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What part will your country play in World War III?

By Larry Romanoff

The true origins of the two World Wars have been deleted from all our history books and replaced with mythology. Neither War was started (or desired) by Germany, but both at the instigation of a group of European Zionist Jews with the stated intent of the total destruction of Germany. The documentation is overwhelming and the evidence undeniable. (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11)

That history is being repeated today in a mass grooming of the Western world’s people (especially Americans) in preparation for World War IIIwhich I believe is now imminent

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Thursday, December 12, 2019

Thierry Meyssan -- A OTAN deseja tornar-se a Aliança Atlântico-Pacífico



Nada trava o Pentágono. Quando o projecto de colocação militar em torno da China, evocado por Hillary Clinton em 2011, havia sido oficialmente abandonado, a OTAN acaba de o oficializar pela Cimeira de Londres. O processo foi lançado e deverá começar pela adesão da Austrália em 2026.

 | DAMASCO (SÍRIA) 
 


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O Secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, pronunciou-se, a 7 de Agosto de 2019, perante o Lowy Institute de Sydney. Lá ele afirmou que a OTAN não que quer instalar-se no Pacífico ... mas que a China aí ameaça os Aliados.
Aimprensa internacional apenas reteve da Cimeira (Cúpula-br) do 70º aniversário da OTAN, em Londres, a vozearia que a precedeu e os sarcasmos que a ritmaram. O que era importante estava, é claro, noutro lado [1].
Aquando da sua criação, a função da Aliança Atlântica foi resumida pelo seu Secretário-geral, Lord Hastings Lionel Ismay como a de «Manter a União Soviética no exterior, os Americanos no interior e os Alemães fora de jogo» (keep the Soviet Union out, the Americans in, and the Germans down) [2]. Tendo este objectivo desaparecido com a queda da «pátria do comunismo», houve um esforço para apresentar a Federação da Rússia como a sua continuação. Depois aceitou-se a ideia de autorizar a Alemanha a dispor da sua própria política. Por fim, encarou-se estender a Aliança para o Pacífico a fim de «barrar» a China; o que acaba de ser confirmado.

Os insultos actuais dão uma má imagem da Aliança, mas eles correspondem ao retorno da secular rivalidade franco-alemã. A França entende tornar-se uma enorme potência, ao mesmo tempo graças à sua bomba atómica como graças ao Estado supranacional europeu, enquanto a Alemanha não pode pensar voltar a ser uma potência militar sem a proteção nuclear da OTAN [3].
Este quadro afirma-se a propósito da Síria e do Sahel. Na Síria, a França pragueja a propósito do ataque turco contra os mercenários curdos do PKK/YPG, enquanto a Alemanha se propõe enviar as suas tropas sob controle da OTAN. Nenhum dos dois decide avançar, já que os Estados Unidos continuam a ser os únicos mestres do jogo. No Sahel, a França começa a achar muito duro o peso da manutenção do status quo, enquanto a Alemanha estaria pronta a aumentar a sua parte, mas exclusivamente sob o comando dos EUA. Ainda aqui, nenhum dos dois Estado decide avançar. Todos entenderam o que se joga por detrás da retórica anti-terrorista: a manutenção dos governos actuais que permitem a exploração dos recursos da região. Lá ainda, os Estados Unidos são os mestres exclusivos do jogo e tencionam ser os primeiros a sacar proveito dessa exploração.
A novidade, é a possível abertura da frente chinesa. Isso suporia transformar a Aliança Atlântica em «Aliança atlântico-pacífico». Segundo os estudos do Pentágono, conviria, desde logo, fazer aderir a Austrália, a Índia e o Japão de maneira a cercar a China tal como fizeram com a Rússia. Este processo, que deverá levar uma década, acaba de começar com a Cimeira de Londres.
Desde já, o US PaCom, quer dizer, o Comando dos Estados Unidos para o Pacífico, foi renomeado pelo Secretário de Defesa, Jim Mattis, como US IndoPaCom [4].
Depois o novo Secretário de Defesa, Mark Esper, o Secretário de Estado, Mike Pompeo, e o Secretário-geral da Aliança, Jens Stoltenberg, foram discretamente a Sidney, no início de Agosto passado, para sondar os dirigentes australianos, os quais se sentiram muito lisonjeados embora também assustados com a perspectiva de ter que abrigar mísseis nucleares [5]. Contactos foram identicamente feitos com a Índia e o Japão, mas foram muito menos frutuosos. Além disso, os Estados Unidos reviram a sua política em relação à Coreia do Sul, à Indonésia, ao Mianmar, às Filipinas, à Tailândia e ao Vietname (Vietnã-br) para aproximar seus respectivos exércitos. Estes Estados estão acostumados a trabalhar com o pessoal do Pentágono, mas nem por isso uns com os outros.
Pequim tinha percebido desde 2014 que a vontade dos EUA em deixar o Tratado sobre as Forças Nucleares de Alcance Intermédio traduzia menos uma perspectiva anti-russa e mais uma ameaça para si. É agora claro que haverá uma colocação de mísseis nucleares dos EUA a toda a volta da China e que a OTAN se seguirá.
Para os Chineses, é um regresso ao passado, quando no fim do século XIX os Estados Unidos elaboraram a sua «doutrina da Porta aberta». Tratava-se de instaurar um pacto entre os impérios coloniais a fim de que estabelecessem uma forma de livre concorrência comercial entre si, e explorassem regiões subdesenvolvidas, em vez de se guerrearem para se apropriarem de um território. Dada a sua superioridade industrial, Washington estava segura em prevalecer. Para prosseguir esta agressão, desenvolveu um discurso calmante. Apoiou a «integridade territorial e a soberania» de países onde desejava fazer negócios. Favoreceu o fortalecimento de governos locais na medida em que só esses podiam garantir a aplicação de tratados desiguais. Desta maneira, controlavam-se os povos a si próprios em seu benefício. O carácter mentiroso das declarações de princípio dos EUA foi verificada durante as agressões japonesas contra a China: Washington apoiou todas as demandas japonesas e deixou despedaçar a China Oriental.
Foi precisamente esta experiência de se ter batido contra todos os Impérios coloniais coligados contra si — e incluída a Rússia czarista — que levou o Presidente Xi Jinping a aproximar-se do seu homólogo russo, Vladimir Putin, já que o seu país sofreu de seguida o mesmo tipo de agressão : no seu íntimo os dois Estados sabem que terão que os enfrentar mais dia menos dia. No entanto, o Pentágono apostou que quando a ameaça chegar Moscovo não apoiará Pequim; uma avaliação de risco anterior aos mísseis hipersónicos russos.
A China não prevê esta guerra nos mesmos termos que a OTAN: ela pensa deslocar o campo de batalha para a esfera informática e destruir as armas da Aliança do Atlântico Norte Ampliada com ciberataques antes que esta as utilize.
Em Outubro de 2011, a Secretária de Estado Hillary Clinton lançava, na Foreign Policy, o seu apelo à «viragem para a Ásia» (pivot to Asia) : os Estados Unidos deviam deixar a Europa e o Médio-Oriente Alargado para se deslocar para o Extremo-Oriente [6]. O Conselheiro de Segurança Nacional, Tom Donilon, explicitava este plano, em Março de 2013, perante a Asia Society [7]. Ele envolvia, nomeadamente, um dispositivo diplomático e financeiro, o projecto de Acordo de Parceria do Transpacífico. No entanto, muito rapidamente o Pentágono rectificou o tiro: não se trataria de abandonar uma parte do mundo por outra, mas de se estender de uma para a outra. Era a noção de «reequilíbrio» (rebalance), única compatível com a continuação da «guerra sem fim» (war without end) no Médio-Oriente Alargado. Não conseguindo convencer, o Pentágono colocou abruptamente fim ao debate sublinhando que era impossível, de um ponto de vista orçamental, manter três frentes ao mesmo tempo [8]. Em seguida, o Pentágono adquiriu uma grande quantidade de armas que tem vindo a armazenar no Pacífico.
Desde a sua chegada à Casa Branca, o Presidente Donald Trump tentou parar esta miragem retirando os Estados Unidos do Acordo de Parceria do Transpacífico. Mas nada conseguiu. O Pentágono prosseguiu inexoravelmente o seu rumo e acaba de impor a sua visão após nove anos de inútil palavreado.
Enquanto que do ponto de vista francês, a OTAN está em estado de «morte cerebral», o Pentágono começou a sua mutação para uma organização global. Todos os Países-Membros assinaram, sem reflectir, a Declaração de Londres que estipula:
«Estamos conscientes que a influência crescente e as políticas internacionais da China significam, simultaneamente, oportunidades e desafios, aos quais devemos responder conjuntamente, como Aliança» [9].
O processo está lançado.
Tradução
Alva
[1] “Cimeira NATO, reforça-se o partido da guerra”, Manlio Dinucci, Tradução Maria Luísa de Vasconcellos, Il Manifesto (Itália) , Rede Voltaire, 8 de Dezembro de 2019.
[2Whitehall, Peter Hennessy, The Free Press, 1989.
[3] “Seis projectos contraditórios de ordem mundial”, Thierry Meyssan, Tradução Alva, Rede Voltaire, 19 de Novembro de 2019.
[4] “O US PaCom torna-se US IndoPaCom”, Tradução Alva, Rede Voltaire, 5 de Junho de 2018.
[5] “Australia-US Ministerial Consultations (AUSMIN) 2019”, Voltaire Network, 4 August 2019.
[6] “America’s Pacific Century”, Hillary Clinton, Foreign Policy, October 11, 2011.
[7] “The United States and the Asia-Pacific in 2013”, by Tom Donilon, Voltaire Network, 11 March 2013.
[9] « Déclaration de Londres », Réseau Voltaire, 4 décembre 2019.

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2007 Speech

UKRAINE ON FIRE

Discurso do Presidente da Rússia, Vladimir Putin, na manhã do dia 24 de Fevereiro de 2022

Discurso do Presidente da Rússia, Vladimir Putin, Tradução em português




Presidente da Rússia, Vladimir Putin: Cidadãos da Rússia, Amigos,

Considero ser necessário falar hoje, de novo, sobre os trágicos acontecimentos em Donbass e sobre os aspectos mais importantes de garantir a segurança da Rússia.

Começarei com o que disse no meu discurso de 21 de Fevereiro de 2022. Falei sobre as nossas maiores responsabilidades e preocupações e sobre as ameaças fundamentais que os irresponsáveis políticos ocidentais criaram à Rússia de forma continuada, com rudeza e sem cerimónias, de ano para ano. Refiro-me à expansão da NATO para Leste, que está a aproximar cada vez mais as suas infraestruturas militares da fronteira russa.

É um facto que, durante os últimos 30 anos, temos tentado pacientemente chegar a um acordo com os principais países NATO, relativamente aos princípios de uma segurança igual e indivisível, na Europa. Em resposta às nossas propostas, enfrentámos invariavelmente, ou engano cínico e mentiras, ou tentativas de pressão e de chantagem, enquanto a aliança do Atlântico Norte continuou a expandir-se, apesar dos nossos protestos e preocupações. A sua máquina militar está em movimento e, como disse, aproxima-se da nossa fronteira.

Porque é que isto está a acontecer? De onde veio esta forma insolente de falar que atinge o máximo do seu excepcionalismo, infalibilidade e permissividade? Qual é a explicação para esta atitude de desprezo e desdém pelos nossos interesses e exigências absolutamente legítimas?

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VP




Before the Presidential Address to the Federal Assembly.



The President of Russia delivered
the Address to the Federal Assembly. The ceremony took
place at the Manezh Central Exhibition Hall.


January
15, 2020


vp

President of Russia Vladimir Putin:

Address to the Nation

Address to the Nation.

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PT -- VLADIMIR PUTIN na Sessão plenária do Fórum Económico Oriental

Excertos da transcrição da sessão plenária do Fórum Económico Oriental

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The Putin Interviews
by Oliver Stone (
FULL VIDEOS) EN/RU/SP/FR/IT/CH


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TRIBUTE TO A PRESIDENT


NA PRMEIRA PESSOA

Um auto retrato surpreendentemente sincero do Presidente da Rússia, Vladimir Putin

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