É
o momento certo para todos compreenderem o que Donald Trump está a fazer e tentar decifrar a ambiguidade de
como ele está a fazê-lo. O Presidente polémico tem uma agenda muito mais clara
do que qualquer um pode imaginar, quer em política estrangeira, quer nos
assuntos internos, mas como ele tem de permanecer no poder ou mesmo permanecer
vivo para alcançar os seus objectivos, a sua estratégia é tão refinada e subtil
que quase ninguém consegue vê-la. O seu objectivo total é tão ambicioso que ele
precisa seguir cursos elípticos imprevistos, para ir do ponto A ao ponto B,
usando padrões que afastam as pessoas da compreensão do homem. Isso inclui a
maioria dos jornalistas independentes e os chamados analistas alternativos,
assim como os principais editores de notícias falsas do Ocidente e uma grande
maioria da população.
Sobre
a sua estratégia, eu poderia fazer uma analogia rápida e precisa com a
medicação: a maioria das pílulas é preconcebida para curar um problema, mas vem
com uma série de efeitos secundários. Bem, Trump está a usar medicamentos
apenas para os efeitos colaterais, enquanto a primeira intenção da pílula é o
que o mantém no poder e vivo. No final deste artigo, verão que esta metáfora se
aplica a praticamente todas as decisões, movimentos ou declarações que ele fez.
Quando compreenderem o que é Trump, poderão apreciar a presidência extraordinária
que ele está a conduzir, como nenhum antecessor chegasse, de perto, a igualar.
Para
começar, vamos esclarecer o único aspecto da sua missão que é sério e
terrivelmente directo: ele é o primeiro e o único Presidente americano a
abordar a pior falha colectiva da Humanidade, a ignorância total da
realidade. Visto que as empresas e agências da comunicação social e a educação
são controladas por um punhado de bilionários que governam o planeta, não
sabemos nada sobre a nossa História, que foi distorcida pelos vencedores e não
temos ideia do mundo actual. Ao entrar na arena política, Donald popularizou a
expressão “fake news”/notícias falsas, para convencer os cidadãos americanos e
também a população mundial, de que as agências da comunicação social mentem
sempre para vós. Agora, a expressão tornou-se um lugar comum, mas percebem o
quão profundamente chocante é o facto de que quase tudo o que pensam que sabem,
é totalmente falso? As mentiras mediáticas não abrangem só a História e a
política, mas moldaram a vossa percepção falsa em assuntos como economia,
alimentação, clima, saúde, em tudo. E se eu vos disser que sabemos exactamente
quem atirou, a partir da colina relvada, sobre JFK, que o conhecimento prévio do ataque a
Pearl Harbor foi provado em tribunal, que o efeito estufa do CO2 é
cientificamente absurdo, que o nosso dinheiro é criado através de empréstimos
de bancos que nem sequer têm esse dinheiro, ou que a ciência prova com 100% de
certeza que o 11 de Setembro foi uma operação interna? Já escutaram um
jornalista, um documentário da PBS ou um Professor universitário a falar sobre
esses assuntos? 44 presidentes estiveram no poder e passaram sem sequer levantar
uma palavra sobre esse enorme problema, antes de surgir o 45º Presidente. Trump
sabe que libertar as pessoas desta ignorância insondável é o primeiro passo
para a liberdade geral, portanto, começou a chamar os jornalistas tradicionais
e os meios de comunicação pelo que eles são: mentirosos patológicos.
“Milhares
de profissionais de saúde mental concordam com Woodward, escritor de opinião do
New York Times: Trump é perigoso.”– Bandy X. Lee, The Conversation 2018
“A questão não é se o Presidente é louco, mas
se ele é louco como uma raposa ou louco como um doente mental.”
- Masha Gessen, The New
Yorker 2017
Vamos
deixar uma questão clara: para o 'establishment', Trump não é mentalmente
perturbado, mas é visto, definitivamente, como um possível inimigo do mundo
deles. Desde que se mudou para a Casa Branca, Trump tem sido descrito como
narcisista, racista, sexista e céptico em relação ao clima, carregado de
histórias obscuras e problemas mentais. Embora aproximadamente 60% do povo
americano não confie mais na comunicação mediática, muitos aceitaram a história
de que Trump pode ser um pouco louco ou inadequado para governar e a
estatística aumenta ainda mais quando você sai dos EUA. É claro que Donald não
está a fazer nada de especial para mudar a percepção profundamente negativa que
tantos jornalistas e pessoas têm sobre ele. Ele é declaradamente ultrajante e
provocador no Twitter, parece ser impulsivo e burro na maioria das vezes, age
irracionalmente, mente diariamente e lança sanções e ameaças como se fossem
gulodices da sacola lateral de um elfo num ‘shopping center’ em Dezembro. Podemos
destruir, de imediato, um mito persistente da comunicação mediática: a imagem
que Trump está a projectar é autodestrutiva e é exactamente o oposto de como os
narcisistas patológicos agem, visto que adoram ser amados e admirados por
todos. Donald simplesmente não se importa se vocês gostam ou não gostam dele, o
que, por definição psicológica o torna o anti-narcisista supremo. E isto nem é
uma opinião, é um facto bastante simples e inegável.
O
seu plano geral revela um dos seus lemas favoritos: “Vamos devolver o poder ao
povo”, porque os Estados Unidos e a sua teia imperialista tecida no mundo estão
nas mãos de alguns banqueiros globalistas, industriais militares e
multinacionais, há mais de um século. Para concretizar o seu plano, ele precisa de acabar com as guerras no exterior, trazer de volta as crianças/jovens soldados,
desmantelar a NATO e a CIA, controlar a Reserva Federal, cortar todas as ligações
com os aliados estrangeiros, abolir o sistema financeiro Swift, destruir o
poder de propaganda das empresas da comunicação mediática, drenar o pântano do
Estado Profundo (Deep State) que administra as agências de espionagem e
desactivar o ‘governo sombra’ que se esconde no Conselho de Relações Exteriores (Council
on Foreign Relations) e nos departamentos da Comissão Trilateral. Em resumo, tem
de destruir a Nova Ordem Mundial e a sua ideologia globalista. A tarefa é
enorme e perigosa, para dizer o mínimo. Felizmente, ele não está sozinho.
Antes
de abordarmos as suas técnicas e tácticas, precisamos saber um pouco mais sobre
o que realmente está a acontecer no mundo.
A Poderosa Rússia
Desde
Pedro, o Grande, toda a História da Rússia é uma demonstração permanente da sua
vontade de manter a sua independência política e económica dos bancos
internacionais e do imperialismo, pressionando essa grande nação a ajudar
muitos países menores que lutam para manter a sua própria independência. A
Rússia ajudou duas vezes, os Estados Unidos contra o Império Britânico/Rothschild;
primeiro apoiando-os abertamente na Guerra da Independência, e novamente na
Guerra Civil, quando Rothschild financiava os confederados para subjugar
politicamente a nação e trazê-la de volta à cooperativa do Império colonial
britânico. A Rússia também destruiu Napoleão e os nazis, ambos financiados por
bancos internacionais como ferramentas para esmagar nações economicamente
independentes. A independência está no seu DNA. Depois de quase uma década de
oligarquia ocidental assumindo a economia da Rússia após a queda da URSS, em
1991, Putin assumiu o poder e drenou o pântano russo. Desde então, todos os
movimentos que ele fez visam destruir o Império Americano, ou a entidade que
substituiu o Império Americano, em 1944, que é o nome da teoria da não conspiração
da Nova Ordem Mundial. O novo império é basicamente o mesmo esquema de banco
central, com apenas um grupo de proprietários ligeiramente diferentes que
trocaram o exército britânico pela NATO, como sendo a sua Gestapo mundial.
Até
à chegada de Trump, Putin lutou sozinho contra a Nova Ordem Mundial, cuja obsessão
centenária é o controlo do mercado mundial do petróleo, já que o petróleo é o
sangue que corre nas veias da economia mundial. O petróleo é mil vezes mais
valioso do que o ouro. Os navios de carga, os aviões e os exércitos não
funcionam com baterias. Portanto, para combater os globalistas, Putin
desenvolveu os melhores sistemas de mísseis ofensivos e defensivos e o resultado
é que, agora, a Rússia pode proteger todos os produtores de petróleo
independentes, como a Síria, a Venezuela e o Irão. Os banqueiros centrais e o
governo sombra dos EUA ainda se agarram ao seu plano moribundo, porque sem uma
vitória na Síria, não há como ampliar Israel, encerrando assim a fantasia
secular de unir a produção de petróleo do Médio Oriente às mãos da Nova Ordem
Mundial . Perguntem a Lorde Balfour, se tiverem alguma dúvida. Essa é a
verdadeira aposta da guerra na Síria, é nada menos do que fazer ou morrer.
Um Século de Mentiras
Então
agora, porque um governo sombra está a dar ordens directas à CIA e à NATO, em
nome dos bancos e das indústrias, Trump não tem controlo sobre os militares. O
Estado Profundo é um rosário de funcionários permanentes que governam Washington
e o Pentágono, que só respondem às suas ordens. Se ainda acreditam que o
«Comandante Chefe» está no comando, expliquem por que razão, cada vez que Trump
ordenou sair da Síria e do Afeganistão, entraram mais tropas? Enquanto escrevo
este texto, as tropas dos EUA e da NATO saíram das zonas curdas, foram para o
Iraque e voltaram com equipamentos mais pesados para
as reservas de petróleo da Síria. Donald tem muito mais para drenar do pântano
antes que o Pentágono realmente ouça qualquer coisa que ele diga. Trump deveria
estar indignado e denunciar em voz alta que o comando militar não se preocupa
com o que ele pensa, mas isso acenderia um caos inimaginável e talvez até uma
guerra civil nos EUA, se os cidadãos, que possuem cerca de 393 milhões de armas
em suas casas, percebessem que os interesses particulares estão sob a alçada
das forças armadas. Também levaria a uma pergunta muito simples, mas dramática:
“Qual é exactamente o propósito da democracia?” Essas armas são as cercas de
titânio que protegem a população de um Big Brother totalitário.
É
preciso perceber quantos problemas o exército e as agências de espionagem dos EUA
estão a enfrentar através da criação de operações de bandeira falsa há mais de
um século, para que as suas intervenções sempre pareçam justas, em nome da
promoção da democracia, direitos humanos e justiça em todo o planeta. Explodiram
o navio Maine, em 1898, para entrar na guerra hispano-americana, depois o
Lusitania, em 1915, para entrar na Primeira Guerra Mundial. Pressionaram o
Japão para atacar Pearl Harbor, em 1941, souberam do ataque com 10 dias de
antecedência e não disseram nada à base havaiana. Forjaram uma agressão com
torpedos norte-vietnamitas nos seus navios, na Baía de Tonkin, para justificar
o envio de tropas para o Vietname. Inventaram uma história de soldados
iraquianos a destruir creches/berçários para invadir o Kuwait, em 1991. Inventaram armas
de destruição em massa para atacar o Iraque novamente, em 2003, e organizaram o
11 de Setembro, para destruir a Constituição de 1789, atacar o Afeganistão e
iniciar uma guerra contra o terror. Essa máscara de virtude, totalmente falsa,
tem de ser preservada para controlar a opinião dos cidadãos americanos e o seu
arsenal doméstico, pois precisam acreditar que usam os chapéus brancos dos ‘cowboys’
da democracia.
Então, como reagiu Trump,
quando soube que as tropas americanas estavam a tornar a entrar na Síria? Ele
repetiu sempre, em todas as entrevistas e declarações, que «asseguramos os
campos de petróleo da Síria» e até acrescentou «Estou a pensar em enviar a
Exxon para a região, para cuidar do petróleo sírio». Os neoconservadores, os sionistas
e os bancos ficaram emocionados, mas a maioria ficou indignada, porque a grande
maioria não percebe que Trump está a engolir esta pílula apenas pelos seus
efeitos secundários. Neste único frasco, está escrito em letras pequenas que «o
uso desta droga pode forçar as tropas americanas e as tropas da NATO a sair da Síria, sob pressão da comunidade mundial unida e espantar a população americana.» Trump
tornou a situação insustentável para a NATO permanecer na Síria, e como ele
repetiu essa posição profundamente chocante e politicamente incorrecta, mostra
claramente a sua verdadeira intenção. Ele destruiu mais de um século de virtude
falsa, com uma única frase.
Trump é uma anomalia histórica
Trump
é apenas o quarto presidente da História dos EUA a lutar realmente pelo povo,
ao contrário dos outros 41, que canalizaram, principalmente, o dinheiro do povo,
num 'pipeline' de dólares que acaba nos bancos privados. Primeiro, foi Andrew
Jackson, morto a tiros depois de destruir o Segundo Banco Nacional, que ele
acusou abertamente de ser controlado pelos Rothschild e pela City, de Londres.
Depois, Abraham Lincoln, que foi assassinado depois de imprimir as suas “verdinhas”,
dinheiro nacional que o Estado emitiu para pagar aos soldados, porque Lincoln
se recusara a pedir emprestado o dinheiro de Rothschild, com juros de 24%.
Seguidamente, JFK, que foi morto por
uma dúzia de razões que contrariam principalmente os lucros dos bancos
e das indústrias militares, e agora é Donald Trump, que gritou aos quatro ventos,
que ele «iria devolver a América ao povo».
Como
a maioria dos empresários, Trump odeia os bancos pelo poder formidável que eles
têm sobre a economia. Leiam o único livro de Henry Ford, “O Judeu Internacional”,
para descobrir quão profunda era a sua desconfiança e ódio pelos bancos
internacionais. Os negócios de Trump sofreram muito, devido a essas
instituições que, basicamente, vendem um guarda-chuva para vocês, para
recuperá-lo logo que chove. O controlo dos bancos privados sobre a criação de
dinheiro e as taxas de juros, através de todos os bancos centrais de quase
todos os países, é um poder permanente sobre as nações, muito acima do ciclo
efémero dos políticos. No ano 2000, esses saqueadores da nação estavam a poucos
passos do seu sonho totalitário planetário, mas alguns pormenores pararam esse
acontecimento: Vladimir Putin e 393 milhões de armas americanas. Depois veio o
Donald de rosto laranja, a última peça do quebra-cabeça que nós, o povo,
precisávamos para acabar com 250 anos de império bancário.
Técnicas e tácticas
No
início de seu mandato, Trump tentou ingenuamente a abordagem directa,
cercando-se de rebeldes do 'establishment' como Michael Flynn e Steve Bannon,
irritando cada um e todos os seus aliados estrangeiros, destruindo os tratados
de comércio livre, impondo impostos sobre as importações e insultando-os na
cara deles nas reuniões do G7, de 2017 e 2018. A reacção foi forte e todos
duplicaram o absurdo do Russiagate, pois parecia a única opção para travar o
homem no seu caminho de destruição do globalismo. Previsivelmente, a abordagem
directa não levou a lugar algum; Flynn e Bannon tiveram de se afastar e Trump
foi envolvido em algumas investigações que o fizeram perceber que não
conseguiria nada com transparência. Teve de encontrar uma maneira de aniquilar
as pessoas mais perigosas do planeta, mas, ao mesmo tempo, permanecer no poder
e vivo. Teve de se acalmar.
Foi
quando o seu génio explodiu no mundo. Mudou completamente a sua estratégia e
abordagem e começou a tomar decisões absurdas e a twittar declarações
ultrajantes. Por mais ameaçadoras e perigosas que alguns delas parecessem,
Trump não as usou pelo significado de primeiro grau, mas estava a visar os efeitos
genuínos de segundo grau, que os seus movimentos teriam. Não se importava com o
que as pessoas pensavam dele pelo que fazia, pois os resultados só contam no
final. Até brincava de fanfarrão no Twitter, parecia ingénuo, lunático ou
completamente idiota, talvez na esperança de espalhar a crença de que ele não
sabia o que estava a fazer e que não podia ser tão perigoso. Ele está a ser, deliberadamente, politicamente incorrecto
para mostrar o rosto feio que os Estados Unidos estão a esconder atrás das suas
máscaras.
O
primeiro teste da sua nova abordagem foi tentar parar o crescente perigo de um
ataque e invasão da Coreia do Norte pela NATO. Trump insultou Kim Jung-Un
através do Twitter, chamou-o de Rocket Man e ameaçou destruir a Coreia do
Norte. O seu furioso erro político continuou durante semanas até que afundou na
mente de todos, que não eram boas razões para atacar um país. Ele paralisou a
NATO. Trump então conheceu o Rocket Man e caminharam no parque, dando início a
uma bela amizade, rindo juntos, enquanto não realizavam absolutamente nada nas
suas negociações, uma vez que não tinham nada para negociar. Muitos estavam a
falar sobre o Prémio do Nobel da Paz, porque muitos não sabem que, geralmente,
é entregue a criminosos de guerra como Obama ou Kissinger.
Depois
veio a Venezuela. Trump levou sua táctica um passo adiante, para garantir que
ninguém pudesse apoiar um ataque ao país livre. Colocou os piores
neoconservadores disponíveis no caso: Elliott Abrams, anteriormente condenado
por conspiração no acordo Irão-Contras, nos anos 80, e John Bolton, famoso
militarista de primeiro grau. Trump então confirmou Juan Guaido como a sua
escolha para Presidente da Venezuela; um boneco vazio tão burro que ele nem
consegue ver o quanto está a ser usado. Mais uma vez, Trump ameaçou queimar o
país em escombros, enquanto a comunidade mundial observava com admiração a
total falta de subtileza e diplomacia no comportamento de Trump, com o
resultado do Brasil e da Colômbia recuarem e dizerem que não queriam nada com
um ataque à Venezuela. O medicamento de Trump deixou só 40 países satélites em
todo o mundo, com Presidentes e Primeiros Ministros suficientemente mortos
cerebralmente para apoiar timidamente Guaido, o bobo da corte. Donald marcou a
caixa ao lado da Venezuela na sua lista e continuou a rolar para baixo.
Depois
vieram os dois presentes para Israel: Jerusalém como capital e as Colinas de
Golã, na Síria, como posse confirmada. Netanyahu, que tem pouca inteligência,
pulou de alegria e todos gritaram que Trump era um sionista. O resultado real
após o efeito foi que todo o Médio Oriente se uniu contra Israel, que ninguém
mais pode apoiar. Até o seu cúmplice histórico, a Arábia Saudita, teve que
desaprovar abertamente esse enorme bofetada na cara do Islão. Os dois presentes
de Trump foram, na verdade, facadas nas costas no Estado de Israel, cujo futuro
não parece muito brilhante hoje em dia, já que a NATO terá de sair da região.
Verifiquem novamente.
Como a realidade se desmorona
Mas
há mais! Com a sua falta de controlo sobre a NATO e o exército, Trump está
muito limitado nas suas acções. À primeira vista, a excelente multiplicação de
sanções económicas em países como a Rússia, a Turquia, a China, o Irão, Venezuela e
outras nações parece dura e impiedosa, mas a realidade dessas sanções empurrou
esses países para fora do sistema financeiro Swift, projectado para manter as
nações escravizadas através da hegemonia do dólar e todos estão a escapar às
garras dos bancos internacionais. Forçou a Rússia, a China e a Índia a criar um
sistema alternativo de pagamentos comerciais com base nas moedas nacionais, em
vez do todo-poderoso dólar. A realidade bipolar do mundo agora é oficial e, com
as suas próximas sanções, Trump empurrará mais países para fora do sistema
Swift para se juntar ao outro lado, enquanto bancos importantes estão a começar
a cair na Europa.
Mesmo
no furacão político em que Trump está, ele ainda encontra tempo para mostrar o seu humor arrogante quase infantil. Vejam a sua zombaria grandiosa de Hillary
Clinton e Barack Obama, quando ele se sentou com os generais mais sérios que
pôde encontrar, para tirar uma foto na chamada “Sala da Situação”, enquanto
fingiam a supervisão da morte de Baghdadi em algum lugar onde ele não poderia
estar, exactamente como os seus predecessores criminosos fizeram há muito tempo
com a falsa morte de Bin Laden. Até ampliou a farsa para adicionar os detalhes
de um cachorro que reconheceu o falso califa do Daesch, ao cheirar a sua roupa
interior. Agora que vocês percebem quem Trump realmente é, também poderão
apreciar o programa, em todo seu esplendor e verdadeiro significado.
«Asseguramos
os campos de petróleo da Síria». De facto, com esta frase curta, Trump uniu a
sua voz à do General Smedley Butler, que abalou o mundo há 80 anos com um
pequeno livro chamado “Guerra é uma roubalheira”. Saquear e roubar petróleo
definitivamente não é tão virtuoso como promover a democracia e a justiça. O
que me surpreende são os inúmeros jornalistas e analistas “alternativos”, que
conhecem na ponta dos dedos todos os problemas técnicos do 11 de Setembro, ou a
realidade científica da absurda história do aquecimento global, mas ainda não
têm ideia do que Trump está a fazer, após três anos no seu mandato, porque eles
compraram a grande comunicação mediática que convenceu todos de que Trump é um
doente mental.
Para
aqueles que ainda têm dúvidas sobre a agenda de Trump, acreditam realmente que
a implosão óbvia do Imperialismo Americano no planeta é uma coincidência? Ainda
acreditam que é devido à influência russa nas eleições de 2016 que a CIA, o
FBI, todos os medias, o Congresso Americano, a Reserva Federal, o Partido
Democrata e a metade belicista dos republicanos estão a trabalhar contra ele e que
estão até a tentar destituí-lo? Como a maioria das coisas que saem na
comunicação mediática, a realidade é exactamente o oposto do que vos estão a
dizer: Trump pode ser o homem mais dedicado que pôs os pés na Sala Oval. E
certamente o mais ambicioso e o mais politicamente incorrecto.
Conclusão
O
mundo mudará drasticamente entre 2020 e 2024. O segundo e último mandato de
Trump coincide com o último mandato de Putin como Presidente da Rússia. Pode
nunca haver outra coincidência como esta, durante muito tempo, e ambos sabem
que é agora ou talvez nunca. Juntos, eles têm de acabar com a NATO, com o sistema Swift e
a União Europeia deve desmoronar. O terrorismo e o aquecimento global antropogénico
saltarão no vórtice e desaparecerão com os seus criadores. Trump terá que
drenar o pântano, na CIA e no Pentágono, e tem de nacionalizar a Reserva
Federal. Junto com Xi e Modi, poderiam pôr um fim ao sector bancário privado
nos assuntos públicos, ao recusar-se a pagar um único centavo das suas dívidas
e redefinir a economia mundial mudando para as moedas nacionais produzidas
pelos governos, pois os bancos privados cairão com um efeito dominó, sem mais
servos do tipo Obama para salvá-los à vossa custa. Logo que estas medidas sejam
efectivadas, paz e prosperidade insuperáveis podem
percorrer o planeta, pois os nossos impostos serão aplicados no desenvolvimento
dos nossos países,
em vez de comprar equipamentos militares inúteis e pagar juros de empréstimos
de banqueiros que, sobretudo, nem sequer tinham dinheiro.
Se
ainda não compreendem Donald Trump depois de ler o texto acima, é inútil. Ou
vocês podem ser Trudeau, Macron, Guaido ou qualquer outro idiota útil,
desconhecedor de que o tapete sob os seus pés já se escapuliu.
Tradutora: Maria Luísa de Vasconcellos
Email: luisavasconcellos2012@gmail.com
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