Por Larry Romanoff, 24 de Outubro de 2019
Tradução exlusiva para PRAVDA PT
A China, como nação, tem o mais longo e
de longe o mais vasto registo de invenções na História Mundial. Estima-se agora
de forma fiável que mais de 60% de todo o conhecimento existente no mundo
actual teve origem na China, um facto varrido para debaixo do tapete pelo
Ocidente.
Joseph Needham, um
Bioquímico britânico, Historiador Científico e Professor na Universidade de
Cambridge, é amplamente classificado como um dos intelectuais mais destacados
do século XX. Os estudantes chineses de visita a Cambridge informaram-no,
repetidamente, de que os métodos e descobertas científicas ocidentais
discutidos nas suas aulas tiveram origem na China há séculos. Needham ficou tão
intrigado que se tornou totalmente fluente em chinês, tendo depois viajado para
a China para investigar. Descobriu inúmeras provas da verdade dessas alegações
e decidiu permanecer na China para escrever um livro a fim de documentar o que
considerava ser uma descoberta de grande importância para o mundo. Needham
nunca completou a sua tarefa de catalogar a História da invenção chinesa. O seu
único livro tornou-se em 26 livros e morreu em 1995, com o seu trabalho ainda
hoje a ser continuado pelos seus alunos. O resumo da obra de Needham, elaborado
por Robert Temple, é uma boa introdução
a este tópico. (1)
Ensinaram-nos
na escola que a prensa de impressão de caracteres tipográficos móveis foi
inventada na Alemanha por Johannes
Gutenberg por volta do ano 1550. De maneira nenhuma. A China não só
inventou o papel, como também a prensa de impressão com um conjunto de tipos
gráficos móveis, que era de uso comum na China 1.000 anos antes do nascimento
de Gutenberg. Foi-nos igualmente explicado de forma precisa que o inglês James Watt inventou a máquina a vapor. Não,
não inventou. Os motores a vapor eram utilizados largamente, na China, 600 anos
antes do nascimento de Watt. Existem
textos e desenhos antigos datados para ilustrar e provar que os chineses
descobriram e documentaram o "Triângulo de Pascal", 600 anos
antes de Pascal o copiar, e os chineses enunciaram a Primeira Lei do Movimento de
Newton, 2.000 anos antes de Newton.
Aplica-se o mesmo a milhares de invenções que o Ocidente afirma agora como sendo suas, mas onde existe documentação conclusiva para provar que tiveram origem na China centenas e, por vezes, milhares de anos antes do Ocidente as ter copiado. Não foi por nada que Marco Polo é descrito na China como "o grande ladrão da Europa". Os parágrafos seguintes são adaptados principalmente a partir da informação contida no livro de Robert Temple, que recomendo vivamente.
Os
chineses inventaram o sistema de número decimal, fracções decimais, números
negativos e o zero, tão longe no passado que a origem se perde na névoa do
tempo. Os chineses rastrearam manchas solares e cometas com tal pormenor e
precisão que estes registos antigos ainda hoje são utilizados como base para a
sua previsão e observação. Os chineses perfuravam o solo para obter gás natural
há cerca de 2.500 anos, poços com 4.800 pés de profundidade, com condutas de
bambu para conduzir o gás às cidades vizinhas. Os chineses foram pioneiros na
exploração e utilização do carvão muito antes de este ser conhecido no
Ocidente. Marco Polo e os
comerciantes árabes maravilharam-se com a "pedra negra" que os chineses extraíam do solo, que ardia
lentamente durante uma noite inteira.
A
China imprimiu papel-moeda desde há quase 1.500 anos, feito de forma a evitar a
contrafacção. Papel de embrulho, guardanapos de papel e papel higiénico eram
todos de uso geral na China 2.000 anos antes de o Ocidente os poder produzir.
Foram os primeiros a inventar e a desenvolver um relógio mecânico completo com
uma verdadeira peça de sincronização, muitos séculos antes dos suíços o terem
feito. Os chineses inventaram um sismógrafo engenhoso ainda em uso que
determina não só a gravidade como também a direcção e distância dos terramotos.
Os chineses inventaram os balões de ar quente, o pára-quedas, o voo tripulado
com papagaios, o carrinho de mão e fósforos. Inventaram laboratórios
hermeticamente selados para experiências científicas. Inventaram os
accionamentos por correia e corrente, o vapor de rodas de pás, o rotor e a
hélice do helicóptero, a ponte sustentada por arcos. Inventaram a utilização de
bombas de água e correntes, a manivela, todos os métodos de construção de
pontes suspensas, pinças deslizantes, o carretel de pesca, projecção de
imagens, lanternas mágicas, o sistema de suspensão por cardan. A China não só
inventou as rodas giratórias, as máquinas de cardar e os teares, mas foi o
líder mundial em inovações técnicas no fabrico de têxteis, mais de 700 anos
antes da revolução têxtil britânica do século XVIII.
A
perícia chinesa em porcelana fina estava tão avançada há milénios, que ainda
hoje se admite que a sua capacidade nunca foi igualada no Ocidente, muito menos
ultrapassada. Os chineses descobriram não só o magnetismo, mas também a
remanência magnética e a indução, bem como a bússola. Inventaram a pólvora, as
bombas de fumo, o canhão, a besta, a armadura corporal revestida, os fogos de
artifício, os lança-chamas, as granadas, as minas terrestres e marítimas, os
foguetes multi-estágio, os morteiros e as armas de repetição. A China tinha
canais de irrigação que também eram utilizados para o transporte, e os chineses
inventaram as comportas do canal que podiam elevar e baixar os barcos a
diferentes níveis 1.500 anos antes de os americanos construírem o Canal do
Panamá. A China tem actualmente em funcionamento barragens à prova de
terramotos que foram construídas por volta de 250 a.C.
Há
um milénio, os chineses conceberam e desenvolveram a ciência da imunologia -
vacinar as pessoas contra doenças como a varíola, saber extrair e preparar a
vacina de modo a imunizar e não infectar. Descobriram o ritmo circadiano no
corpo humano, a circulação sanguínea e a ciência da endocrinologia. Os chineses
utilizavam a urina de mulheres grávidas para fazer hormonas sexuais há 2.000
anos, compreendendo como actuavam sobre o corpo e como as utilizavam. Ainda
existem muitos livros médicos chineses com muitos séculos de existência,
documentando tudo isto e muito mais. Por volta de 1550, a China compilou uma
enorme enciclopédia de 52 volumes de Medicina Tradicional Chinesa à base de
ervas que descreveu quase 2.000 fontes de ervas e 10.000 receitas médicas.
Entre elas está o óleo de chaulmoogra, que é ainda o único tratamento conhecido
para a lepra.
A
China concebeu e construiu os maiores navios comerciais do mundo, que eram
muitas vezes mais longos e dez vezes maiores em volume do que qualquer coisa
que o Ocidente pudesse construir na altura. Nos finais dos anos 1500, os
maiores navios ingleses deslocaram 400 toneladas, enquanto a China deslocava
mais de 3.000 toneladas. Os navios do Ocidente eram pequenos, incontroláveis e
frágeis, e inúteis para viajar a qualquer distância. Milhares de anos atrás, os
navios chineses tinham compartimentos estanques que lhes permitiam continuar as
viagens mesmo quando danificados. Além disso, os navios chineses não só tinham
múltiplos mastros, mas também a China inventou as velas de luff que nos
permitem navegar quase ao vento, tal como os veleiros fazem hoje em dia, e por
isso não estavam dependentes da direcção do vento para as suas viagens. As suas
velas de insuflação continham ripas de bambu cosidas que mantinham as velas
cheias e aerodinamicamente eficientes, como os veleiros de regata utilizam hoje
em dia. Os chineses inventaram o leme do navio - algo que os europeus nunca conseguiram
fazer, capazes de se orientarem apenas com remos, e as velas europeias
permitiram-lhes viajar apenas na direcção do vento, o que significava que um
navio teria de permanecer no lugar, por vezes durante meses, à espera de vento
favorável.
Por ordem de grandeza, os mapas chineses eram os melhores do mundo, durante mais de um milénio e a precisão dos seus mapas tornou-se lendária, estando muito à frente do Ocidente. Os chineses inventaram as projecções de Mercator {projecção cilíndrica do globo terrestre}, mapas em relevo, cartografia quantitativa e traçados de grelha. A China tinha bússolas e conhecimentos astronómicos tão extensos que sabiam sempre onde estavam, podiam traçar percursos e segui-los tanto por bússolas como por cartas estelares e podiam navegar para onde quisessem, independentemente da direcção do vento. Como Needham salientou, a China estava tão à frente do mundo ocidental em navegação e tecnologia de navegação, que as comparações são mesmo embaraçosas. Foi só quando o Ocidente conseguiu copiar e roubar a tecnologia de navegação e o moo de navegação da China, que pôde começar a viajar pelo mundo e a colonizá-lo. James Petras escreveu: "É especialmente importante salientar como a China, a potência tecnológica mundial entre 1100 e 1800, tornou possível o surgimento do Ocidente. Foi só quando adquiriu por empréstimo e assimilou as inovações chinesas que o Ocidente foi capaz de fazer a mudança para as economias capitalistas e imperialistas modernas". (2)
A
China estava 1.000 anos à frente do Ocidente em tudo o que tenha a ver com
metais - ferro fundido, ferro forjado, aço, aço-carbono, aço temperado, aço
soldado. Os chineses eram tão hábeis na metalurgia que podiam fundir sinos
afinados que podiam produzir qualquer tom. Muito antes de 1.000 d.C., a China
era o maior produtor mundial de aço. Creio que foi James Petras quem notou que,
cerca de 1.000 A.C. (antes de Cristo) a China produzia cerca de 125.000
toneladas de aço por ano, enquanto 800 anos mais tarde a Grã-Bretanha só
conseguia produzir 75.000 toneladas. (1) Os chineses inventaram o alto-forno, o
fole de dupla acção para atingir as altas temperaturas necessárias para a
fundição e o recozimento de metais. Inventaram o fabrico de aço a partir de
ferro fundido. Os chineses destacaram-se na criação de ligas metálicas, e muito
cedo fundiram e forjaram moedas feitas de cobre, níquel e zinco. Todo o
processo de extracção, fundição e purificação do zinco, teve origem na China.
Os chineses desenvolveram os processos de mineração em si, bem como a
concentração e extracção de metais.
A
China estava muito avançada na agricultura, tendo inventado o ventilador de
neve e a broca da semente, tornando fácil o processo de lavoura, plantação e
colheita. Os Europeus e os americanos continuavam a semear as culturas através
da dispersão de grãos de um saco, uma prática muito esbanjadora que necessitava
de poupar 50% da colheita anual de sementes. A China desenvolveu arados
cientificamente eficientes que nunca foram igualados e que ainda hoje são
utilizados em todo o mundo. Inventaram e desenvolveram arreios e coleiras de
animais que permitiram primeiro que os cavalos fossem realmente utilizados para
puxar cargas. A Europa não tinha um arado eficiente, e a sua única forma de
aproveitar os animais era colocar uma corda à volta do pescoço, o que só
conseguiu que os animais se estrangulassem a si próprios. Os chineses
inventaram as selas e o estribo de montar. A produção alimentar da China, por
ordem de grandeza, esteve à frente do mundo durante mais de 1.000 anos, os seus
avanços na agricultura foram a causa facilitadora da revolução agrícola da Europa,
que primeiro lhe permitiram começar a alimentar-se de maneira mais adequada. Os
chineses vestiam roupas finas de seda e algodão e usavam papel higiénico
enquanto os europeus, séculos mais tarde, ainda usavam peles de animais.
Poucas
pessoas no Ocidente estão familiarizadas com as Esferas Armilares da China.
Estas maravilhas do mundo, fundidas em bronze, com vários metros de diâmetro e
belamente decoradas com dragões e fénixes, são alguns dos mais antigos e
precisos instrumentos de observação astronómica existentes, alguns criados há
mais de 3.500 anos, quando os países ocidentais não tinham conhecimento de tais
coisas. Eles determinam e medem as posições e coordenadas eclípticas e
horizontais equatoriais dos corpos celestes, as posições e movimentos diários de
1.500 estrelas e constelações e muito mais. Quando as Forças Armadas Ocidentais
invadiram a China no final do século XIX, ficaram tão fascinadas que pilharam a
maioria destes tesouros e os séculos de dados dos antigos observatórios,
desmontando os instrumentos e removendo-os para a Europa, devolvendo alguns à
China como parte dos Tratados após a Primeira Guerra Mundial.
Conhecer
a vasta extensão das invenções chinesas que existiram centenas de anos e muitas
vezes milénios, antes do seu aparecimento no Ocidente, deixa um indivíduo sem
palavras. Needham publicou não só
textos chineses antigos que podem ser datados com precisão, mas também
fotografias de desenhos antigos que retratam claramente todos estes artigos. Não
é uma simples questão de pólvora e fogo-de-artifício, mas de descoberta que
engloba toda o encadeamento do conhecimento humano e tudo isto foi
conscientemente escondido do mundo ocidental. Needham fez as suas descobertas na década de 1940, mas nem a
educação ocidental nem os meios de comunicação social as referenciaram ou
reconheceram. Não se trata de meras reivindicações; as provas são conclusivas e
estão disponíveis para exame, mas o Ocidente apagou completamente a China da
memória histórica do mundo.
Mito e Deturpação
Os
historiadores ocidentais têm distorcido e ignorado o papel dominante da China
na economia mundial até cerca de 1800. Existe uma enorme quantidade de dados
empíricos que provam a superioridade económica e tecnológica da China sobre a
civilização ocidental durante a maior parte de vários milénios. Dado que a
China foi a maior potência tecnológica do mundo até cerca de 1800, é
especialmente importante salientar que foi esta circunstância que tornou
possível o surgimento do Ocidente. Foi só ao copiar e ao assimilar as inovações
chinesas e a tecnologia muito mais avançada da China, que o Ocidente foi capaz
de fazer a transição para economias capitalistas e imperialistas modernas. Até
então, a China era a principal nação comercial, alcançando a maior parte do Sul
da Ásia, África, Médio Oriente e Europa. As inovações da China na produção de
papel, impressão de livros, armas de fogo e ferramentas conduziram a uma
superpotência industrial cujos bens eram transportados pelo mundo inteiro
através do sistema de navegação mais avançado. Além disso, a banca, uma
economia estável de papel-moeda, um excelente fabrico e elevados rendimentos
agrícolas resultaram num rendimento per capita da China superior ao da
Grã-Bretanha até cerca de 1800.
Não
só isto, mas, como James Petras salientou, "... a maioria dos
historiadores económicos ocidentais apresentaram a China histórica como uma
sociedade estagnada, atrasada e paroquial, um "despotismo
oriental"". A China nunca foi assim. Durante o século XIII, Marco
Polo descreveu a China como sendo vastamente mais rica e avançada do que
qualquer país europeu, e filósofos europeus líderes como Voltaire olharam para
a sociedade chinesa como um exemplo intelectual, os britânicos, nomeadamente
utilizando a China como o seu modelo para estabelecer um serviço público
meritocrático. (3)
Um
primeiro pensamento ao rever esta investigação é que o mundo, há 500 anos, deve
ter parecido muito primitivo para a China,
verdadeiramente "terceiro mundo", na altura. Quando Zhang He e
outros realizaram as suas viagens de exploração, devem ter ficado desapontados
com o que encontraram. O resto do mundo não tinha papel ou impressão, nem
matemática, nem ciência, pouca medicina de nota, quase nenhuma metalurgia para
falar, uma agricultura muito primitiva, nenhum fabrico de qualquer tipo digno,
nenhuma porcelana, nenhuma roda de fiar ou teares para fazer roupa. Ao rever a
história das invenções chinesas, desenvolve-se um sentimento cada vez mais
forte de que os chineses olharam para o mundo e não encontraram nada de
interessante em todas aquelas sociedades que estavam séculos, e em alguns casos
milénios, atrás da China em quase todos os sentidos. Pode-se teorizar
facilmente que esta é a razão pela qual a China se fechou ao mundo naquela
época, concluindo que outras nações eram tão atrasadas que pouco se ganharia
com um contacto prolongado. Pode-se imaginar que voltaram para casa e fecharam
a porta, talvez planeando regressar dentro de mais 500 anos para ver se as
coisas tinham progredido. Com o acréscimo de pormenores, é muito provável que
tenha sido assim que os acontecimentos ocorreram.
O
que a China não esperava, era que o Ocidente roubasse todas estas ideias,
transformando-as em armas de colonização e de guerra, regressando à nação que era
a fonte desse conhecimento e invadindo-a para colonizar, roubar recursos, escravizar
e massacrar a população. O interesse da China foi sempre apenas a exploração e
o comércio. Os chineses nunca foram expansionistas ou guerreiros, querendo
apenas proteger as suas próprias fronteiras da invasão do Norte. A China não
estava preparada para a natureza violenta e brutalidade selvagem do homem
branco que navegou pelo mundo, invocando a bênção do seu Deus sobre as suas
inúmeras atrocidades. Juntamente com um governo interno fraco e a sagacidade dos
judeus de Bagdad na utilização do ópio para colher biliões, enquanto
escravizava uma nação sob a protecção dos militares britânicos, temos a grave
oscilação descendente durante 200 anos.
Duas Grandes Tragédias Históricas
O
resumo acima não começa sequer a catalogar adequadamente toda a extensão da
invenção chinesa, toda a soma de descobertas e contribuições da China para o
mundo moderno. Mas infelizmente, grande parte da soma total dos conhecimentos e
da História das invenções da China está perdida para o mundo, para sempre. Uma grande parte do conhecimento registado
da História da China foi destruída num dos maiores actos de genocídio cultural
da História do mundo - o saque e o incêndio do Palácio de Verão da China, o
Yuanmingyuan, que continha mais de dez milhões dos melhores e mais valiosos
tesouros históricos e obras académicas de 5.000 anos de história chinesa. O
que não podia ser saqueado foi destruído, e todo o enorme palácio foi
incendiado. Este roubo e destruição total de uma das maiores colecções de
conhecimento histórico do mundo foi engendrado pelos Rothschilds e Sassoons em
retaliação à resistência chinesa ao ópio levado por deles. (4) (5)
Isto
é um aparte, mas a destruição do Yuanmingyuan foi feita pela mesma razão que os
Aliados bombardearam Dresden até ficar tudo reduzido a escombros, durante a
Segunda Guerra Mundial. Dresden não tinha valor militar mas era o coração
espiritual e cultural da Alemanha, a sua destruição significou "abrir uma
ferida na alma alemã que nunca iria sarar". Precisamente pela mesma razão,
o "estado profundo" americano estava selvaticamente determinado a
lançar a primeira bomba atómica sobre Quioto, que era também o coração e a alma
da cultura japonesa. Quioto foi protegida pela Providência, com densas
acumulações de nuvens que impediram os bombardeiros de a localizar com precisão
suficiente, forçando-os a bombardear as cidades alternativas -- Hiroshima e
Nagasaki.
Mas
em termos da destruição do espólio literário registado da cultura e das invenções,
houve talvez um crime ainda maior contra a História do conhecimento chinês - a
destruição da biblioteca e do Yongle Dadian na Academia de Hanlin. (6) Essa enciclopédia de 22.000 volumes
escritos por mais de 2.000 estudiosos ao longo de muitos anos, continha grande
parte do total de 5.000 anos do conhecimento, das invenções e do pensamento
chineses. Os britânicos levaram todos esses livros para o exterior, deitaram-lhes
combustível e reduzirm toda a colecção a cinzas. Só Deus sabe o que se perdeu
nesta trágica destruição, ordenada pelos mesmos traficantes de droga como
castigo por recusarem o ópio, destinado a quebrar a vontade da China ao atacar
o próprio coração da cultura da nação na destruição gratuita de algo de tão
inestimável valor que deixaria uma ferida aberta que nunca cicatrizaria. Apenas cerca de 150 volumes sobreviveram à
incineração, 40 dos quais residem hoje na Biblioteca do Congresso dos EUA, que
não tem qualquer intenção de os devolver à China.
O Darwinismo no seu Melhor
Os
ocidentais de hoje justificam a sua apropriação não reconhecida do conhecimento
chinês e as reivindicações subsequentes de propriedade sobre alguma variante da
proposta de que os chineses inventaram essas coisas, mas nunca as desenvolveram
ou capitalizaram, mas a reivindicação é um disparate inválido, uma vez que a
minha invenção é minha, quer eu opte ou não, por desenvolvê-la. A reivindicação também não é verdadeira.
Quando
os chineses inventaram o papel e a impressão, os livros espalharam-se por toda
a China, tal como com a tecelagem de tecidos e o desenvolvimento de têxteis. A
China empregou as suas invenções de forma ilimitada em benefício da sociedade
chinesa. O que eles não fizeram foi registar patentes, converter tudo em
propriedade privada e transferir o seu engenho do benefício social para o lucro
privado. As críticas à utilização pela China das suas invenções não negam tanto
a falta de aplicação, mas a ausência de comercialização, estas justificações
ocidentais implicam que qualquer nação que não se esforce imediatamente por
maximizar o lucro das suas descobertas é moralmente negligente, sendo então
justificado o roubo dessas descobertas por aqueles que as utilizariam de forma
mais adequada. Este é o assaltante do banco que se apodera do elevado fundamento
moral, alegando que utilizava melhor o dinheiro do que o banco o teria feito.
Ter
renunciado à comercialização privada não foi nem uma falha de carácter nem um
defeito de comportamento, mas um reflexo da natureza pluralista e socialista do
povo chinês, a mesma razão pela qual ainda hoje as leis e regulamentos de
patentes e de PI da China são muito menos agressivos do que os dos EUA. Em
termos simples, a China nunca foi tão capitalista ou tão individualista como o
Ocidente. Faz parte da grandeza da nação chinesa que esta imensa população se tenha
envolvido em milénios de investigação, descoberta e invenção espantosas e tenha
distribuido livremente esses frutos por toda a nação. Esta determinação na
procura o bem maior e no benefício de toda a sociedade, em vez do lucro
individual, é fundamental para a humanidade natural do povo chinês, e não se
pode permitir que seja destruída pelo modelo sociopata ocidental tão
vigorosamente promovido hoje em dia com base numa superioridade moral fictícia.
O
Ocidente opta por ignorar o facto de que o hiato de 200 anos na inovação da
China se deveu quase inteiramente às suas invasões militares, quando o Ocidente
estava a devastar e a destruir a nação. O desenvolvimento, o progresso social e
a invenção da China só cessaram com as invasões tanto dos americanos como dos
europeus e muito especialmente, com o vasto programa de tráfico de ópio dos
judeus na China.
Talvez
de interesse mais directo é que o atraso da China na tecnologia actual é, mais
do que qualquer outra coisa, um infeliz acidente do destino que ocorreu durante
um breve espaço de tempo. Depois de Mao ter expulsado todos os estrangeiros e da
China se ter livrado dos efeitos de 200 anos de interferência e de pilhagem estrangeira,
para iniciar a transição para uma economia industrializada, foi precisamente
quando explodiu o mundo da electrónica e da comunicação. Foi durante esse breve
período de algumas décadas que os computadores, a Internet, os telemóveis e
muito mais, foram concebidos e patenteados pelo Ocidente. Praticamente todo o
processo passou pela China, porque durante esse breve período a nação estava
totalmente envolvida nos fundamentos da sua revolução económica e social, e não
estava em posição de participar. A falta de patentes e de PI (Propriedade
Intelectual) da China no campo da electrónica nos dias de hoje não se deve nem
à superioridade ocidental nem à falta de inovação chinesa, mas sim à agressão
ocidental. A acumulação de patentes americanas e europeias não se deveu de
forma alguma à supremacia ocidental na inovação, mas sim à ausência dos
chineses.
O
Presente e o Futuro
A
capacidade de invenção da China ainda não terminou. Com a China a recuperar e
uma vez mais a ocupar o lugar que lhe é devido no mundo, ela continua onde
parou há 200 anos. Ignorando o retrocesso histórico, as empresas chinesas estão
simplesmente a contornar as fases iniciais da inovação por parte de empresas
estrangeiras e a avançar para as fases seguintes em que o campo está aberto e
as patentes estrangeiras não impediram a inovação e o desenvolvimento.
Se
examinarmos os campos em que a China está hoje atrasada em termos de patentes e
de Propriedade Intelectual, é principalmente nas áreas da ciência que
progrediram durante esse breve período em que a China não pôde participar.
Assim que a China encontrou a sua base, a inovação continuou inalterada como
tinha acontecido durante milhares de anos. A China falhou as patentes de computadores
e smartphones, mas estava perfeitamente cronometrada para a revolução dos
painéis solares e surgiu rapidamente como líder mundial - altura em que os EUA
impuseram tarifas de 300% sobre os painéis solares chineses numa tentativa não
tanto de matar as vendas de exportação da China, mas de impedir a acumulação de
fundos para mais Investigação e Desenvolvimento. A inovação da China disparou – de um modo
geral para a liderança mundial - em qualquer área que não tenha sido
previamente restringida pela Propriedade Intelectual.
Apesar
das acusações dos EUA de que a China copia a tecnologia estrangeira, as
conquistas da China em matéria de alta tecnologia foram inteiramente desenvolvidas
no seu país, porque os EUA têm estado tão determinados a impedir a ascensão da
China, que, em 1950, criaram um embargo internacional a todo o conhecimento científico
e a quase todos os produtos e processos úteis à China, incluindo a promulgação
de leis para que os cientistas chineses não possam ser convidados para fóruns
científicos americanos, ou a participar nos mesmos, enquanto estão a coagir
outras nações ocidentais a fazer o mesmo. Em Outubro de 2019 - longe de ter
sido a primeira vez que tal aconteceu - foi negado o visa a todos os cientistas chineses e empresas de tecnologia
espacial que pretendiam participar no Congresso Internacional de Astronáutica,
em Washington.
Ouvimos
falar muito nos meios de comunicação ocidentais sobre a China exigir
transferências de tecnologia como condição de residência de empresas na China,
mas é sobretudo propaganda. Sem dúvida que ocorrem expectativas de
transferência de tecnologia e de know-how, uma vez que a China não quer passar
o resto da sua vida a fazer torradeiras e sapatilhas de corrida mas, visto que
a entrada no mercado chinês representa um presente de biliões em lucros, é
perfeitamente sensato atribuir-lhe um preço. Contudo, é preciso ter em mente
que nenhuma empresa estrangeira está a realizar investigação comercial ou militar
sensível de ponta, ou a fabricar computadores quânticos e mísseis hipersónicos
na China. Qualquer tecnologia realmente disponível para transferência seria
quase inteiramente de bens de consumo e dificilmente constituiria uma mais
valia ou uma ameaça à "segurança nacional" dos EUA. E, a China já
ultrapassou os EUA, em praticamente todos os campos e indústrias de ponta, tais
como computação quântica, telecomunicações 5-G ou energia solar.
Uma Breve Lista da Inovação Chinesa
Recente
Em
2015, os engenheiros chineses anunciaram a primeira rede mundial de
comunicações quânticas, um sistema de 2.000 quilómetros que liga Pequim e Shanghai
com transmissão de dados codificados através da distribuição de chaves
quânticas. Em Agosto de 2016, a China lançou o primeiro satélite de
comunicações quânticas do mundo, e conseguiu testar a comunicação com as
estações terrestres existentes no país. Em Setembro de 2016, cientistas
chineses conseguiram o primeiro teletransporte quântico do mundo entre fontes
independentes, fornecendo informação quântica cifrada em fótons entre dois
locais.
Em
2014, investigadores da Universidade Nankai, em Tianjin, desenvolveram um carro
com uma unidade de controlo cerebral funcional, com sensores que captam sinais
cerebrais que permitem aos humanos controlar o automóvel com as suas mentes. Em
2016, a China lançou um laboratório espacial totalmente operacional para
realizar as primeiras experiências de interacção cérebro-máquina no espaço. Os
cientistas chineses acreditam que a interacção cérebro-computador será
eventualmente a forma mais elevada de comunicação homem-máquina, tendo
desenvolvido este processo muito mais longe do que qualquer nação ocidental e
detendo quase 100 patentes.
Em
2015, estudantes do ensino secundário de Tianjin ganharam uma medalha de ouro
internacional pela criação de uma bateria biológica microbiana. Tais tentativas
no passado falharam devido ao fraco desempenho e utilidade limitada, mas estes
estudantes conceberam a ideia de combinar vários tipos de bactérias numa única célula
de energia biológica, tendo cada bactéria responsabilidades especializadas com
base nas suas próprias funções únicas. A sua minúscula célula multi-bacteriana
atingiu mais de 520 mV, e durou mais de 80 horas. Em escala, essa bateria
biológica era capaz de gerar tanta energia como uma bateria de lítio, com uma
vida útil muito mais longa e sem produzir poluição. Estes inventores são jovens chineses, alunos do liceu.
Em 2015 os cientistas chineses conseguiram modificar um
embrião humano para permitir que as mudanças persistissem através das gerações
futuras, algo que nunca tinha sido conseguido antes, alterar o ADN humano pela
remoção de genes perigosos ou indesejáveis das gerações futuras. Os
investigadores chineses estão a desenvolver a tecnologia e os processos para
tornar a pele impressa em 3D uma realidade, pele feita à medida para pacientes
queimados, impressa de acordo com as suas feridas. O país lidera o mundo da tecnologia
da tomografia computurizada, no mapeamento e sintetização de ADN e em muitos
campos médicos, como a cirurgia ocular a laser e os transplantes da córnea.
*Um
TAC ou tomografia computorizada (anteriormente conhecida como tomografia axial
computorizada ou TAC) é uma técnica de imagiologia médica utilizada em
radiologia para obter imagens detalhadas do corpo de forma não invasiva para
fins de diagnóstico. Os funcionários que efectum tomografias computorizadas são
denominados radiologistas ou técnicos de radiologia[2]
Em
Maio de 2019, um inovador chinês lançou um chip de IA (Inteligência Artificial)
revolucionário,com a potência computacional de oito servidores NVIDIA P4, mas
cinco vezes mais rápido, com metade do tamanho e 20% do consumo de energia,
custando 50% menos a fabricar. A Universidade Fudan de Shanghai desenvolveu um
transistor baseado em sulfureto molibdico bidimensional, o que significa que a
computação e o armazenamento de dados acontecem em conjunto numa única célula,
talvez eliminando os chips baseados em silício que estão no seu limite. A DJI
Technology, fundada por um estudante universitário chinês, tornou-se apenas em alguns
anos o líder do mercado global de pequenos drones de consumo, e já atrai
sanções americanas por ter demasiado sucesso numa área que os EUA querem
controlar. O país produz quase 40% dos robots do mundo, com tecnologias de
núcleo amplamente melhoradas e é líder
mundial em tecnologia 5-G.
Os
engenheiros chineses criaram um supercomputador sete vezes mais rápido do que a
instalação americana Oak Ridge, o primeiro no mundo a atingir velocidades
superiores a 100 PetaFlops, alimentado por um CPU multi-core desenvolvido pela
China e software chinês, enquanto afastaam os EUA com o maior número de
supercomputadores entre os 500 melhores. Após a revelação do supercomputador
super-rápido da China, as autoridades informaram que a NSA tinha lançado
centenas de milhares de ataques de hacking, procurando roubar a tecnologia dos
novos microprocessadores da China.
Os conhecimentos
de engenharia dos megaprojectos da China já são lendários, com as pontes
marítimas mais longas, os túneis mais longos, os maiores portos de águas
profundas. A China construiu a maior e mais longa ponte de vidro do mundo em
Zhangjiajie, pendurada entre dois penhascos íngremes a 300 metros acima do
solo, e que estabeleceu 10 recordes mundiais no que diz respeito à sua
concepção e construção. A Barragem das Três Gargantas é a maior do mundo, com
fechaduras de navios de 5 níveis que podem conter os maiores navios do mundo, e
também um desvio para navios mais pequenos que é o maior e mais sofisticado do
mundo. A China formulou planos para construir um colisor de electrões, quatro
vezes mais longo (100 Kms) e operando a mais de sete vezes a capacidade
energética do CERN europeu. Em 2015, cientistas chineses completaram o
radiotelescópio de 500 metros, de longe o maior do mundo, com mais de dez vezes
a área da instalação americana em Porto Rico.
Em
2014, arquitectos em Amesterdão começaram a trabalhar no que viria a ser a
primeira casa totalmente impressa em 3D do mundo, um empreendimento dispendioso
que exigia três anos. Exactamente na mesma altura, em Shanghai, uma empresa
chinesa concluiu dez casas impressas em 3D em menos de um dia, a um custo
inferior a 5.000 dólares cada, utilizando como "tinta", materiais de
construção reciclados e sucata industrial. Vi estas casas; estruturas grandes,
elegantes, de vários andares, de estilo europeu, e tão resistentes que
conseguem resistir a terramotos até ao nível 8 na escala de Richter.
Conhecemos
os fabulosos comboios de alta velocidade da China, mas poucos fora da China
estão conscientes da elevada qualidade da rede HSR, construída segundo os mais
altos padrões do mundo moderno, incluindo a estabilidade. Quando viajo de
comboio, por vezes coloco uma moeda na beira do parapeito da janela e tenho um
vídeo da moeda mantendo-se estável durante quatro ou cinco minutos antes de,
finalmente, cair - e isto a 300 Kms por hora. Shanghai tem um comboio Maglev de
alta velocidade (430 Kms/hr), enquanto muitas cidades têm Maglevs de baixa
velocidade (200 Kms/hr), e os engenheiros chineses estão preparados para
produzir comercialmente um Maglev de 600 Km/hr. O mesmo ritmo de desenvolvimento
é válido para os sistemas urbanos de metro do país. Perdi a fonte destes
números, mas a cidade de Londres precisou de 147 anos para construir 408 Kms.
de linhas de metro, a cidade de Nova Iorque 106 anos para 370 Kms., Paris 110
anos para 215 Kms, enquanto Shanghai precisou apenas de 20 anos para construir
500 Kms.
Escapou mencionar que estas
realizações não foram repentinas. Foram desenvolvidas a partir de um plano
deliberado de execução durante 30 anos, embora só recentemente muitos destes
esforços estejam a dar frutos. Mais importante ainda, a China conseguiu
concretizá-lo a partir de uma base industrial de terceiro mundo,durante um
embargo ocidental total à transferência de tecnologia. Os cientistas chineses
desenvolveram centrais de energia nuclear, colocaram homens no espaço,
fotografaram toda a superfície da lua, construíram uma estação espacial,
conceberam e lançaram um sistema GPS privado. Temos submarinos chineses
projectados e construídos no mar alto e o país está a desenvolver rapidamente a
sua própria indústria aeronáutica. Actualmente, a invenção e a inovação só
podem aumentar devido à base científica e tecnológica muito mais avançada, às
despesas de educação a aumentar quase 10% ao ano e aos gastos muito elevados
com Pesquisa e com o Desenvolvimento.
Uma Nota para Finalizar
Um
dos mitos mais persistentes propagados sobre a China, uma reivindicação sem um
resquício de prova de apoio, é que os chineses não têm criatividade e inovação
devido a falhas no seu sistema pedagógico. Já vimos estas acusações centenas de
vezes: O sistema educativo chinês ensina apenas através da memorização, enquanto
sufoca a inovação. Os chineses são incapazes de conceptualizar ou inovar, sabem
apenas como alcançar altas pontuações nos testes, mas não como pensar. Eis Carly Fiorina a falar, a anterior Presidente
da H-P: "Há décadas que faço negócios na China, e digo-vos que sim, os
chineses podem fazer um teste, mas o que eles não podem fazer é inovar. Eles
não são terrivelmente imaginativos, não são empreendedores. Não inovam. Por
isso é que estão a roubar a nossa propriedade intelectual... inovação e
empreendedorismo não são os seus fortes. A sua sociedade, bem como o seu
sistema de eucação, é demasiado homogeneizado e controlado para encorajar a
imaginação...". (7) A reivindicação é um completo
disparate por multiplas razões para as quais não tenho mais espaço aqui. para
explicá-las.
Em
2015, Eva Dou relatou no Wall Street Journal um estudo da McKinsey que afirmava que a China tinha
feito todas as inovações "fáceis",
como tornar os produtos melhores e mais baratos, mas que "o país tem histórias de sucesso limitadas em
tipos de inovação "mais competitivos" que dependem de descobertas
científicas ou de engenharia". As conclusões da McKinsey não são apoiadas
pelas provas acima mencionados. (8)
*
A obra completa do Snr.
Romanoff está traduzida em
32 idiomas e postada em mais de 150 sites de notícias e de política de origem
estrangeira, em mais de 30 países, bem como em mais de 100 plataformas em
inglês. Larry Romanoff, consultor administrativo e empresário aposentado,
exerceu cargos executivos de responsabilidade em empresas de consultoria
internacionais e foi detentor de uma empresa internacional de importação e
exportação. Exerceu o cargo de Professor Visitante da Universidade Fudan de
Shanghai, ministrando casos de estudo sobre assuntos internacionais a turmas
avançadas de EMBA. O Snr. Romanoff reside em Shanghai e, de momento, está a
escrever uma série de dez livros relacionados com a China e com o Ocidente.
Contribuiu para a nova antologia de Cynthia McKinney, ‘When
China Sneezes’ com o segundo capítulo, “Lidar com Demónios”.
O seu arquivo completo pode ser consultado em
https://www.moonofshanghai.com/ e
http://www.bluemoonofshanghai.com/
Pode ser contactado através do email: 2186604556@qq.com
*
Notes
(1) Robert Temple, The Genius of China: 3,000 Years of
Science, Discovery, and Invention; https://www.amazon.com/Genius-China-Science-Discovery-Invention/dp/1594772177
(2) James Petras; China: Rise, Fall and Re-Emergence
as a Global Power; Some Lessons from the Past; https://www.countercurrents.org/petras070312.htm
(3) Ron Unz; The American Conservative; April 18,
2012; China’s Rise, America’s Fall; Why Nations Fail; https://www.theamericanconservative.com/articles/chinas-rise-americas-fall/
(4) China Remembers a Vast Crime – The New York
Times; https://www.nytimes.com/2010/10/22/arts/22iht-MELVIN.html
(5) Peking’s Summer Palace destroyed; https://www.history.com/this-day-in-history/pekings-summer-palace-destroyed
(6) “The Destruction of a Great Library: China’s Loss
Belongs to the World; https://eric.ed.gov/?id=EJ552559
(7) Ex-HP CEO Carly Fiorina says Chinese ‘don’t
innovate’; Time; https://time.com/3897081/carly-fiorina-china-innovation/
(8) Chinese Innovation: Now Comes the Hard Part, Says
Study; https://blogs.wsj.com/chinarealtime/2015/10/22/chinese-innovation-now-comes-the-hard-part-says-study/
*
Este artigo foi traduzido em exclusivo e apareceu pela primeira vez na página PT do PRAVDA
Copyright © Larry Romanoff, Moon of Shanghai, 2020
Tradutora: Maria Luísa de Vasconcellos
Email: luisavasconcellos2012@gail.com
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