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Wednesday, February 28, 2018

Russia threatens American dominance says US general

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Russia threatens American dominance says US general

Russia’s influence in Central Asian countries is “problematic,” as that could “limit US engagement options” and endanger NATO’s supply lines into Afghanistan.

As America seeks to preserve its hegemony, in this case in the Middle East, it has more and more  continued to run into obstacles that have either directly or indirectly been erected by Russia’s activity in the region through its policy to eradicate ISIS and to provide stability to the Syrian nation in helping to preserve its territorial integrity.
These interests, however, are not Russia’s alone, but are shared both by Iran and Turkey, and therefore are also considered by the US general as a threat to America’s dominance in the region, as well as its regional interests, a perspective that is also expounded in the new military doctrine that was released at the beginning of this month.  RT reports:
The US is seeking to contain Iran’s rising influence in the Middle East and fend off challenges to Washington’s hegemony posed by Russia and China, the top general commanding US forces in the region told Congress.
General Joseph Votel, head of the US Central Command (CENTCOM), briefed the House Armed Services Committee (HASC) on Tuesday on the efforts against Islamic State (IS, formerly ISIS/ISIL) and the wars in Syria, Afghanistan, and Yemen. All of which fall under the purview of CENTCOM, “the only geographic combatant command executing active combat operations,” Votel pointed out.
The US has partitioned the globe into six combatant commands. Under this arrangement, CENTCOM’s area of responsibility extends from the Libyan border with Egypt to Pakistan’s border with India, and from Kazakhstan’s border with Russia to Sudan
 From Votel’s 45-page prepared testimony, it was apparent that the US regards Iran as the biggest challenge in the region, followed by Russian and Chinese efforts to chip away at Washington’s hegemony.

PT -- GUERRA NUCLEAR: 4.2 Golfo: A primeira guerra depois da Guerra Fria



MANLIO DINUCCI

GUERRA NUCLEAR -- O PRIMEIRO DIA

De Hiroshima até hoje:
Quem e como nos conduzem à catástrofe

ÍNDICE


4.2  Golfo: A primeira guerra depois da Guerra Fria

O Iraque de Saddam Hussein que, invadindo o Iraque em 2 de Agosto de 1990 dá um motivo aos Estados Unidos para pôrem em prática a nova estratégia «exactamente no momento» em que é lançada, é o mesmo Iraque que, até há pouco, era apoiado pelos Estados Unidos. Nos anos oitenta, os EUA tinham-no ajudado na guerra contra o Irão de Khomeini, naquele momento, o «inimigo número um» para os interesses dos Estados Unidos na região do Médio Oriente. O Pentágono não só forneceu armamento ao Iraque (entre outros, helicópteros militares, usados em 1988 para atacar os curdos com armas químicas) mas, secretamente, encarregou mais de 60 funcionários do DIA (Defense Intelligence Agency)de ajudar o comando iraquiano, fornecendo-lhe fotos de satélites sobre a distribuição das forças iranianas, planos tácticos para as batalhas e indicações dos objectivos a atingir nos ataques aéreos. Sob as instruções de Washington, também o Kuwait ajudou o Iraque de vários modos, fornecendo-lhes fotos de satélites sobre a distribuição das forças iranianas, planos tácticos para as batalhas e a indicação dos objectivos a atingir nos ataques aéreos. Sob instruções de Washington, o Kuwait ajudou mesmo o Iraque de várias maneiras, fornecendo-lhe empréstimos avultados para a aquisição de armamentos.

Mas, uma vez terminada a guerra contra ou Irão, em 1988, Estados Unidos começaram a temer que o Iraque, graças, também, à ajuda soviética, adquirisse um papel dominante na região. Recorrem, de novo, à antiga, mas sempre actual política de «divide et impera». A atitude do Kuwait também muda, de acordo, pois exige o reembolso imediato da dívida contraída por Bagadad e, explorando o campo Rumaila que se estende nos dois territórios, eleva a sua produção de petróleo acima da cota estabelecida pela OPEP. Deste modo, provoca uma queda de preço do petróleo bruto que prejudica, sobretudo, o Iraque, saído da guerra com um enorme e custoso equipamento militar e um débito externo de mais de 70 biliões de dólares, 40 dos quais ao Kuwait, Arábia Saudita e outras monarquias do Golfo. Neste ponto, Saddam Hussein decide fugir do impasse «tornando a anexar» o território do Kuwait que, fundamentado nas fronteiras traçadas em 1922 pelo pro-cônsul britânico, Sir Percy Cox, bloqueia o acesso do Iraque ao Golfo.

Quando o Iraque se prepara para invadir o Kuwait, os EUA (que conhecem detalhadamente o plano) fazem crer a Baghdad que querem ficar fora do litígio. Em 19 de Julho de 1990, enquanto 100.000 soldados iraquianos estão já reunidos nas fronteiras com o Kuwait, Washington aconselha o governo kuwaitiano a cancelar o estado de alerta das suas forças armadas. Em 25 de Julho, quando os satélites militares americanos mostram que, agora, a invasão já está iminente, a Embaixatriz americana, April Glasbie, encontra-se com Saddam Hussein, ao qual assegura ter recebido, directamente do Presidente dos Estados Unidos, instruções de procurar melhores relações com o Iraque. Além do mais, especifica que os Estados Unidos não têm nenhuma opinião sobre os conflitos inter-árabes, como a disputa de fronteira entre o Iraque e o Kuwait. Uma semana depois, no dia 1 de Agosto de 1990, Saddam Hussein ordena a invasão, cometendo um colossal erro de cálculo político.

Os Estados Unidos rotulam o antigo aliado como inimigo número um e, formada uma coligação internacional, enviam para o Golfo uma força de 750.000 homens, dos quais 70% são americanos, sob as ordens do General Norman Schwarzkopf, Comandante do U.S. Central Command (o Comando Central Americano, responsável pelas operações no Médio Oriente).

Faz parte da distribuição militar – surgirá mais tarde, em documentos desclassificados – o porta aviões USS America  com a sua divisão de armas nucleares (W Division), dotada de bombas B61 e bombas de profundidade B 57.

Em 17 de Janeiro de 1991 tem início a operação «Tempestade do Deserto». Acaba de ser lançada contra o Iraque aquela que é definida como a mais intensa campanha de bombardeamento da História»: em 43 dias, a aviação americana e a aliada efectuam, com 2.800 aviões, mais de 110.000 saídas, lançando 250.000 bombas, entre as quais as bombas de fragmentação que lançam totalmente, mais de 10 milhões de sub-munições. Em 23 de Fevereiro, as tropa da coligação, compreendendo 520.00 soldados, lançam a ofensiva terrestre que, depois de cem horas de carnificina, termina em 28 de Fevereiro com um «cessar-fogo temporário», proclamado pelo Presidente Bush.

Ninguém sabe com exactidão quantos são os mortos iraquianos na guerra de 1991: segundo uma estimativa, cerca de 300.000. entre militares e civis, seguramente muitos mais. O Wall Street Journal relata que «as forças terrestres aliadas, enquanto avançavam, usavam bulldozers para enterrar milhares de inimigos mortos nas trincheiras». Numa entrevista, o Coronel Anthony Moreno e outros militares americanos confirmam que milhares de soldados  iraquianos são sepultados vivos nas trincheiras com tanques, transformados em bulldozers, aplicando na parte dianteira grandes lâminas dentadas: «Colocando os nossos veículos sobre as trincheiras, era possível cobrir, em poucas horas, milhares e milhares de valas. Os iraquianos não tinham salvação: se fugiam das trincheiras, eram varridos pelo fogo dos blindados que avançavam, se ficavam dentro das trincheiras, eram sepultados pelos tanques-bulldozers. No fim do ataque, das trincheiras cobertas, brotavam braços e pernas dos iraquianos sepultados vivos».
Quantos foram os iraquianos sepultados, já mortos ou ainda vivos, permanece um segredo guardado nos arquivos do Pentágono. Ou melhor, ninguém se preocupou em contá-los. Pelo contrário, contam-se meticulosamente as perdas da coligação na operação «Tempestade do Deserto»: 148 soldados americanos mortos em combate e 138 em situações de não combate, mais 91 aliados. O Pentágono sublinha, em tons triunfantes, que nunca, num campo de batalha, um exército infligiu ao inimigo tão grandes perdas, pagando um tão baixo preço de vidas.

A guerra do Golfo de 1991 distingue-se das outras, combatidas pelos Estados Unidos, no período seguinte ao segundo conflito mundial. É a primeira guerra em vasta escala que Washington não motiva com a necessidade de conter a ameaçadora avançada do comunismo, justificação que esteve na base de todas as intervenções americanas precedentes, no «terceiro mundo», desde a guerra da Coreia à do Vietnam, da invasão de Grenada à operação contra a Nicarágua. É a primeira guerra depois da guerra fria, através da qual os Estados Unidos não só reforçam a sua presença militar e influência política na área estratégica do Golfo onde se encontra a maior parte das reservas petrolíferas do mundo, mas – como explica Colin Powel – colocam em prática e confirmam a nova estratégia, exactamente  no momento, em que a mesma é lançada.

A seguir:
4.3  As armas de urânio empobrecido 

RO -- Manlio Dinucci – Arta Razboiului: Revine cosmarul rachetelor din Comiso


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Arta Razboiului


Revine cosmarul rachetelor din Comiso

Manlio Dinucci

Planul a fost anuntat în prealabil acum trei ani, în timpul Administratiei Obama, atunci cînd ofiterii Pentagonului au declarat ca, «în fata agresiunii ruse, Statele-Unite iau în considerare instalarea de rachete de croaziera terestre în Europa, cu baza la sol» (Il manifesto, 9 Iunie 2015). În prezent, cu Administratia Trump, acelasi lucru este confirmat oficial.

În anul fiscal 2018, Congresul Statelor-Unite a autorizat finantarea «unui program de cercetari si dezvoltare a unei rachete de croaziera lansata de la pamînt, situata pe o platforma mobila pe o sosea». Este o racheta de capacitate nucleara, cu un interval intermediar (între 500 si 5500 km), asemanatoare celor 112 rachete nucleare Cruise, instalate de Statele-Unite în Comiso, în deceniul lui 1980. Ele au fost eliminate, împreuna cu rachetele balistice Pershing 2, plasate de SUA în Germania, si cu SS-20 sovietice, plasate în URSS, în conformitate cu Tratatul Fortelor Nucleare Intermedii (INF), semnat în 1987. Acelasi tratat, interzice instalarea de rachete terestre cu baza la sol, si un interval între 500 si 5500 km.

Washington acuza în prezent Moscova ca instaleaza rachete de aceasta categorie, si declara ca «daca Rusia va continua sa violeze Tratatul INF, Statele-Unite nu vor continua sa fie legate de acest tratat», adica, vor fi libere sa implanteze, în Europa, rachete nucleare cu un interval intermediar cu baza de lansare de la sol.

Cu toate acestea, este ignorat un factor decisiv: rachetele ruse (admitînd ca ele sunt de interval intermediar) sunt instalate într-o pozitie de aparare, pe teritoriul rus, în timp ce rachetele de interval  intermediar ale SUA sunt plasate într-o pozitie ofensiva, în Europa, aproape de teritoriul rus. Este ca si cum Rusia ar fi plasat rachete nucleare îndreptate spre Statele-Unite, în Mexic.

Avînd în vedere ca alpinismul SUA/NATO continua, instalarea de rachete de acelasi tip în Europa, este de fiecare data mai probabila. Între timp, la începutul lui Februarie, Ucraina, a facut un test cu o racheta terestra intermediara , care în mod clar, a fost creata cu asistenta SUA.

Noile rachete nucleare ale SUA – cu mult mai precise si rapide decît rachetele de croaziera din anii optzeci – vor fi implantate în Italia,si probabil în tarile de Est, alaturîndu-se bombelor nucleare nord-americane B61-12, care vor sosi în Italia si în alte tari, începînd din 2020.

În Italia, noile rachete de croaziera, vor fi plasate probabil, din nou, în Sicilia, cu toate ca nu în mod necesar în Comiso. Pe insula exista doua instalatii ale SUA, de importanta strategica prioritara. Statia MUOS, de la Niscemi, una din cele patru, la nivel mondial (2 în SUA, 1 în Australia si 1 în Sicilia) a sistemului de comunicatii prin satelit, care leaga, la o singura retea de comando, toate fortele SUA, chiar si fortele nucleare, în orice loc din lume, acolo unde se gasesc. JTAGS, o statie de receptie si transmisie prin satelit a «scutului anti-racheta» al SUA, este gata sa functioneze, în Sigonella. Este una din cele cinci la nivel mondial (celelalte se gasesc în Statele-Unite, în Arabia Saudita, în Coreea de Sud si în Japonia).

Statia, care este transportabila, serveste nu numai de aparare anti-racheta, însa de asemenea operatiunile de atac, conduse de baze avansate, ca cele din Italia.

”Statele-Unite – explica Pentagonul în relatoriul «Nuclear Posture Review 2018» - folosesc arme nucleare, instalate în baze avansate, în Europa, pentru apararea NATO. Aceste forte nucleare constituie, în mos esential, o legatura politica si militara prioritara între Europa si America de Nord».

Legîndu-ne la strategia lor, nu numai din punct de vedere militar, însa de asemenea politic, Statele-Unite, transforma de fiecara data mai mult tara noastra, într-o baza avansata a armelor ei nucleare, îndreptata spre Rusia, si deci, într-o tinta avansata spre care sunt tintite, armele nucleare ruse.


Il manifesto, 27 de Fevereiro 2018 
Tradus: Light Journalist


NO WAR NO NATO


Tuesday, February 27, 2018

EN -- Manlio Dinucci -- The Art of War: A recurring nightmare: U.S. missiles again in Comiso


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The Art of War  

A recurring nightmare: U.S. missiles again  
in Comiso

Manlio Dinucci  


The plan was announced three years ago, during the Obama Administration, when Pentagon officials declared: "In front of Russian aggression, the United States is considering the deployment of ground-based missiles in Europe" (the manifesto, 9 June 2015). 

Now, with the Trump Administration, the plan is officially confirmed. In the 2018 fiscal year the Congress of the United States authorized the financing of "a program of research and development of a ground-based mobile cruise missile".  It is a nuclear missile with an intermediate range (between 500 and 5500 km), similar to the 112 cruise nuclear missiles deployed by the US in Comiso in the 1980s. 

They were eliminated, along with the Pershing 2 ballistic missiles deployed by the US in Germany and the Soviet SS-20 deployed in the USSR, by the Treaty on Intermediate Nuclear Forces (INF), stipulated in 1987. It prohibits the deployment of ground-based missiles with a range between 500 and 5500 km. 

Washington now accuses Moscow of deploying missiles of this category and declares that, "if Russia continues to violate the INF Treaty, the United States will no longer be bound by this treaty", i.e. the United States will be free to deploy ground-based intermediate-range nuclear missiles in Europe. 

However, a decisive fact is ignored: the Russian missiles (assuming their range is intermediate) are deployed in a defensive position in the Russian territory, while the US intermediate-range missiles would be deployed in an offensive position in Europe close to the Russian territory. It is as if Russia deployed nuclear missiles pointed at the United States in Mexico. 

As the USA/NATO escalation continues, the deployment of such missiles in Europe is increasingly likely.

Meanwhile, in early February, Ukraine tested a ground-based intermediate-range missile, which was certainly produced with US assistance. 

The new USA nuclear missiles - much more precise and faster than the cruise missiles of the Eighties - would be deployed in Italy and probably in Eastern countries too, adding to the B61-12 nuclear bombs that US will deploy in Italy and other countries since 2020.
In Italy, the new cruise missiles would probably again be positioned in Sicily, although not necessarily in Comiso. On the island there are two USA installations of primary strategic importance. 

The MUOS ground station of Niscemi, one of the four on a world scale (2 in the USA, 1 in Australia and 1 in Sicily) of the satellite communications system that connects all US forces, even nuclear, anywhere of the world they are. 

JTAGS, a satellite reception and transmission station for the USA «anti-missile shield», which is about to become operational in Sigonella. It is one of five worldwide (the others are in the United States, Saudi Arabia, South Korea and Japan). The station, which is transportable, is used not only for anti-missile defense but also for attack operations, launched from forward-deployed bases such as those in Italy. 

In the “Nuclear Posture Review 2018" the Pentagon declares: "The United States commit nuclear weapons forward-deployed to Europe, to the defense of NATO. These forces provide an essential political and military link between Europe and North America". 

By linking us to their strategy not only militarily but politically, the United States increasingly transform our country into a forward-deployed base of their nuclear weapons pointed at Russia, therefore into a forward-deployed target at which Russian nuclear weapons are pointed.  

(Il manifesto, 27 February 2018)

NO WAR NO NATO



FR -- Manlio Dinucci -- L’art de la guerre: Missiles étasuniens en Europe, le retour


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L’art de la guerre

Missiles étasuniens en Europe, le retour 

Manlio Dinucci



 Le plan avait été pré-annoncé il y a trois ans, pendant l’administration Obama, quand des fonctionnaires du Pentagone déclarèrent que “face à l’agression russe, les États-Unis sont en train de considérer le déploiement en Europe de missiles avec base à terre” (“Les missiles reviennent à Comiso”, Il manifesto, 9 juin 2015).
A présent, avec l’administration Trump, ce plan se trouve officiellement confirmé.

  Dans l’année fiscale 2018 le Congrès des États-Unis a autorisé le financement d’ ” un programme de recherche et développement d’un missile de croisière lancé depuis la terre par plate-forme mobile sur route”.
C’est un missile à capacité nucléaire de portée intermédiaire (entre 500 et 5500 km), analogue aux 112 missiles nucléaires de croisière (cruise) déployés par les USA à Comiso (Province de Raguse, Sicile) dans les années 80. Ils furent éliminés, en même temps que les missiles balistiques Pershing 2 déployés par les USA en Allemagne et les SS-20 soviétiques basés en URSS, par le Traité sur les forces nucléaires intermédiaires (Inf), stipulé en 1987. Le Traité interdit le déploiement de missiles avec base à terre et portée comprise entre 500 et 5500 km. 

  Washington accuse maintenant Moscou de déployer des missiles de cette catégorie et déclare que, “si la Russie continue de violer le Traité INF, les États-Unis ne seront plus ligotés par ce traité”, c’est-à-dire seront libres de déployer en Europe des missiles nucléaires à portée intermédiaire avec base à terre.

  Un fait déterminant se trouve cependant ignoré : les missiles russes (en admet tant qu’ils soient à portée intermédiaire) sont déployés en fonction défensive en territoire russe, alors que ceux des USA à portée intermédiaire seraient déployés en fonction offensive en Europe au bord du territoire russe. C’est comme si la Russie déployait au Mexique des missiles nucléaires pointés sur les USA. Comme l’escalade USA/NATO continue, le déploiement de ces missiles en Europe est de plus en plus probable.

 Pendant ce temps l’Ukraine a testé début février un missile à portée intermédiaire avec base à terre, réalisé certainement avec l’assistance des USA. Les nouveaux missiles nucléaires étasuniens -beaucoup plus précis et rapides que les “cruise” des années 80- seraient déployés en Italie et probablement aussi dans des pays de l’Est, venant s’ajouter aux bombes nucléaires USA B61-12 qui arriveront en Italie et dans d’autres pays à partir de 2020. 

  En Italie, les nouveaux missiles de croisière seraient selon toute probabilité à nouveau positionnés en Sicile, même si non nécessairement à Comiso. 

   Il y a dans l’île deux installations USA de première importance stratégique. La station MUOS (Mobile User Objective System) de Niscemi, une des quatre existantes à l’échelle mondiale (2 aux USA, 1 en Australie et 1 en Sicile) du système de communications satellitaires qui relie à un unique réseau de commandement toutes les forces étasuniennes, nucléaires comprises, se trouvant dans n’importe quelle partie du monde.
La JTAGS, station de réception et transmission satellitaire du “bouclier anti-missile” étasunien, qui est sur le point de devenir opérationnelle à Sigonella. C’est une des cinq à l’échelle mondiale (les autres se trouvent aux États-Unis, en Arabie Saoudite, Corée du Sud et Japon). La station, qui est transportable, sert non seulement à la défense anti-missile mais aussi aux opérations d’attaque, conduites depuis des bases avancées comme celles qui sont en Italie.

  “Les États-Unis -explique le Pentagone dans le rapport “Nuclear Posture Review 2018”- engagent des armes nucléaires, déployées dans des bases avancées en Europe, pour la défense de la NATO. Ces forces nucléaires constituent un lien politique et militaire essentiel entre Europe et Amérique du Nord”. 

  En nous liant à leur stratégie non seulement militairement mais politiquement, les États-Unis transforment de plus en plus notre pays en base avancée de leurs armes nucléaires pointées sur la Russie et, ainsi, en cible avancée sur laquelle sont pointées les armes nucléaires russes.


Edition de mardi 27 février 2018 de il manifesto

Traduit de l’italien par Marie-Ange  Patrizio


 NO WAR NO NATO


IT -- Manlio Dinucci -- L’arte della guerra: Torna l’incubo dei missili a Comiso



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L’arte della guerra

Torna l’incubo dei missili a Comiso

Manlio Dinucci



Il piano fu preannunciato tre anni fa, durante l’amministrazone Obama, quando funzionari del Pentagono  dichiararono che «di fronte all’aggressione russa, gli Stati uniti stanno considerando lo spiegamento in Europa di missili con base a terra» (il manifesto, 9 giugno 2015). Ora, con l’amministrazione Trump, esso viene ufficialmente confermato.

Nell’anno fiscale 2018 il Congresso degli Stati Uniti ha autorizzato il finanziamento di «un programma di ricerca e sviluppo di un missile da crociera lanciato da terra da piattaforma mobile su strada». È un missile a capacità nucleare con raggio intermedio (tra 500 e 5500 km), analogo ai 112 missili nucleari Cruise schierati dagli USA a Comiso negli anni Ottanta. Essi vennero eliminati, insieme ai missili balistici Pershing 2 schierati dagli USA in Germania e agli SS-20 sovietici schierati in URSS, dal Trattato sulle Forze Nucleari Intermedie (INF), stipulato nel 1987. Esso proibisce lo schieramento di missili con base a terra e gittata compresa tra 500 e 5500 km.

Washington accusa ora Mosca di schierare missili di questa categoria e dichiara che, «se la Russia continua a violare il Trattato INF, gli Stati uniti non saranno più vincolati da tale trattato», ossia saranno liberi di schierare in Europa missili nucleari a raggio intermedio con base a terra.

Viene però ignorato un fatto determinante: i missili russi (ammesso che siano a raggio intermedio) sono schierati in funzione difensiva in territorio russo, mentre quelli statunitensi a raggio intermedio sarebbero schierati in funzione offensiva in Europa a ridosso del territorio russo. È come se la Russia schierasse in Messico missili nucleari puntati sugli Stati uniti.

Poiché continua la escalation USA/NATO, è sempre più probabile lo schieramento di tali missili in Europa. Intanto l’Ucraina ha testato agli inizi di febbraio un missile a raggio intermedio con base a terra, realizzato sicuramente con l’assistenza USA.

I nuovi missili nucleari statunitensi – molto più precisi e veloci dei Cruise degli anni Ottanta – verrebbero schierati in Italia e probabilmente anche in paesi dell’Est, aggiungendosi alle bombe nucleari Usa B61-12 che arriveranno in Italia e altri paesi dal 2020.

In Italia, i nuovi Cruise sarebbero con tutta probabilità di nuovo posizionati in Sicilia, anche se non necessariamente a Comiso. Nell’isola vi sono due installazioni USA di primaria importanza strategica. La stazione Muos di Niscemi, una delle quattro su scala mondiale (2 negli Usa, 1 in Australia e 1 in Sicilia)  del  sistema di comunicazioni satellitari che collega a un’unica rete di comando tutte le forze statunitensi, anche nucleari, in qualsiasi parte del mondo si trovino. La Jtags, stazione di ricezione e trasmissione satellitare dello «scudo anti-missili» statunitense, che sta per devenire operativa a Sigonella. È una delle cinque su scala mondiale (le altre si trovano negli  Stati Uniti, in Arabia Saudita, Corea del Sud e Giappone).

La stazione, che è trasportabile, serve non solo alla difesa anti-missile ma anche alle operazioni di attacco, condotte da basi avanzate come quelle in Italia.

«Gli Stati Uniti – spiega il Pentagono nel rapporto «Nuclear Posture Review 2018» – impegnano armi nucleari, dispiegate in basi avanzate in Europa, per la difesa della NATO. Queste forze nucleari costituiscono un essenziale legame politico e militare tra Europa e Nord America».

Legandoci alla loro strategia non solo militarmente ma politicamente, gli Stati uniti trasformano sempre più il nostro paese in base avanzata delle loro armi nucleari puntate sulla Russia e, quindi, in bersaglio avanzato su cui sono puntate le armi nucleari russe. 

Il manifesto, 27 febbraio 2018



NO WAR NO NATO