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What part will your country play in World War III?

By Larry Romanoff

The true origins of the two World Wars have been deleted from all our history books and replaced with mythology. Neither War was started (or desired) by Germany, but both at the instigation of a group of European Zionist Jews with the stated intent of the total destruction of Germany. The documentation is overwhelming and the evidence undeniable. (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11)

That history is being repeated today in a mass grooming of the Western world’s people (especially Americans) in preparation for World War IIIwhich I believe is now imminent

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Sunday, April 10, 2022

Michael Hudson -- O euro que o dólar comeu

 

O euro que o dólar comeu 

 


8/4/2022, Michael Hudson, The Vineyard of the Saker

 
Trad. automática por Google Translate, aqui corrigida e revista, para finalidades acadêmicas, sem valor comercial. Correções são bem-vindas.

 

“Além da conquista econômica da Europa, os estrategistas dos EUA procuram prender também os países africanos, sul-americanos e asiáticos em redes semelhantes às que planejaram para a Europa.”
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Agora já se pode ver com clareza que a escalada atual da Nova Guerra Fria foi planejada há mais de um ano, com estratégia séria associada ao plano dos EUA para bloquear o gasoduto Nord Stream 2, como parte de seu objetivo de impedir a Europa Ocidental (a “OTAN”) de buscar prosperidade mediante comércio e investimentos mútuos com China e Rússia.

Como o presidente Biden e os relatórios de segurança nacional dos EUA anunciaram, a China estava definida como o principal inimigo. Apesar do papel útil que a China teve, ao permitir que os EUA corporativos reduzissem salários do trabalho, enquanto se desindustrializava a economia dos EUA em favor da industrialização chinesa, o crescimento da China foi apresentado como o Terror Supremo: alguém que alcançava a prosperidade pela via do socialismo.

A industrialização socialista sempre foi percebida como o grande inimigo da economia rentista que tomou conta da maioria das nações no século desde o fim da Primeira Guerra Mundial, e especialmente desde a década de 1980.

O resultado hoje é um choque de sistemas econômicos – industrialização socialista versus capitalismo financeiro neoliberal.

Isso faz da Nova Guerra Fria contra a China um ato implícito de deflagração do que ameaça ser uma longa Terceira Guerra Mundial. A estratégia dos EUA é afastar os aliados econômicos mais prováveis da China, especialmente R
ússia, Ásia Central, Sul da Ásia e Leste Asiático. A questão era por onde começar a forçar o racha e o isolamento.

A Rússia pareceu ser a maior oportunidade para começar o racha, distanciando-a da China e também da eurozona da OTAN. Elaborou-se uma sequência de sanções cada vez mais severas contra a Rússia – que se esperava que fossem fatais –, para impedir que a OTAN negociasse com ela. Só faltava, para desencadear o terremoto geopolítico, um casus belli.

Não foi difícil arranjar o ‘item’ que faltava. A escalada da Nova Guerra Fria poderia ter sido lançada no Oriente Próximo – por resistência à apropriação dos campos de petróleo iraquianos pelos EUA, ou contra o Irã e os países que o ajudam a sobreviver economicamente, ou na África Oriental. Planos para golpes, revoluções coloridas e mudança de regime foram elaborados para todas essas áreas, e o exército dos EUA na África foi construído com extrema rapidez nos últimos dois anos.

Mas a Ucrânia já padecia há oito anos sob uma guerra civil apoiada pelos EUA, desde o golpe de Maidan em 2014, e ali estava a chance para a maior primeira vitória nesse confronto contra China, Rússia e seus aliados.

Assim, as regiões de língua russa de Donetsk e Luhansk foram bombardeadas com intensidade crescente e, quando a Rússia ainda se abstinha de responder, foram traçados planos para um grande confronto que começaria no final de fevereiro – a partir de um ataque ocidental ucraniano relâmpago [blitzkrieg] organizado por assessores dos EUA e armado pela OTAN.



A defesa preventiva, pela Rússia, das duas províncias do leste ucraniano e a subsequente destruição militar, também pelos russos, de Exército, Marinha e Força Aérea ucranianas nos últimos dois meses foram usadas como desculpa para começar a impor o programa de sanções projetado pelos EUA que vemos desdobrar-se até hoje.

A Europa Ocidental obedientemente seguiu em frente. Em vez de comprar gás, petróleo e grãos alimentícios dos russos, serão comprados dos EUA. E haverá acentuado aumento nas importações de armas.

A iminente queda da taxa de câmbio Euro/Dólar

Assim sendo deve-se examinar como isso pode afetar a balança de pagamentos da Europa Ocidental e, portanto, a taxa de câmbio do euro em relação ao dólar.

O comércio e o investimento europeus antes da “Guerra para Impor Sanções” haviam prometido crescente prosperidade mútua entre Alemanha, França e outros países da OTAN em relação à Rússia e à China. A Rússia estava fornecendo energia abundante a preço competitivo, e essa energia daria um salto quântico, com o Nord Stream 2. A Europa ganharia divisas para pagar esse crescente comércio de importação gerado por uma combinação de exportação de mais manufaturados industriais para a Rússia e investimento em capital no desenvolvimento da economia russa; por exemplo, por empresas automobilísticas alemãs e investimentos financeiros. Esse comércio e o investimento bilateral estão agora parados – e permanecerão parados por muitos, muitos anos, uma vez que a OTAN confiscou as reservas estrangeiras da Rússia mantidas em euros e libras esterlinas, e espalha-se a russofobia, disseminada pela mídia de propaganda dos EUA.

Os países da OTAN comprarão Gás Natural Liquefeito (GNL) dos EUA, mas só depois de o país gastar bilhões de dólares para construir capacidade portuária suficiente, o que pode demorar, provavelmente, até 2024 (com sorte).

A escassez de energia aumentará drasticamente o preço mundial do gás e óleo. Os países da OTAN também aumentarão suas compras de armas do complexo militar-industrial dos EUA. A compra quase em pânico também fará aumentar o preço das armas. E os preços dos alimentos também subirão, como resultado da desesperada escassez de grãos resultante da interrupção das importações da Rússia e da Ucrânia, por um lado; e da escassez de fertilizante de amônia feito a partir de gás.

Todas essas três dinâmicas comerciais fortalecerão o dólar em relação ao euro. A questão é: como a Europa equilibrará seus pagamentos internacionais com os EUA? O que ela tem para exportar que a economia dos EUA aceitará à medida que seus próprios interesses protecionistas ganham influência, agora que o livre comércio global está morrendo rapidamente? A resposta é: não tem grande coisa. Assim sendo, sem muito o que exportar, o que a Europa fará?

Posso, modestamente, propor uma ideia. Agora que a Europa praticamente deixou de ser estado politicamente independente, está começando a se parecer mais com o Panamá e a Libéria – centros bancários offshore com “bandeira de conveniência”, que não são “estados” reais (porque não emitem moeda própria), mas usam o dólar americano.

Dado que a zona do euro foi criada com algemas monetárias para limitar a sua capacidade para criar dinheiro para gastar na economia além do limite de 3% do PIB, por que não joga a toalha financeira, simplesmente, e adota o dólar americano, como Equador, Somália e as Ilhas Turks and Caicos? Essa solução daria aos investidores estrangeiros segurança contra a depreciação da moeda em seu crescente comércio com a Europa e seu financiamento à exportação.

Para a Europa, a alternativa é deixar que exploda o custo em dólares de sua dívida externa para financiar o crescente déficit comercial com os EUA em petróleo, armas e alimentos. O custo em euros será ainda maior à medida que a moeda cair em relação ao dólar. As taxas de juros vão subir, desacelerando o investimento e tornando a Europa ainda mais dependente das importações. A zona do euro se transformará em ZEM, Zona Econômica Morta.

Os EUA teriam aí a hegemonia do dólar super turbinada – pelo menos em relação à Europa. O continente se converteria em versão ligeiramente ampliada de Porto Rico.

O dólar em relação às moedas do Sul Global

A versão completa da Nova Guerra Fria desencadeada pela “Guerra da Ucrânia” corre o risco de se transformar na salva de abertura da Terceira Guerra Mundial, e provavelmente durará pelo menos uma década, talvez duas, enquanto os EUA estendem a luta entre neoliberalismo e socialismo, até que que vire conflito mundial.

Além da conquista econômica da Europa, os estrategistas dos EUA procuram prender os países africanos, sul-americanos e asiáticos em redes semelhantes às planejadas para a Europa.

O forte aumento nos preços da energia e dos alimentos atingirá duramente as economias com déficit de alimentos e de petróleo – ao mesmo tempo em que vencem as suas dívidas em dólares estrangeiros para detentores de títulos e bancos; e a taxa de câmbio do dólar sobe em relação às moedas naquelas economias.

Muitos países africanos e latino-americanos – especialmente o norte da África – enfrentam a escolha entre passar fome, reduzir o uso de gasolina e eletricidade ou tomar emprestado os dólares para cobrir sua dependência do comércio nos moldes dos EUA.

Tem-se falado de o FMI emitir novos Direitos Especiais de Saque, para financiar os crescentes déficits comerciais e de pagamentos dos estados-membros. Mas esse crédito sempre vem com amarras. O FMI tem sua própria política de sancionar países que não obedeçam à política dos EUA.

A primeira exigência dos EUA será que esses países boicotem Rússia, China e sua aliança emergente de autoajuda em comércio e moeda. “Por que deveríamos dar a você Direitos Especiais de Saque ou conceder-lhes novos empréstimos em dólares, se vocês vão gastá-los na Rússia, China e outros países que declaramos inimigos?” – perguntarão as autoridades norte-americanas.

Pelo menos, esse é o plano. Não me surpreenderia que algum país africano seja convertido em “a próxima Ucrânia”, com tropas por procuração dos EUA (ainda há muitos defensores e mercenários wahabistas) lutando contra os exércitos e populações de países que buscam alimentar-se com grãos de fazendas russas, e mover as respectivas economias com petróleo ou gás de poços russos – para não falar em participar da Iniciativa Estrada e Franja (“Rotas da Seda”) da China que foi, afinal, o gatilho para que os EUA lançassem sua nova guerra pela hegemonia neoliberal global.

A economia mundial está sendo inflamada, e os EUA se prepararam para resposta militar, usando como arma o próprio comércio de exportação de petróleo e agricultura, o comércio de armas e demandas de que os países escolham o lado da Nova Cortina de Ferro ao qual desejem juntar-se.

Mas o que haveria para a Europa, nisso tudo? Os sindicatos gregos já estão se manifestando contra as sanções impostas. E na Hungria, o primeiro-ministro Viktor Orban acaba de vencer a eleição apoiado num programa que, basicamente, é uma visão de mundo anti-UE e anti-EUA – a começar pelo pagamento em rublos, pelo gás russo. Quantos outros países desertarão do ‘bloco EUA’ – e quanto tempo falta para começar a debandada?

O que faltaria para os países do Sul Global serem sangrados e espremidos – não apenas como “dano colateral” no aprofundamento da escassez e maior aumento dos preços de energia e alimentos –, mas sendo a sangria do Sul Global o próprio objetivo da estratégia dos EUA, ao inaugurar a grande divisão da economia mundial em dois?

A Índia já disse a diplomatas americanos que sua economia está naturalmente conectada à economia da Rússia e à economia da China. O Paquistão já faz o mesmo cálculo.

Do ponto de vista dos EUA, a única questão a ser respondida é: “O que há para os políticos locais e oligarquias clientes que recompensamos por entregar os países?”

Desde o início de seus planos, os estrategistas diplomáticos dos EUA viam a iminente Terceira Guerra Mundial como uma guerra de sistemas econômicos. Que lado os países escolherão: o lado do próprio interesse econômico e da coesão social, ou o lado da submissão a líderes políticos locais instalados no poder pela intromissão dos EUA – como os US$ 5 bilhões que a secretária de Estado adjunta Victoria Nuland gabou-se de ter investido há oito anos nos partidos neonazistas da Ucrânia, para iniciar a luta que resultou na guerra de hoje?

Diante de toda essa intromissão política e da propaganda da mídia, quanto tempo levará para que o resto do mundo perceba que há uma guerra global em andamento, com a Terceira Guerra Mundial já no horizonte?

O verdadeiro problema é que quando o mundo entender o que está acontecendo, a fratura global já terá permitido à Rússia, China e Eurásia criar uma verdadeira Nova Ordem Mundial não neoliberal, que não precisa dos países da OTAN, que já não confia neles e perdeu a esperança de, com eles, alcançar ganhos econômicos.

O campo da batalha militar estará coberto de cadáveres econômicos.*******

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2007 Speech

UKRAINE ON FIRE

Discurso do Presidente da Rússia, Vladimir Putin, na manhã do dia 24 de Fevereiro de 2022

Discurso do Presidente da Rússia, Vladimir Putin, Tradução em português




Presidente da Rússia, Vladimir Putin: Cidadãos da Rússia, Amigos,

Considero ser necessário falar hoje, de novo, sobre os trágicos acontecimentos em Donbass e sobre os aspectos mais importantes de garantir a segurança da Rússia.

Começarei com o que disse no meu discurso de 21 de Fevereiro de 2022. Falei sobre as nossas maiores responsabilidades e preocupações e sobre as ameaças fundamentais que os irresponsáveis políticos ocidentais criaram à Rússia de forma continuada, com rudeza e sem cerimónias, de ano para ano. Refiro-me à expansão da NATO para Leste, que está a aproximar cada vez mais as suas infraestruturas militares da fronteira russa.

É um facto que, durante os últimos 30 anos, temos tentado pacientemente chegar a um acordo com os principais países NATO, relativamente aos princípios de uma segurança igual e indivisível, na Europa. Em resposta às nossas propostas, enfrentámos invariavelmente, ou engano cínico e mentiras, ou tentativas de pressão e de chantagem, enquanto a aliança do Atlântico Norte continuou a expandir-se, apesar dos nossos protestos e preocupações. A sua máquina militar está em movimento e, como disse, aproxima-se da nossa fronteira.

Porque é que isto está a acontecer? De onde veio esta forma insolente de falar que atinge o máximo do seu excepcionalismo, infalibilidade e permissividade? Qual é a explicação para esta atitude de desprezo e desdém pelos nossos interesses e exigências absolutamente legítimas?

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Before the Presidential Address to the Federal Assembly.



The President of Russia delivered
the Address to the Federal Assembly. The ceremony took
place at the Manezh Central Exhibition Hall.


January
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President of Russia Vladimir Putin:

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Address to the Nation.

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Um auto retrato surpreendentemente sincero do Presidente da Rússia, Vladimir Putin

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