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Wednesday, September 29, 2021

PT -- LARRY ROMANOFF -- A Exploração Fraudulenta do ADN Chinês pela Universidade de Harvard -- September 05, 2021

A Exploração Fraudulenta do ADN Chinês pela Universidade de Harvard

Por Larry Romanoff - 17 de Setembro de 2020

Traduzido em exclusivo para PRAVDA PT 

上海的月亮: EN -- LARRY ROMANOFF -- Harvard University's Fraudulent Chinese DNA Exploitation -- September 17, 2020

CHINESE   ENGLISH  NEDERLANDS  PORTUGUESE  SPANISH

 

Em Abril de 2005, Margaret Sleeboom, da Universidade de Amesterdão, publicou um artigo no PubMed.gov sobre um projecto de pesquisa chinês da Universidade de Harvard que suscitou a condenação internacional pela terrível falta de ética da Harvard, ligada ao roubo de ADN chinês. (1) (2)   

Anos após a conclusão desta investigação, quando houve uma fuga de informação dos pormenores divulgada pelos meios de comunicação, as autoridades chinesas ficaram furiosas ao saber que os americanos se tinham envolvido num projecto secreto e desleal de recolha de ADN chinês. Embora o governo chinês tivesse proibido anteriormente a recolha ou a exportação de tais dados, a Universidade de Harvard evitou com astúcia as proibições e retirou o ADN da China.

Um dos líderes deste projecto foi um investigador chinês da Harvard, Xu Xiping que, com o financiamento do governo dos EUA (muito provavelmente o projecto militar de base de dados de ADN) e da Millennium Pharmaceuticals (3) (4) dos EUA, coordenou esse estudo em Anhui, com Frank Speizer e Scott Weis, este último um epidemiologista de Harvard que, visivelmente teve acesso a informações sobre cerca de 60 milhões de pessoas em Anhui, a partir de uma fonte desconhecida. Xu, nascido em Anhui e que ainda mantinha contactos aí, planeou com Weis e  com os financiadores, recrutar milhares de voluntários para recolher amostras de ADN e de sangue, sendo tudo desconhecido do governo central da China. A Millennium estava estreitamente relacionada com o Departamento de Defesa dos EUA e estava a pagar milhões de dólares pelo estudo e pelos seus dados. 

 

    • A Experiência da Universidade de Harvard

 

Alex Rubinstein -- A Cult, a Fake Gov't & US-funded NGOs Hold Panels Panning China

 

A Cult, a Fake Gov't & US-funded NGOs Hold Panels Panning China

Plus the bizarre story of Human Rights Watch's China Director's intro to activism.

A young woman poses for a photo at the Falun Gong booth at the IRF Summit

This is part two of a three-part investigation into the IRF Summit. The first part is available here.

My experience attending panels at the three-day IRF Summit in Washington, DC was limited to ones focusing on the alleged crimes of China, which I believed were the most interesting from a geopolitical perspective. Heavily involved in these events were organizations and individuals with close links to the US government, some having worked for it, as well as powerful think tanks, human rights NGOs and foreign separatist movements. One fugitive who spoke on a panel had previously served as a spokesman for a now-defunct separatist group that included in its ranks a man who plead guilty to harboring explosives.

Meanwhile, an official of the Central Tibetan Administration spoke candidly about the goals of Congress in pushing for a US consulate in Tibet.

In all, the IRF Summit featured 35 roughly one-hour “concurrent breakout sessions,” of which seven were about China, accounting for one-in-five of them. Additionally, much of the “plenary sessions,” which went on much longer and were hosted in the metal detector-protected Regency Ballroom, focused substantially on China.

Breakout sessions focused on China included “Forced Organ Harvesting and Global Impact,” “Boycotting the Beijing Olympics,” “Chen Guangcheng Speaks about Religious Freedom in China,” “China’s Criminalization of Islam in East Turkestan: The Policy Agenda,” “Religious Freedom and Rule of Law Under Xi Jinping,” “Persecution of Tibetans’ Religious Freedom,” and “Taiwan: A Leading Voice for Religious Freedom.” 

Alex Rubinstein -- Top Democrats Unite With Christian Far Right to Bash China

 

Top Democrats Unite With Christian Far Right to Bash China

Religious freedom: the new front in the New Cold War.

Secretary of State Anthony Blinken addresses the IRF Summit

“As Speaker of the House it is an honor to bring greetings to the 2021 International Religious Freedom Summit.” — House Speaker Nancy Pelosi

“The fact that we gathered here today well, genocide is ongoing in China and other places around the world demonstrates the hard work of each of you matters.” — Former Secretary of State Mike Pompeo

“It's been an honor to be with you and I thank you for all you’re doing. Now let's work together on this vital cause.” — USAID Director Samantha Power

“I'm delighted to join the inaugural International Religious Freedom summit.” — Secretary of State Anthony Blinken

“We've got to, as a country, we've always got to stand with the friends of freedom and to advocate for the right of peoples to be free. When it comes to China, we have to oppose their imperial ambitions.” — Senator Josh Hawley

“I said it at the time and I'll reiterate now, if the Chinese Communist Party thinks my actions today can warrant sanctions against me, just wait.” — Senator Tom Cotton

Using a friend’s company on my application and adopting a fake persona, I attended a three-day summit on religious freedom where leading figures in the Democratic Party including Nancy Pelosi, USAID Director Samantha Power and Secretary of State Anthony Blinken joined up with anti-gay Evangelicals, a slew of shady NGOs and multiple bonafide cults to ratchet up pressure against China.

Attendees and speakers were at ease throughout the week; a member of a prominent Evangelical organization and a representative of the Central Tibetan Government made shocking admissions to me about their aims in China.

Inside the three-day inaugural International Religious Freedom (IRF) Summit, which organizers and attendees pronounced like “smurf,” there was a wide diversity of peoples but far less variance in talking points. The wickedness of the Chinese Communist Party was constantly discussed. While lip service was paid to Yezidis and Rohingyas, the so-called “religious freedom summit” was little more than a CCP hate-fest and China’s alleged crimes against “religious believers” took center stage. 

Hosted at the opulent four-star Omni Shoreham hotel in Washington, DC (the first conference hosted there since the start of the coronavirus pandemic), the hottest topic at the summit — dubbed the “Davos of religious freedom” by co-chair Sam Bronback — was regime change and Balkanization in China. The affair laid bare the true aims of the human rights industrial complex and featured the majority of the network working to bring down Beijing. Russia and China were frequently invoked as evildoers against religious believers, and terms like “genocide” and “never again” were tossed around casually.

Interpolated between tirades from high-level US government officials attacking China were a plethora of “survivor testimonies” — the closest thing to any actual evidence of China’s crimes presented at the summit. 

The lobby of the Omni Shoreham hotel in Washington, DC

Monday, September 27, 2021

PT -- Manlio Dinucci -- A Arte da Guerra -- Directiva Guerini: A Itália cada vez mais armada


A arte da guerra

 Directiva Guerini: A Itália cada vez mais armada 

Manlio Dinucci

 

FRANÇAIS   ITALIANO  PORTUGUÊS

 

Hoje em La Spezia, o Ministro da Defesa, Lorenzo Guerini, inaugura o SeaFuture 2021 (il manifesto, 24 de Setembro), a exposição naval militar patrocinada pelas principais indústrias de guerra. Na vanguarda, a Fincantieri ("patrocinador estratégico"), a Leonardo ("patrocinador de platina") e a MBDA (uma ‘jont-venture’ europeia na qual Leonardo tem uma participação de 25%), que participa como "patrocinadora de ouro". O "Futuro" já está traçado na "Directiva para a Política Industrial de Defesa", emitida por Guerini em 29 de Julho: a Itália deve "dispor de um Equipamento militar capaz de exteriorizar as capacidades militares avançadas de que o país necessita para proteger os seus interesses nacionais", o que assegura "a sua adesão ao círculo dos países tecnológica e economicamente avançados". A Directiva, ao derrubar o Artigo 11 e outros princípios constitucionais com o consentimento silencioso do Parlamento, estabelece que a Itália deve armar-se cada vez mais. Ao mesmo tempo, afirma que a Itália deve manter e reforçar "a sua relação estratégica com os Estados Unidos, para assegurar o seu envolvimento na inovação tecnológica, que encontra uma das suas principais incubadoras nos EUA, para favorecer o acesso das empresas italianas ao mercado americano e para melhor posicionar a Itália no contexto europeu".

A linha traçada pela Directiva já está operacional há algum tempo. Basta recordar: o embarque no porta-aviões Cavour - o navio almirante da Marinha - dos caças americanos F-35B de descolagem curta e aterragem vertical, para o qual o navio foi adaptado em Norfolk, na Virgínia; a decisão de armar submarinos e fragatas italianas com mísseis de cruzeiro com um alcance de, pelo menos, 1.000 km; a decisão de armar os drones Reaper, que a Itália comprou aos EUA. Estes e outros armamentos, com os quais as nossas forças armadas estão equipadas, não são para defesa mas para ataque. O Cavour, armado com F-35B, torna-se numa base militar avançada que, instalada em teatros de guerra distantes, pode atacar e invadir um país; os submarinos e as fragatas podem atingir um país a grande distância com mísseis de cruzeiro que, voando a muito baixa altitude sobre o mar e ao longo dos contornos do terreno, escapam às defesas antiaéreas; os drones Reaper, pilotados remotamente a milhares de quilómetros de distância, podem atingir "alvos" humanos com mísseis ‘Fogo Infernal’  e bombas a laser ou guiadas por satélite. A Itália está assim, a armar-se para participar noutras guerras, sob comando USA/NATO.

  A "relação estratégica com os Estados Unidos" estabelecida pela Directiva, está a ser reforçada, cada vez mais, todos os dias. O grupo Fincantieri, 70% controlado pelo Ministério da Economia, tem três estaleiros navais nos EUA, onde está a construir dez fragatas multi-funções para a Marinha dos EUA e quatro navios de guerra semelhantes para a Arábia Saudita. A Leonardo - a maior indústria militar italiana, que obtém do armamento, mais de 70% do seu volume de negócios - fornece produtos e serviços às forças armadas e agências de serviços secretos dos EUA e em Itália, gere a fábrica de aviões de combate F-35 da Lockheed Martin, em Cameri. O Ministério do Desenvolvimento Económico detém 30% das acções do grupo Leonardo. Por isso, é que o Ministro Giorgetti, da Liga Italiana, estará presente na exposição militar em La Spezia, ao lado do Ministro Guerini, do Partido Democrático. Descrito como "perito em contas", está encarregado de gerir os 30 biliões de euros já atribuídos pelo Ministério do Desenvolvimento Económico para fins militares e os outros 25 biliões de euros exigidos pelo Fundo de Recuperação/Recovery Fund. 

Os 26 biliões de euros gastos anualmente pelo Ministério da Defesa já não são suficientes.  É necessário avançar para, pelo menos, 36 biliões por ano, tal como solicitado pela NATO e reiterado pelos USA. Só para fazer as contas, o porta-aviões Cavour custou 1,3 biliões de euros, os 15 F-35B da Marinha custaram 1,7 biliões de euros e existem outros 15 F-35B e 60 F-35A de capacidade nuclear para a Força Aérea. Depois existem os custos operacionais: um dia de navegação do Cavour custa mais de 200.000 euros e uma hora de voo de um F-35 mais de 40.000 euros. Sempre com dinheiro público retirado das parcelas sociais, investido em armas e guerras para "proteger os nossos interesses nacionais e pertencer ao círculo dos países economicamente avançados".

Manlio Dinucci

il manifesto, 28 de Setembro de 2021

FR -- Manlio Dinucci -- L'Art de la Guerre -- Directive Guerini : Italie de plus en plus armée

 

L'Art de la Guerre

 Directive Guerini : Italie de plus en plus armée 

Manlio Dinucci

 

   Aujourd’hui à La Spezia le ministre de la Défense Lorenzo Guerini inaugure SeaFuture 2021 (il manifesto 24 septembre), l’exposition militaro-navale sponsorisée par les principales industries de guerre. En tête Fincantieri (“sponsor stratégique”), Leonardo (“sponsor de platine”) et Mbda (joint venture européenne dans laquelle Leonardo a 25%) qui participe comme “sponsor d’or”. Le “Futuro” (avenir, ndt) a déjà été tracé dans la “Directive pour la politique industrielle de la Défense”, émanée par Guerini le 29 juillet : l’Italie doit “disposer d’un Instrument militaire en mesure d’exprimer les capacités militaires avancées dont le Pays a besoin pour défendre préserver ses propres intérêts nationaux”, afin d’assurer “son appartenance au cercle des pays technologiquement et économiquement avancés”. La Directive, renversant l’Article 11 et d’autres principes constitutionnels dans le silence-assentiment du Parlement, stipule que l’Italie doit s’armer toujours plus. En même temps elle stipule que l’Italie doit garder et renforcer “la relation stratégique avec les États-Unis, pour assurer l’engagement dans l’innovation technologique qui trouve dans les Etats-Unis un des principaux incubateurs, pour favoriser l’accès des entreprises italiennes dans le marché américain et pour mieux positionner l’Italie dans le contexte européen”.

 

  La ligne tracée par la Directive est déjà opérationnelle depuis longtemps. Il suffit de rappeler : l’embarquement sur le porte-avions Cavour, le navire amiral de la Marine, des chasseurs USA F-35B à décollage court et atterrissage vertical,  dont l’utilisation par le navire a été certifiée à Norfolk en Virginie ; la décision d’armer les sous-marins et les frégates italiennes de missiles Cruise avec portée d’au moins 1.000 km ; la décision d’armer les drones Reaper, que l’Italie a achetés aux USA. Ces armements, avec d’autres, dont sont dotées nos forces armées, ne servent pas à la défense mais à l’attaque. Le Cavour armé des F-35B devient une base militaire avancée qui, déployée dans des théâtres de guerre lointains, peut attaquer et envahir un pays ; les sous-marins et les frégates peuvent frapper à une grande distance un pays avec des missiles de croisière qui, volant à très basse altitude sur la mer et le long des côtes, échappent aux défenses anti-aériennes ; les drones Reaper, téléguidés depuis des milliers de km, peuvent frapper les “cibles” humaines avec des missiles Feu de l’enfer et des bombes à guidage laser ou satellite. L’Italie est ainsi en train de s’armer pour participer à d’autres guerres sous commandements USA/OTAN.

   La “relation stratégique avec les États-Unis”, établie par la Directive, est en train de se renforcer chaque jour un peu plus. Le groupe Fincantieri, contrôlé à 70% par le Ministère de l’Economie, a aux États-Unis trois chantiers, où il est en train de construire dix frégates multi-rôles pour l’U.S Navy et quatre navires de guerre analogues pour l’Arabie Saoudite. Aux USA, Leonardo -la plus grande industrie militaire italienne, qui tire des armements plus de 70% de son chiffre d’affaires- fournit des produits et services aux forces armées et aux agences de renseignement, et en Italie gère le site de Cameri des chasseurs F-35 de Lockheed Martin. 30% de l”actionnariat du groupe Leonardo appartient au Ministère du Développement  économique. Pour cela à l’exposition militaire de La Spezia, aux côtés du ministre Guerini du Pd (Partito democratico) participe le ministre Giorgetti de la Lega (Ligue, parti d’extrême-droite). Défini comme “expert de comptes”, c’est lui qui s’occupe de gérer les 30 milliards d’euros déjà alloués par le Ministère du Développement économique à des fins militaires et les autres 25 requis au Recovery Fund.

 

  Les 26 milliards d’euros dépensés annuellement par le ministère de la Défense ne suffisent plus. Il faut passer à au moins 36 milliards annuels, comme réclamé par l’OTAN et rappelé par les USA. Pour donner quelques chiffres : le porte-avions Cavour a coûté 1,3 milliards d’euros, les 15 F-35B pour la Marine coûtent 1,7 milliards, auxquels s’ajoutent 15 autres F-35B et 60 F-35A à capacité nucléaire pour l’Aéronautique. Et puis il y a les dépenses opérationnelles : une journée de navigation du Cavour coûte plus de 200 mille euros et une heure de vol d’un F-35 plus de 40 mille euros. Le tout en argent public, toujours, soustrait aux dépenses sociales, investi en armes et guerres pour “préserver nos intérêts nationaux et appartenir au cercle des pays économiquement avancés”.

Edition de mardi 28 septembre 2021 d’il manifesto 

Traduit de l’italien par Marie-Ange Patrizio

IT -- Manlio Dinucci -- L’arte della guerra -- Direttiva Guerini: Italia sempre più armata

 


L’arte della guerra

 Direttiva Guerini: Italia sempre più armata 

Manlio Dinucci

 

Oggi a La Spezia il ministro della Difesa Lorenzo Guerini inaugura SeaFuture 2021 (il manifesto 24 settembre), la mostra militare-navale sponsorizzata dalle principali industrie belliche. In testa Fincantieri («sponsor strategico»), Leonardo («sponsor di platino») e Mbda (joint venture europea in cui Leonardo ha il 25%) che partecipa come «sponsor d’oro». Il «Futuro» è già stato tracciato nella «Direttiva per la politica industriale della Difesa», emanata da Guerini il 29 luglio: l’Italia deve «disporre di uno Strumento militare in grado di esprimere le capacità militari evolute di cui il Paese necessita per tutelare i propri interessi nazionali», che assicuri «la sua appartenenza alla cerchia dei Paesi tecnologicamente ed economicamente avanzati». La Direttiva, ribaltando l’Articolo 11 e altri principi costituzionali col silenzio-assenso del Parlamento, stabilisce che l’Italia deve sempre più armarsi. Allo stesso tempo stabilisce che l’Italia deve mantenere e rafforzare «la relazione strategica con gli Stati Uniti, per assicurare il coinvolgimento nell’innovazione tecnologica che trova negli Usa uno dei principali incubatori, per favorire l’accesso delle aziende italiane nel mercato americano e per posizionare meglio l’Italia nel contesto europeo».

La linea tracciata dalla Direttiva è già da tempo operativa. Basti ricordare: l’imbarco sulla portaerei Cavour, la nave ammiraglia della Marina, dei caccia Usa F-35B a decollo corto e atterraggio verticale, al cui impiego la nave è stata certificata a Norfolk in Virginia; la decisione di armare i sottomarini e le fregate italiane di missili Cruise con raggio di almeno 1.000 km; la decisione di armare i droni Reaper, che l’Italia ha acquistato dagli Usa. Questi e altri armamenti, di cui vengono dotate le nostre forze armate, non servono alla difesa ma all’attacco. La Cavour armata degli F-35B diventa una base militare avanzata che, dispiegata in lontani teatri bellici, può attaccare e invadere un paese; i sottomarini e le fregate possono colpire da grande distanza un paese con missili da crociera che, volando a bassissima quota sul mare e lungo il contorno del terreno, sfuggono alle difese anti-aeree; i droni Reaper, teleguidati da migliaia di km di distanza,  possono colpire i «bersagli» umani con missili Fuoco infernale e  bombe a guida laser o satellitare. L’Italia si sta così armando per partecipare ad altre guerre sotto comando Usa/Nato.

La «relazione strategica con gli Stati Uniti», stabilita dalla Direttiva, si sta rafforzando ogni giorno di più. Il gruppo Fincantieri, controllato per il 70% dal Ministero dell’economia, ha negli Usa tre cantieri, in cui sta costruendo dieci fregate multiruolo per la US Navy e quattro analoghe navi da guerra per l’Arabia Saudita. La Leonardo – la maggiore industria militare italiana, che ricava dagli armamenti oltre il 70% del suo fatturato – fornisce negli Usa prodotti e servizi alle forze armate e alle agenzie d’intelligence, e in Italia gestisce l’impianto di Cameri dei caccia F-35 della Lockheed Martin. Il 30% dell’azionariato del gruppo Leonardo appartiene al Ministero dello Sviluppo economico. Per questo alla mostra militare di La Spezia, a fianco del ministro Guerini del Pd partecipa il ministro Giorgetti della Lega. Definito «esperto di conti», pensa lui a gestire i 30 miliardi di euro già stanziati dal Ministero dello Sviluppo economico a fini militari e gli altri 25 richiesti dal Recovery Fund.  

I 26 miliardi di euro spesi annualmente dal ministero della Difesa non bastano più.  Occorre passare ad almeno 36 miliardi annui, come richiesto dalla Nato e ribadito dagli Usa. Tanto per fare due conti, la portaerei Cavour è costata 1,3 miliardi di euro, i 15 F-35B per la Marina costano 1,7 miliardi, e a questi si aggiungono altri 15 F-35B e 60 F-35A a capacità nucleare per l’Aeronautica. Ci sono poi le spese operative: un giorno di navigazione della Cavour costa oltre 200 mila euro e un’ora di volo di un F-35 oltre 40 mila euro. Sempre con denaro pubblico sottratto alle specie sociali, investito in armi e guerre per «tutelare i nostri interessi nazionali e appartenere alla cerchia dei Paesi economicamente avanzati».

Manlio Dinucci

il manifesto, 28 settembre 2021

Plenty more subs in the sea: AUKUS nuclear deal could end up pushing Russia and China closer together but dividing Europe

 

Plenty more subs in the sea: AUKUS nuclear deal could end up pushing Russia and China closer together but dividing Europe

Plenty more subs in the sea: AUKUS nuclear deal could end up pushing Russia and China closer together but dividing Europe
Former US president Barack Obama once said Russia was a mere “regional power.” Shortly afterwards, Moscow answered his charge by helping to defeat American regime-change efforts in Syria, located in a rather different region.

Moscow’s power, often denigrated and exaggerated at the same time in the characteristically contradictory style of its Western opponents, is not comparable to that of the war-addicted post-Cold War USA, but it is enough to matter. From Central Europe to the Sea of Japan, the country has regional security interests spanning half the globe.

It is no surprise, then, that the newly forged Atlantic-Pacific triple alliance between the US, Great Britain, and Australia, known as AUKUS, has caught the eye of Russian leaders and defense chiefs. Announced on 15 September, the pact was presented as targeting China. However, it’s clear its geopolitical implications won’t be felt in Beijing alone.

Renee Parsons -- “US Sovereignty”: NATO Takes over Norfolk Naval Base

 

“US Sovereignty”: NATO Takes over Norfolk Naval Base

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Some Americans may be unaware that efforts to create a sovereign country in the New World began a century before our Founding Fathers fought a revolution to give form to that desire.

Without fully understanding its long term implications or its ultimate impact upon the entire planet, the American colonists knew instinctively, as if directed by divine guidance, that in order to free themselves from the strangling yoke of the British Empire, they had the right, the duty to establish their own country based on natural law, to define their own borders, to create their own laws and their own authority.

Little did those Founders of what became the greatest country in the world realize they had birthed the essential concept of national sovereignty as a self-governing ideal for an American Republic which would then become the motivation for many  countries around the world to emulate.

The rest, as they say, is history.

Fast forward two hundred years as US sovereignty is threatened today at multiple levels.  In what may be another chapter in the formation of a New World Government, the question remains how NATO asserted its omnipotent authority to establish a new Atlantic Command at the Norfolk Naval Base with the apparent acquiescence of the US military and Congressional leadership.