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Wednesday, August 31, 2022

PT -- Paul Craig Roberts -- Mikhail Gorbachev Descanse em Paz

  

 

Mikhail Gorbachev R.I.P.

30 de Agosto de 2022 | Categorias: Artigos & Colunas | Etiquetas:

 

Mikhail Gorbachev R.I.P. (Rest in Peace = Descanse em Paz)

Por Paul Craig Roberts

 



 

Mikhail Gorbachev foi o primeiro Presidente da União Soviética e o último governante soviético. Foi o melhor da geração mais jovem de membros do Partido Comunista que compreendeu, tal como o Presidente dos EUA, Ronald Reagan, a futilidade da Guerra Fria e a ameaça desnecessária do Armagedão/massacre nuclear. Gorbachev também percebeu que as repressões e as dificuldades dos anos soviéticos eram desnecessárias e ele, juntamente com os seus conselheiros, alguns dos quais conheci e com quem participei em conferências, tentou reformar o sistema soviético. Foi obviamente um grande homem e um dirigente sincero dos povos soviéticos.

 

O Presidente Reagan apercebeu-se da grandeza de Gorbachev. Reagan percebeu também que Gorbachev estava limitado na sua capacidade de pôr fim à Guerra Fria devido a elementos desconfiados do Politburo. O plano do Presidente Reagan, no qual participei, era salvar a economia dos EUA da *"estagflação"[É um cenário de inflação, estagnação do desenvolvimento económico e aumento do desemprego.] e depois exercer pressão sobre a União Soviética através de uma ameaça de corrida às armas - Guerra das Estrelas - a fim de reforçar a posição de Gorbachev a favor do fim da Guerra Fria, do que sujeitar a economia soviética a lutar contra uma corrida às armas, confrontada perante uma economia americana revitalizada.

 

Reagan, apesar da oposição da CIA e do complexo militar e de segurança dos EUA, levou a cabo o seu plano não para ganhar a Guerra Fria, mas como Reagan salientou repetidamente a todos os envolvidos, para pôr fim à Guerra Fria. Nenhum de nós, incluindo Reagan, tinha qualquer ideia do colapso soviético. O nosso objectivo era impedir um conflito injustificado que ameaçava a Humanidade com o Armagedão, isto é, com o massacre nuclear.

 

O que não percebemos foi que elementos da linha dura do Partido Comunista Soviético pensavam que Gorbachev estava a fazer demasiadas concessões ao Ocidente demasiado cedo, sem concessões e garantias recíprocas suficientes. Ao que tudo indica, o próprio Gorbachev não se apercebeu disso.

 

Reagan procedeu com prudência. Convidou Gorbachev para a Casa Branca. Reagan convenceu o distinto pianista americano, Van Cliburn, à data já aposentado, a actuar para Gorbachev na Casa Branca. Van Cliburn tinha ganho, com a aprovação de Khrushchev, o concurso internacional inaugural Tchaikovsky em Moscovo, em 1958. Além das composições clássicas de compositores russos, Van Cliburn presenteou Gorbachev com obras do folclore russo. O Presidente Reagan proibiu absolutamente qualquer referência depreciativa à União Soviética. Nada, nem mesmo a CIA, impediu o fim da Guerra Fria.

 

Após o fim do segundo mandato de Reagan, eu tinha menos ligação com o seu sucessor, o anterior Vice Presidente, George H. W. Bush, mas sei por um facto incontestável, que o Secretário de Estado, James Baker, garantiu a Gorbachev que se ele, Gorbachev, permitisse a unificação da Alemanha, a NATO não se deslocaria um centímetro para Leste. Não há dúvida sobre este acontecimento, apesar dos desmentidos dos neoconservadores americanos e dos funcionários do regime de Clinton.

 

A União Soviética ruiu, não graças a Reagan, mas porque os comunistas da linha dura, como é compreensível, perturbados pela confiança de Gorbachev na palavra de Washington, tentaram um golpe e colocaram Gorbachev sob prisão domiciliária. Foi este erro de cálculo que provocou o colapso do governo soviético e a ascensão de Ieltsin, que, intencionalmente ou não, estava essencialmente sob o controlo de Washington.

 

Gorbachev, acreditando, tal como Reagan, na futilidade da Guerra Fria, acreditou que o conflito tinha terminado. O erro de Gorbachev foi o de não compreender Washington. Um Presidente americano pode fazer um acordo que pode ser rescindido por um sucessor. Esta situação é válida mesmo que existam documentos assinados, mas na ausência de documentos assinados, o regime corrupto de Clinton pôde alegar a inexistência de um acordo, segundo o qual a NATO não se deslocaria para as fronteiras da Rússia.

 

Tendo em conta que o regime democrata Clinton derrubou o fim da Guerra Fria de Reagan-Gorbachev, através de uma Nova Guerra Fria, agora grandemente expandida sob o regime do democrata Biden, a tolerância do Kremlin em relação às intenções agressivas declaradas do Ocidente contra a Rússia é perturbadora. Como pode alguém no Kremlin tornar a acreditar numa palavra do que Washington diz?

 

Na Rússia, Gorbachev não é visto como o notável dirigente que ele foi. Na América, os patriotas ignorantes que agitam bandeiras, baseiam erradamente o seu orgulho no facto de Reagan ter ganho a Guerra Fria.

 

Tanto quanto eu posso dizer, é que, na qualidade de participante, nenhum dos lados compreende o que aconteceu.

 

https://ria.ru/20220831/nato-1813306958.html

https://sputniknews.com/20220831/gorbachev-was-promised-non-expansion-of-nato-his-mistake-was-to-believe-it-ex-us-official-says-1100199807.html

Mikhail Gorbachev R.I.P. by Paul Craig Roberts

  


Mikhail Gorbachev R.I.P.

August 30, 2022 |  

 

Mikhail Gorbachev R.I.P.

Paul Craig Roberts

 




 

Mikhail Gorbachev was the first President of the Soviet Union and the last Soviet leader. He was the best of the younger generation of Communist Party members who understood, like US President Ronald Reagan, the futility of the Cold War and the needless threat of nuclear Armageddon. Gorbachev also understood that the repressions and hardships of the Soviet years were unnecessary, and he with advisors, some of whom I met and engaged in discussion, attempted to reform the Soviet system. There is no question that he was a great man and a sincere leader of the Soviet peoples.

 

President Reagan realized Gorbachev’s greatness. Reagan also realized that Gorbachev was limited in his ability to end the Cold War by distrustful elements in the Politburo. President Reagan’s plan, in which I was a participant, was to rescue the US economy from “stagflation” and then to put pressure of a threatened arms race–Star Wars– on the Soviet Union in order to enhance Gorbachev’s position in favor of ending the Cold War than to subject the struggling Soviet economy to an arms race with a revitalized US economy.

 

Reagan, despite the CIA’s opposition and that of the US military/security complex, carried out his plan not in order to win the cold war but as Reagan repeatedly stressed to all of us involved to end the Cold War. None of us, Reagan included, had any idea of Soviet collapse. Our purpose was to halt a gratuitous conflict that threatened humanity with nuclear Armageddon.

 

What we did not realize was that hardline elements of the Soviet Communist Party thought that Gorbachev was making too many concessions to the West too soon without sufficient reciprocal concessions and guarantees. Apparently, Gorbachev himself did not realize it.

 

Reagan proceeded with care. He invited Gorbachev to the White House. Reagan convinced the distinguished American pianist, Van Cliburn, to come out of retirement and perform for Gorbachev in the White House. Van Cliburn had won, with Khrushchev’s approval, the inaugural International Tchaikovsky Competition in Moscow in 1958. In addition to classics of Russian composers, Van Cliburn regaled Gorbachev with Russian folk songs. President Reagan absolutely forbade any derogatory reference to the Soviet Union. Nothing, not even the CIA, was to prevent the end of the Cold War.

 

After Reagan’s second term ended, I had less connection with his successor, his former vice president, George H. W. Bush, but I know for an absolute fact that Secretary of State James Baker gave assurances to Gorbachev that if Gorbachev permitted the unification of Germany, NATO would not move one inch to the East. There is no doubt about this, despite the denials by American neoconservatives and Clinton regime officials.

 

The Soviet Union collapsed, not because of Reagan, but because the hardline Communists, disturbed, as is understandable, by Gorbachev’s trust in Washington’s word, attempted a coup and placed Gorbachev under house arrest. It was this miscalculation that brought about the collapse of the Soviet government and the rise of Yeltsin, who, intentionally or not, essentially was under Washington’s control.

 

Gorbachev, believing as did Reagan, in the futility of the Cold War, trusted that the conflict was over. Gorbachev’s mistake was that he did not understand Washington. An American President can make an agreement that can be rescinded by a successor. This is the case even if there are signed documents, but in the absence of signed documents, the corrupt Clinton regime was able to claim no such agreement as NATO not moving to Russia’s borders ever existed.

 

In view of the Democrat Clinton regime’s overthrowing the Reagan-Gorbachev ending of the Cold War with a New Cold War, now greatly expanded under the Democrat Biden, the Kremlin’s toleration of the West’s declared aggressive intentions against Russia is puzzling. How can anyone in the Kremlin ever again believe a word that Washington says?

 

In Russia Gorbachev is not seen as the great leader that he was. In America ignorant flag-waving patriots mistakenly base their pride on Reagan winning the Cold War.

 

As far as I, a participant, can tell, neither side understands what has happened.

 

https://ria.ru/20220831/nato-1813306958.html

https://sputniknews.com/20220831/gorbachev-was-promised-non-expansion-of-nato-his-mistake-was-to-believe-it-ex-us-official-says-1100199807.html

Tuesday, August 30, 2022

EN -- PANGEA -- GRANDANGOLO -- Manlio Dinucci -- DARIA PLATONOVA: WHO AND WHY MURDERED HER

 


https://www.byoblu.com/2022/08/26/daria-platonova-chi-e-perche-lha-assassinata-grandangolo-pangea/

 

 


DARIA PLATONOVA:

WHO AND WHY MURDERED HER

Manlio Dinucci

What chain of command planned and implemented the attack on Dughin and his daughter Daria is indirectly revealed by the U.S. newspaper Los Angeles Times: "Since 2015, the CIA has been training Ukrainian intelligence agents in a secret facility in the United States.”  

 

Back in December 2021, on Grandangolo, journalist Daria Platonova reported, ""The security services have reported that they have identified 106 Ukrainian agents who were preparing attacks and massacres in 37 regions of Russia. That is, in addition to the constant tension on the political and media level, we now also have to deal with actions of terrorist groups in our country, fortunately neutralized in time."" Against this backdrop, the question remains unanswered as to how it was possible that Daria's car, on which the remote-controlled bomb was installed, remained until the evening in an unattended parking lot with non-functioning cameras. 

 

Maya Nogradi (director, editor of Grandangolo) tells us, in an emotional testimony, about her friend Daria. What emerges is the figure of a young journalist and geopolitical analyst who was playing an increasingly significant role both in Russia and internationally. These and other elements suggest that Daria was not simply the victim of an attack directed against her father, but also the primary target of the attack.  On Grandangolo in June of this year, in a report on the St. Petersburg International Economic Forum, she summed it up as follows, "The process of de-dollarization involves the whole world. The United States and its European satellites will inevitably lose the global hybrid war they have unleashed." For this the Italian and international mainstream accused her of "hatred for the West." 

 

Daria was one of the leading voices of the multipolar world that the West considers a threat to its predominio and which it fights by all means. This is the root cause of the disastrous crisis that is bearing down on Europe as a result of the unprecedented rise in gas prices due to the speculative mechanisms of big finance. 


Manlio Dinucci

August 29, 2022

Friday, August 26, 2022

PT -- PANGEA -- GRANDANGOLO -- Manlio Dinucci -- DARIA PLATONOVA: QUEM E PORQUE MOTIVO A ASSASSINOU ?

  ESTA NOITE ÀS 20:3



 

ESTA NOITE ÀS 20:30 

 GRANDANGOLO 

 NO CANAL DE TV 262 BYOBLU 




DARIA PLATONOVA: QUEM E PORQUE MOTIVO A ASSASSINOU ?

 

Manlio Dinucci

 

 

Que cadeia de comando planeou e efectuou o ataque contra Dughin e a sua filha Daria é revelado indirectamente pelo jornal americano Los Angeles Times: "Desde 2015, a CIA tem vindo a formar agentes dos serviços secretos ucranianos numa instalação secreta nos Estados Unidos". 

 


Em Dezembro de 2021, no Grandangolo, a jornalista Daria Platonova relatou: "Os serviços de segurança comunicaram ter identificado 106 agentes ucranianos que estavam a preparar ataques e massacres em 37 regiões da Rússia. Para além da tensão constante a nível político e mediático, temos agora também de lidar com as acções dos grupos terroristas no nosso país, felizmente neutralizados a tempo". Neste contexto, a questão permanece sem resposta relativamente a como foi possível o carro de Daria, no qual a bomba telecomandada foi instalada, ter permanecido até à noite num parque de estacionamento desacompanhado e com as câmaras de vigilância sem funcionar.

 

 

Maya Nogradi (directora, editora de Grandangolo) fala-nos, num testemunho emocionante, sobre a sua amiga Daria. Emerge  a figura de uma jovem jornalista e analista geopolítica que desempenhava um papel cada vez mais significativo tanto na Rússia como a nível internacional. A partir destes e de outros elementos, pode-se deduzir que Daria não foi apenas vítima de um ataque dirigido contra o seu pai, mas também foi o alvo principal do ataque.  Em Grandangolo, em Junho deste ano, num relatório sobre o Fórum Económico Internacional de São Petersburgo, resumiu o seu significado da seguinte forma: "O processo de des-dollarização envolve todo o mundo. Os Estados Unidos e os seus satélites europeus irão perder inevitavelmente a guerra híbrida global que desencadearam". Por isso, é que a ‘mainstream’ italiana e internacional a acusou de "ódio pelo Ocidente".

 

 

Daria foi uma das principais vozes desse mundo multipolar que o Ocidente considera uma ameaça ao seu predomínio e que combate com todos os meios. Esta é a causa principal da crise desastrosa que se abate sobre a Europa após o aumento sem precedentes do preço do gás, devido aos mecanismos especulativos dos grandes meios financeiros.

 

Manlio Dinucci

26 de Agosto de 2022

 

FR -- PANGEA -- GRANDANGOLO -- Manlio Dinucci -- Daria Platonova : qui l’a assassinée et pourquoi

  


 Ce soir vendredi 25 août à 20h30 

 sur Byoblu 







 

Daria Platonova : qui l’a assassinée

et pourquoi

 

Manlio Dinucci

 

 

  Ce qu’est la chaîne de commandement qui a planifié et opéré l’attentat contre Douguine et sa fille Daria est révélé indirectement par le journal étasunien Los Angeles Times : “Depuis 2015 la CIA entraîne les agents des services secrets ukrainiens dans une structure secrète aux États-Unis”. En décembre 2021 déjà, sur Grandangolo, la journaliste Daria Platonova rapportait : “Les services de sécurité ont communiqué avoir identifié 106 agents ukrainiens qui se préparaient à commettre des attentats et massacres dans 37 régions de Russie. En plus de la constante tension sur le plan politique et médiatique, nous devons aujourd’hui nous confronter aussi à des actions de groupes terroristes dans notre pays, heureusement neutralisés à temps”. Sur ce fond reste sans réponse la question de savoir comment il a été possible que la voiture de Daria, sur laquelle a été installée la bombe télécommandée, soit restée jusqu’au soir dans un parking non gardé avec des télé-caméras ne fonctionnant pas.


 

  Maya Nogradi (réalisatrice, éditrice à Grandangolo) nous parle ce soir, dans un témoignage émouvant, de son amie Daria. Il en émerge une figure de jeune journaliste et analyste géopolitique qui tenait une place de plus en plus significative que ce soit en Russie ou au niveau international. De ces éléments et d’autres encore on peut déduire que Daria a été non pas simplement victime d’un attentat contre son père mais elle aussi cible première de l’attentat. Sur Grandangolo de juin dernier, dans un compte-rendu sur le Forum économique international de Saint Petersbourg, elle en résumait ainsi la signification : “Le processus de dé-dollarisation implique le monde entier. Les États-Unis et leurs satellites européens perdront inévitablement la guerre hybride mondiale qu’ils ont déclenchée”. Pour cela le courant dominant italien et international l’accusait de “haine contre l’Occident”.


 

 Daria était une des principales voix ce ce monde multipolaire que l’Occident considère comme une menace envers sa prédominance et qu’il combat par tous les moyens. Voilà la cause fondamentale de la désastreuse crise qui est en train de s’abattre sur l’Europe à la suite de l’augmentation sans précédent du prix du gaz dû aux mécanismes spéculatifs de la grande finance.

 


Bref résumé de la revue de presse internationale Grandangolo de vendredi 25 août 2022 à 20h30 sur la chaîne télé italienne Byoblu

https://www.byoblu.com/category/grandangolo-pangea/


Reçu de l’auteur et traduit par Marie-Ange Patrizio


IT -- PANGEA -- GRANDANGOLO -- Manlio Dinucci -- DARIA PLATONOVA: CHI E PERCHÉ L’HA ASSASSINATA

 

 



 STASERA ALLE 20:30 

 GRANDANGOLO 

 sul canale TV 262 Byoblu 



 


DARIA PLATONOVA: CHI E PERCHÉ L’HA ASSASSINATA

Manlio Dinucci

 

 

Quale sia la catena di comando che ha pianificato e attuato l’attentato contro Dughin e sua figlia Daria, lo rivela indirettamente il giornale statunitense Los Angeles Times: “Dal 2015 la CIA addestra gli agenti dei servizi segreti ucraini in una struttura segreta negli Stati Uniti”.  


Già nel dicembre 2021, su Grandangolo, la giornalista Daria Platonova riferiva: “I servizi di sicurezza hanno comunicato di aver individuato 106 agenti ucraini che stavano preparando attentati e stragi in 37 regioni della Russia. Oltre alla costante tensione sul piano politico e mediatico, dobbiamo oggi confrontarci anche con azioni di gruppi terroristici nel nostro paese, fortunatamente neutralizzati per tempo.” Su questo sfondo resta senza risposta la domanda di come sia stato possibile che l’auto di Daria, su cui è stata installata la bomba telecomandata, sia rimasta fino alla sera in un parcheggio incustodito con le telecamere non funzionanti. 

 

Maya Nogradi (regista, editor di Grandangolo) ci parla, in una emozionante testimonianza, della sua amica Daria. Ne emerge la figura di una giovane giornalista e analista geopolitica che svolgeva un ruolo sempre più significativo sia in Russia che a livello internazionale. Da questi e altri elementi si deduce che Daria sia stata non semplicemente vittima di un attentato diretto contro suo padre, ma anch’essa bersaglio primario dell’attentato.  Su Grandangolo del giugno di quest’anno, in un resoconto sul Forum economico internazionale di San Pietroburgo, ne riassumeva così il significato: “Il processo di de-dollarizzazione coinvolge tutto il mondo. Gli Stati Uniti e i loro satelliti europei perderanno inevitabilmente la guerra ibrida globale da loro scatenata”. Per questo il mainstream italiano e internazionale la accusava di “odio per l’Occidente”. 

 

Daria era una delle principali voci di quel mondo multipolare che l’Occidente considera una minaccia al suo predomimio e che combatte con ogni mezzo. È questa la causa di fondo della disastrosa crisi che si sta abbattendo sull’Europa in seguito all’aumento senza precedenti del prezzo del gas dovuto ai meccanismi speculativi della grande finanza.

Manlio Dinucci

26 agosto 2022

 

Monday, August 22, 2022

Russia releases video of suspected Moscow car bomber

  

22 Aug, 2022 14:41

HomeRussia & FSU

Russia releases video of suspected Moscow car bomber

Footage shows the Ukrainian citizen entering the country and leaving it after assassinating Darya Dugina


 

FSB video shows the suspect behind Moscow car bombing, Natalya Vovk, entering the house where the attack’s victim, Darya Dugina, lived © RT


FSB video shows the suspect behind Moscow car bombing, Natalya Vovk, entering the house where the attack’s victim, Darya Dugina, lived © RT

Russia’s Federal Security Service (FSB) has made public a video of Ukrainian national Natalya Vovk, identified as the prime suspect in Saturday’s car bombing that killed journalist Darya Dugina in Moscow. The footage published Monday shows Vovk and her teenage daughter entering Russia, inside the building where Dugina lived, and leaving the country in haste. 

Vovk, 43, was named by the FSB on Monday as the prime suspect in the assassination of Dugina. The Ukrainian national arrived in Russia on July 23, using Donetsk People’s Republic license plates to avoid scrutiny. While in Moscow, she swapped the plates on her Mini Cooper to those of Kazakhstan, a friendly former Soviet republic. On Sunday, after the bombing, Vovk drove to Estonia with Ukrainian plates, the FSB said.

Photos of the different license plates were included as part of the video presentation.

The authorities also said Vovk may have used her teenage daughter as cover to move around Russia more easily. She rented an apartment in the same building where Dugina lived, and was captured on the doorway camera.

A photo ID of Vovk in the uniform of Ukraine’s National Guard was published in April on the Russian internet, as part of a dox of neo-Nazi Azov regiment members. It lists her surname as Shaban – the surname her daughter used when entering Russia, according to the FSB. Ukraine previously claimed it was not involved in the assassination.

 

READ MORE: Russia blames Ukraine for deadly Moscow blast

Dugina, 30, was killed on Saturday evening after attending a conservative family festival near Moscow with her father, philosopher Aleksandr Dugin. Vovk allegedly planted an improvised explosive device under the Toyota SUV that belonged to Dugin, who may have been her intended target. 

 

PT -- PANGEA -- GRANDANGOLO -- Manlio Dinucci -- POR TRÁS DO ASSASSINATO POLÍTICO DE DARIA PLATONOVA

  



 ESPECIAL PANGEA – GRANDANGOLO 

https://www.byoblu.com/2022/08/22/dietro-lassassinio-politico-di-daria-platonova-speciale-pangea-grandangolo/

22 de Agosto de 2022


Darya Dugina ao lado do pai, Aleksandr Dugin, assistindo a uma tradicional festa familiar na região de Moscovo, poucas horas antes da tragédia, 20 de Agosto de 2022 © Telegrama / akimapachev


POR TRÁS DO ASSASSINATO POLÍTICO DE DARIA PLATONOVA

 

 

O atentado em Moscovo, que provocou a morte da jornalista Daria Platonova, tinha como objectivo principal o pai, Alexander Dugin, filósofo, criador da moderna escola de geopolítica, chefe do Departamento de Sociologia das Relações Internacionais da Universidade Estatal Lomonosov de Moscovo, e fundador do Movimento Internacional Eurasiático.

 

Nãose trata simplesmente do acto criminoso de um indivíduo ou de um pequeno grupo, mas de um delito político programado e efectuado pelos Serviços Secretos ocidentais, em particular os dos EUA e os britânicos, de acordo com procedimentos bem estabelecidos.

 

Primeiro de tudo, a escolha do alvo. Numa entrevista com Grandangolo no passado mês de Abril, Alexander Dugin explica que a operação militar da Rússia na Ucrânia não constitui somente uma resposta à escalada USA-NATO, que põe em perigo a segurança da Rússia, mas uma resposta ao plano globalista do Ocidente para manter um mundo unipolar sob o seu domínio. Como alternativa à agenda globalista, Dughin prevê a criação de um mundo multipolar, através de um pacto histórico planetário de todos os povos de diferentes culturas e tradições que rejeitam a agenda globalista. É necessária uma aliança universal contra os Soros, os Schwabs, os Bill Gates e a oligarquia liberal global, que ameaçam a humanidade com os seus planos tresloucados.

 

Neste âmbito enquadra-se o Movimento Internacional Eurasiático. A crescente integração económica da Eurásia, que encoraja a resolução negociada de conflitos e o diálogo intercultural, contribui de modo concreto para a transição do mundo unipolar para o mundo multipolar, que os Estados Unidos e as outras grandes potências do Ocidente estão a tentar impedir por todos os meios.

 

Daria Platonova - especialista em relações internacionais, colunista e colaboradora dos canais de rádio e televisão - colaborou em alguns episódios de Grandangolo e, nos próximos meses, a sua colaboração deveria tornar-se periódica. A notícia do seu assassinato chocou-nos mas não nos silenciou. Daria permanecerá connosco no Byoblu.

Manlio Dinucci

22 de Agosto de 2022


FR -- PANGEA -- GRANDANGOLO -- Manlio Dinucci -- DERRIÈRE L’ASSASSINAT POLITIQUE DE DARIA PLATONOVA

  

 

 Grandangolo édition spéciale 

21 août 2022

 

https://www.byoblu.com/2022/08/22/dietro-lassassinio-politico-di-daria-platonova-speciale-pangea-grandangolo/

Darya Dugina aux côtés de son père Aleksandr Dugin assistant à une fête familiale traditionnelle dans la région de Moscou quelques heures avant la tragédie, 20 août 2022 © Telegram / akimapachev



DERRIÈRE L’ASSASSINAT POLITIQUE DE DARIA PLATONOVA

 

   L’attentat à Moscou, qui a provoqué la mort de la journaliste Daria Platonova, avait comme objectif principal son père Alexander Douguine, philosophe créateur de l’école moderne de géopolitique, chef du Département de sociologie des relations internationales à l’Université  d’État Lomonossov de Moscou, fondateur du Mouvement International Eurasiatique. Il ne s’agit pas simplement de l’acte criminel d’un individu ou d’un petit groupe, mais d’un délit politique programme et opéré par les services secrets Occidentaux, en particulier étasuniens et britanniques, sur la base de procédures bien établies.

 

Avant tout le choix de l’objectif. Dans son interview à Grandangolo en avril dernier, Alexander Douguine explique que l’opération militaire russe en Ukraine ne constitue pas seulement la réponse à l’escalade USA-OTAN, qui met en danger la sécurité de la Russie, mais la réponse au plan mondialiste de l’Occident pour conserver un monde unipolaire sous sa propre domination. En alternative à l’agenda mondialiste, Douguine envisage la création d’un monde multipolaire, par un pacte historique planétaire de toutes les personnes de différentes cultures et traditions qui refusent l’agenda mondialiste. Il faut une alliance universelle contre les Soros, les Schwab, les Bill Gates et l’oligarchie libérale mondiale, qui menacent l’humanité avec leurs plans fous. C’est dans ce cadre que s’insère le Mouvement International Eurasiatique. La croissante intégration économique de l’Eurasie, qui encourage la résolution par la négociation des conflits et le dialogue inter culturel, contribue de façon concrète au passage du monde unipolaire au monde multipolaire que les États-Unis et les autres majeures puissances de l’Occident essaient par tous les moyens d’empêcher.



Daria Platonova -experte en relations internationales, éditorialiste et collaboratrice de chaînes télévisées- a collaboré a certaines éditions de Grandangolo et dans les mois qui viennent sa collaboration aurait dû prendre un caractère périodique. L’annonce de son assassinat nous a bouleversés mais pas réduits au silence. Daria restera avec nous sur Byoblu.


Traduit de l’italien par Marie-Ange Patrizio