ou menos motivado pelos partidos políticos locais e pela oligarquia local
que serão nomeados diretamente pelo Estado Profundo; no entanto, a oligarquia
local também manterá relações comerciais menores com a Rússia para importação
de energia.
e. Em
toda a economia capitalista mundial permanecerá intacta durante o ciclo de
lucro e acumulação infinita de capital – no entanto, devido à má administração
de recursos e à exploração brutal de pessoas comuns, haverá uma fome
generalizada. A população na África e na Ásia diminuirá. Isso estará em
conformidade com a ideologia sionista, que retrata a Terra como um assentamento
para o ‘bilhão de ouro’ – um bilhão da população judaica e anglo-saxônica e
seus fracassos. Os robôs automatizados serão utilizados para a produção
industrial e agrícola – eles não precisam de comida, abrigo e assistência
médica, nem exigem justiça e igualdade!
f. A
partir de 2050, a disputa entre o “mundo único” de propriedade do Estado
Profundo e a Rússia se transformará em uma guerra “quente”. O Estado Profundo
buscará vingança final na Rússia, através de obliteração completa, usando
tecnologia militar que aparentemente limitará as cinzas radioativas e o pó
dentro da própria terra destruída, em vez de se mover para cima para cobrir
toda a atmosfera da Terra – assim, o Estado Profundo tentará se tornar o
hegemonia incontestada e terá sucesso, embora com grandes perdas.
Olhar para o futuro. Opção 3:
A opção 3, pela simulação, considera que o PCC deseja lutar contra a ordem mundial capitalista sionista existente para estabelecer uma ordem mundial paralela, mas nova, baseada na filosofia marxista básica por volta de 2035, e não haverá nenhuma mudança no partido no poder na China durante esta jornada quando A liderança de topo do PCC muda sua trajetória atual – esse caminho levaria o mundo ao seguinte estado de coisas:
a. A
China continuará a crescer no caminho da “economia de mercado capitalista”, com
restrições à evolução da classe capitalista privada – a parcela do ativo de
capital pertencente às empresas estatais aumentará substancialmente e a parcela
do PIB produzida pelas empresas estatais ultrapassará as empresas privadas por
um multiplicador de dois. O governo controlará estritamente a corrupção, a
inflação e o desemprego, definirá políticas de transformação da economia em uma
economia marxista na qual as empresas privadas e estatais serão transferidas
para a propriedade da comunidade até 2035. No entanto, ambos os capitalistas
privados (local, estrangeiro) e capitalistas de estado (central, provincial,
local) terão participação marginal nas empresas anteriormente pertencentes a
eles – esses benefícios serão interpretados como uma compensação de longo prazo
contra a transferência de ativos, além de uma compensação imediata paga aos
antigos proprietários.
i. Até
2030, estará completada, na China, a modernização das forças de produção
baseada na tecnologia, o que pode ser interpretado como ‘a base material está
criada’.
O PCC pode planejar com seriedade a via até seu objetivo original, de uma sociedade baseada no marxismo, mediante uma transformação de estágio único.
Conforme Stálin e Mao viam a realidade socioeconômica, a transformação em dois estágios tem dificuldades imanentes. No estágio 1, a sociedade capitalista com democracia burguesa transforma-se em sociedade socialista com ditadura do proletariado. Concluído esse estágio 1, fatores geopolíticos e econômicos cada vez mais prejudiciais impostos pelos opositores bloquearão qualquer oportunidade ou tempo para os novos avanços que levem ao 2º estágio – quando a sociedade socialista com ditadura do proletariado converte-se em sociedade comunista sem classes).
O PCC pode fazer um plano de ação completo para uma transformação de estágio único, com o mínimo choque possível. E há um ponto a ser lembrado: ninguém planeja falhar; a falha é não planejar.
O PCC pode planejar com seriedade a via até seu objetivo original, de uma sociedade baseada no marxismo, mediante uma transformação de estágio único.
Conforme Stálin e Mao viam a realidade socioeconômica, a transformação em dois estágios tem dificuldades imanentes. No estágio 1, a sociedade capitalista com democracia burguesa transforma-se em sociedade socialista com ditadura do proletariado. Concluído esse estágio 1, fatores geopolíticos e econômicos cada vez mais prejudiciais impostos pelos opositores bloquearão qualquer oportunidade ou tempo para os novos avanços que levem ao 2º estágio – quando a sociedade socialista com ditadura do proletariado converte-se em sociedade comunista sem classes).
O PCC pode fazer um plano de ação completo para uma transformação de estágio único, com o mínimo choque possível. E há um ponto a ser lembrado: ninguém planeja falhar; a falha é não planejar.
ii. Enquanto
o PCC faz o planejamento para uma transformação de estágio único, o partido
precisa empreender a ação fundamental – substituir a ‘propriedade privada’
pela propriedade comunitária. Nenhum cidadão nem Estado possuirá
qualquer meio de produção (terra, recursos naturais, máquinas, imóveis e outras
infraestruturas, capital financeiro etc.), além da própria moradia e de
veículos. A indústria militar será necessária para a produzir maquinaria
militar que deve ser de propriedade estatal e gerenciada pelo Estado. Calma!
Sim tudo será de propriedade da comunidade. Somente quando o mundo inteiro se
transformar decisivamente em um oceano de humanidade sem nenhuma presença de
‘propriedade privada’ em qualquer lugar, o ‘Estado’ renunciará à propriedade do
Complexo Industrial Militar, o qual, idealmente, não será necessário. O
ciclo de lucro e infindável acumulação de capital tem de parar, para o bem da
humanidade.
b. O
confronto no Mar do Sul da China, Taiwan e na fronteira com a Coréia do Norte
continuará a aumentar, a tal nível que o Estado Profundo o encontrará
completamente enredado e sem saída fácil –guerra limitada ‘quente’ será travada
entre dois lados: EUA-Japão- Coréia do Sul contra China-Coréia do Norte. Com
grandes perdas de ambos os lados, a China colherá o benefício de ser “filho do
solo”; EUA irão à lona, atuando como invasores no leste e sudeste da Ásia. No
final desse conflito, dois dos ‘problemas’ da Segunda Guerra Mundial serão
resolvidos a favor dos partidos socialistas e operários da China e da Coréia.
Isso também levará ao início do recuo completo das forças armadas dos EUA, para
fora das regiões do continente asiático, Oceano Pacífico Norte e Oceano Índico.
Japão e Índia serão deixados para trás, para se reconciliarem com uma nova
China.
c. A
camarilha do Estado Profundo capitalista sionista redefiniria seu ‘território’,
identificando a zona central (o continente da América do Norte, a região da
Europa Ocidental, Austrália-Nova Zelândia-Groenlândia (ilhas) e
Brasil-Argentina-Chile-Paraguai. Nessa altura, a Patagônia Argentina ter-se-á
convertido em segunda pátria da oligarquia e aristocracia judaica (que se
separará da Argentina, para se tornar uma corporação independente, vale dizer,
um país capitalista democrático).
A mudança mais interessante ocorrerá na Europa (Alemanha, Áustria, Itália, Hungria, República Tcheca, Eslováquia, Polônia, Bulgária, Romênia e Sérvia et alii, todos serão deixados à solta pelo Estado Profundo. Essa ação do Estado Profundo será realmente inteligente.
Aqueles grupos étnicos que poderiam ser facilmente seduzidos para qualquer atividade geopolítica que finalmente resultaria na própria queda deles, não podem ser verdadeiros aliados! Ao longo dos últimos três séculos, os líderes daqueles países provaram repetidamente sempre a mesma verdade: eles destruirão a própria economia e a própria sociedade (lutando desnecessariamente com terras eslavas russas), em troca de centenas de milhões de dólares creditados em suas contas bancárias no exterior.
Dentro do “ilustrado mundo anglo e judeu”, a governança, a economia, as forças armadas e os assuntos socioculturais sempre serão entregues ao controle das empresas multinacionais pertencentes à camarilha da oligarquia.
Número significativo de sul-asiáticos, coreanos e europeus do leste receberão cidadania permanente por causa de sua extraordinária ganância e servidão sociocultural à ideologia capitalista sionista e à etnia anglo-judaica.
A mudança mais interessante ocorrerá na Europa (Alemanha, Áustria, Itália, Hungria, República Tcheca, Eslováquia, Polônia, Bulgária, Romênia e Sérvia et alii, todos serão deixados à solta pelo Estado Profundo. Essa ação do Estado Profundo será realmente inteligente.
Aqueles grupos étnicos que poderiam ser facilmente seduzidos para qualquer atividade geopolítica que finalmente resultaria na própria queda deles, não podem ser verdadeiros aliados! Ao longo dos últimos três séculos, os líderes daqueles países provaram repetidamente sempre a mesma verdade: eles destruirão a própria economia e a própria sociedade (lutando desnecessariamente com terras eslavas russas), em troca de centenas de milhões de dólares creditados em suas contas bancárias no exterior.
Dentro do “ilustrado mundo anglo e judeu”, a governança, a economia, as forças armadas e os assuntos socioculturais sempre serão entregues ao controle das empresas multinacionais pertencentes à camarilha da oligarquia.
Número significativo de sul-asiáticos, coreanos e europeus do leste receberão cidadania permanente por causa de sua extraordinária ganância e servidão sociocultural à ideologia capitalista sionista e à etnia anglo-judaica.
d. Em
todo o mundo (excluindo as zonas do ‘mundo da elite anglo e judaica’), a China
será aceita como líder na esfera econômica e sociocultural. A Rússia evoluirá
como líder na esfera militar e energética. Nessas regiões, a governança, a
economia, os assuntos militares e socioculturais serão impulsionados, nuns
casos mais, noutros menos, pelos partidos políticos locais e pela oligarquia
local, que terão a maior parte de suas relações comerciais com a China e a
Rússia. No entanto, a oligarquia local também manterá pequenas relações
comerciais e financeiras com as regiões dominadas pelo Estado Profundo. A longo
prazo, a maioria dos países seguirá o sistema chinês de propriedade comunitária
dos meios de produção.
e. A
partir de 2040, o mundo será mais seguro e pacífico, em comparação com os
últimos cinco milênios (durante os quais os conflitos costumavam ser a regra,
não a exceção). China e Rússia liderarão o caminho da pesquisa e do
desenvolvimento relacionados à economia e ao meio ambiente sustentáveis. Haverá
uso significativo da tecnologia para tornar a vida individual e social melhor e
mais confortável do que antes. Abrir-se-ão novas fronteiras da pesquisa
espacial e da exploração planetária. A civilização humana avançará ainda mais
na compreensão da “realidade” do “universo” – saberemos como a “vida” foi
criada e conheceremos o “mistério” da criação!
f. O
‘mundo da elite anglo e judaica’ controlado pelo Estado Profundo buscará
vingança final no ‘outro mundo’ mediante a destruição completa, usando
tecnologia militar que aparentemente confinará as cinzas radioativas e a poeira
sobre a própria terra destruída (em vez de se mover para cima e disseminar-se
na atmosfera terrestre. No entanto, dado que a história se repete, essa
Pesquisa & Desenvolvimento do Estado Profundo será conhecida pelos líderes
do “outro mundo”, muito antes da fruição. Forçado a escolher entre rendição
completa e destruição completa, o Estado Profundo escolherá “viver e deixar os
outros viverem”.
Conclusão
China e PCC têm a sorte de ter Xi Jinping como líder supremo. Não estou dizendo isso por causa de suas realizações e sucessos em governança, economia, defesa ou qualquer outra esfera. Meu argumento é outro.
Um alto líder topo que se lembra da origem e missão de seu partido e de sua ideologia, pode fazer maravilhas. Em 2017, ao visitar os prédios de Xangai e Jiaxing, onde se realizou em 1921 o 1º Congresso Nacional do PCC, disse Xi: “O Partido só se manterá jovem e vivo, se se mantiver fiel à nossa aspiração original, mantendo nossa missão firmemente em mente, e continuando a lutar”.
Essa linguagem ideológica clara é sinal de muito rara honestidade e sinceridade. Espero que os líderes do PCC e o grupo principal de membros deem ao presidente Xi a força e o apoio necessários.
Eu me pergunto se os principais líderes da PCUS na era pós-Stalin alguma vez lembraram-se da aspiração e objetivo originais do seu Partido Comunista.
A decomposição ideológica iniciada por Khrushchev foi tão eficaz que acabou com todos os elevados ideais promovidos por ninguém menos que Lênin. Os verdadeiros patriotas na terra de Lênin não devem talvez começar sua jornada mais uma vez e unir forças com seus camaradas chineses na etapa final da longa marcha? *******
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